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Semanário | Sexta-Feira | 21 de Julho de 2017 | Ano X | N.º 342
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Director: Fernando Borges
DR
festas
de fernão ferro
Museu Marítimo de AquaSplash Seixal
Sesimbra
Museu Marítimo de Sesimbra
vence prémios a nível nacional.
Vereador José Polido esteve presente na cerimónia que decorreu
no Museu Soares dos Reis, no
Porto.
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PÁG. 2 e 3
Entrevista
Abertura do parque de diversões
sazonal adiada por atrasos nos
equipamentos. Dia 26 de Julho é
o novo dia marcado para a abertura.
Jorge Avezedo, Maestro da banda
da Sociedade Filarmónica Democrática Timbre Seixalense, é o entrevistado desta edição.
Pág. 7
Pág. 12
REPORTAGEM
2
Festas populares de fern
Celino Cunha Vieira
Carlos Reis, Presidente da Junta de Freguesia, fala-nos um pouco sobre as Festas.
editorial
Lançamos hoje um passatempo que
irá possibilitar a seis dos nossos leitores
ganharem uma entrada permanente
na Festa do Avante que se irá realizar
de 1 a 3 de Setembro no magnífico
espaço da Quinta da Atalaia. Só
têm que enviar fotos de edições
anteriores e muito gostaríamos que nos
aparecessem algumas dos primeiros
anos da realização da Festa na antiga
FIL, em Monsanto ou em Loures, pois
são documentos de carácter histórico e
de muita importância para as gerações
que as viveram nessas épocas tão
conturbadas e de muitas incertezas
no pós 25 de Abril. Hoje a Festa tem
um cariz menos político, apresentando
uma programação cada vez mais
cultural e onde é ponto de encontro
anual não só para comunistas como
também para todos aqueles que sem
complexos ideológicos têm por hábito
frequentá-la.
É como muita expectativa que
se aguarda a inauguração do “Aqua
Splash Seixal” já que é apresentado
pela primeira vez em Portugal e numa
região tão escassa de equipamentos
deste género. Quem se lembra ainda
do parque que existia no Restelo em
Lisboa ou no da Costa da Caparica
em Almada? Razões de vária ordem
acabaram por encerrar, não voltando
a existir nada semelhante em toda a
zona metropolitana. Esperemos que
este, embora sazonal, venha para a ter
um grande sucesso e que nos próximos
anos possamos voltar a tê-lo aqui no
concelho ou num concelho limítrofe.
Na próxima semana temos as
festas de Fernão Ferro e para além
das actividades normais deste tipo de
eventos a que o Presidente da Junta se
refere, não quero deixar de destacar
a garraiada tão ao agrado de alguns
e tão contestada por outros. É um
tema sempre polémico e que suscita
opiniões tão antagónicas como por
vezes de completo desconhecimento de
parte a parte, levando a radicalizações
que sempre são de evitar para que
tudo decorra sem qualquer incidente
a não ser o de algumas marradas nos
valentões que se imaginam autênticos
“diestros en traje de luces” numa
qualquer monumental apinhada de
aficionados e a tourear um animal em
pontas. Esperemos que ninguém se
magoe e que estas festas sejam vividas
com alegria e em são convívio.
Director: Fernando Borges - CP1608
Registo do título: 125282
Depósito Legal: N.º 267646/07
Contribuinte N.º 194 065 499
Propriedade e Editor: Ângela Rosa
tendo em conta que é o modelo que está
aprovado e bem aceite pela população
em geral e por aqueles que a visitam.
Apesar disso, este ano, introduzimos um
apontamento mais "radical" através da
As festas de Fernão Ferro são conhecidas montagem de uma parede de escalada com
como as mais Populares do Concelho, 8 metros de altura, seguida de um slide
exactamente pelas características do
espaço - zona de pinheiros, recinto vedado
cuja segurança do espaço é garantido por
militares da GNR e por uma equipa de
segurança privada, casas de banho com
todas as condições incluindo para pessoas
com mobilidade reduzida, variedade
gastronómica muito interessante desde o
bolo do caco e as espetadas da Madeira,
para além do choco frito, das entremeadas
e dos couratos que por norma são
acompanhas com as melhores imperiais
do distrito de Setúbal. Para concluir,
podemos optar pelas ginjinhas ou até
pelas caipirinhas, podendo as pessoas
continuar a contar com um ambiente
familiar e de convívio, onde reina a
diversão a partilha e a amizade.
O que podemos esperar este ano
das Festas Populares de Fernão Ferro
que têm o seu início marcado para o
próximo dia 26?
Quais as novidades que temos para que atravessa a zona dos divertimentos
este ano?
infantis.
Em equipa que ganha não mexe
Considera que as Festas de Fernão
(sorrisos). O estilo das festas vai manter-se Ferro são o parente pobre das festas
Administração, Redacção
e Publicidade
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Facebook: Comércio do Seixal e Sesimbra
populares do concelho, como alguns
dizem?
Penso que poderíamos ter mais algum
apoio por parte do município. Só para
se ter uma ideia, a Junta tem que pagar
à Câmara para poder realizar as festas
populares de Fernão Ferro. Eu já sugeri
a isenção do pagamento dessas taxas e já
era uma ajuda.
É claro que as Freguesias mais centrais
em relação à sede de concelho são sempre
as mais beneficiadas quer nos apoios
logísticos quer nos apoios financeiros.
Sem esse apoio é-nos completamente
impossível fazermos um programa com
artistas do mesmo nível que se vê nas
outras festas populares.
Nós temos que trabalhar com a prata
da casa (e ainda bem que é assim) dando a
oportunidade ao Movimento Associativo
de mostrar à população o que de bom se
faz “cá dentro" no âmbito da cultura e do
desporto.
Para além disto, mantém-se a
tradicional participação do Movimento
Associativo através dos bares, numa
actividade que constitui uma fonte de
financiamento para fazer face aos seus
investimentos nas instalações e em
material desportivo, apesar da Junta de
Freguesia garantir uma parte desse apoio,
mas já é uma boa ajuda.
Existe alguma possibilidade para as
melhorar no futuro?
Tal como referi anteriormente, as
Festas Populares de Fernão Ferro são
umas festas familiares onde se encontram
os amigos que não se vêem durante o ano,
pois alguns estão emigrados e só nesta
altura gozam das suas merecidas férias na
nossa freguesia.
Pessoalmente eu aprecio muito o
formato que está instituído, contudo
não quer dizer que, desde que estejam
garantidas a satisfação das nossas
responsabilidade
e
competências
Director Adjunto: Celino Cunha Vieira TE1218
Directora Comercial: Ângela Rosa
Paginação: Sofia Rosa
Repórter: Fernando Soares Reis CP6261
Colaboradores: Adriana Marçal, Agostinho António Cunha,
Alvaro Giesta, ANIVET - Consultório Veterinário, Dário Codinha,
Fernando Fitas CP2760, Hugo Manuelito, José Henriques, José
Lourenço, João Araújo, Jorge Neves, José Mantas, José Sarmento,
Maria Vitória Afonso, Maria Susana Mexia, Mário Barradas, Miguel
Boieiro, Paulo Nascimento, Paulo Silva, Pinhal Dias, Rúben Lopes,
Rui Hélder Feio, Vitor Sarmento.
Impressão: Funchalense - Empresa Gráfica, S.A.
Tiragem: 15.000 exemplares
O «Comércio» não se responsabiliza nem pode ser responsabilizado pelos
artigos assinados pelos colaboradores. Todo o conteúdo dos mesmos é da
inteira responsabilidade dos respectivos autores.
CSS | 21 de Julho de 2017
3
não ferro
relativamente ao serviço publico que
prestamos à comunidade, não possamos
pensar em alterar este formato num
futuro, mas alterações que serão sempre
muito equilibradas, uma vez que se está a
falar de dinheiro dos contribuintes.
Em colaboração com a “Festa do
Avante” lançamos hoje um passatempo
dirigido a todos aqueles que gostam de
fotografia e que têm nos seus arquivos
algumas imagens de edições anteriores.
Os participantes podem enviar até ao
Agosto, considerando-se o número de
“gosto” atribuído a cada uma para a
selecção das três fotos mais votadas.
As outras três serão escolhidas por
um representante do “Comércio”, um
representante da Festa do Avante e por
dia 31 de Julho as fotos que desejarem
em formato digital e que sejam da sua
autoria para o mail: comerciodoseixal@
gmail.com e tacitamente autorizam a
publicação das mesmas com o respectivo
nome do autor.
Todos os trabalhos recebidos serão
publicados na página do Facebook do
“Comércio” no dia 1 de Agosto, podendo
ser votadas até às 24 horas do dia 6 de
um fotógrafo profissional.
A cada autor das seis fotos
seleccionadas, será atribuída uma
“Entrada Permanente” para a Festa
do Avante que se realiza de 1 a 3
de Setembro e a sua entrega será
efectuada até ao dia 9 de Agosto, sendo
publicadas as seis fotos vencedoras na
edição do “Comércio” do dia 11 de
Agosto.
iluminação nocturna, garantindo assim a
sua utilização por parte da população e de
quem nos visita.
Para terminar, quer deixar alguma
mensagem?
Este ano, por exemplo, uma vez que as
A Junta de Freguesia de Fernão Ferro
obras do parque Infantil e do Parque de deseja a todos umas boas Festas Populares
Merendas já estão concluídas, integramos esperando que sejam cinco dias de
esta zona como fazendo parte do recinto diversão e de convívio.
das festas aumentando desta forma a
oferta em termos de espaço e de zona de
divertimentos.
Este local irá estar dotado com
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PASSATEMPO DE FOTOGRAFIA
SEIS FOTOS - SEIS EP´s
Cultura
CSS | 21 de Julho de 2017
4
Histórias Associativas (18)*
o vozeiro
Rui Hélder Feio
Um filarmónico que dedicou
toda a sua vida à União
“A Banda não tinha
mãos a medir“
DIVÓRCIO
Ao longo do tempo as relações entre pessoas levou à instituição do casamento.
Trata-se de um contrato entre duas pessoas que tinha como princípio a constituição
de uma família. Até ao século XIX, o casamento era visto nas sociedades ocidentais
meramente como um acordo comercial entre
duas famílias sem que os dois intervenientes
tivessem muito voto na matéria. O romantismo veio alterar esta imagem e passou-se
então a existir o conceito de casar por amor.
Até 5 de junho de 2010, o casamento era
reservado apenas a pessoas de sexo diferente,
passando a ser aceite legalmente entre pessoas do mesmo sexo, com todas as vantagens
sociais e fiscais inerentes.
Até o século XX, era comum que o casamento fosse visto quase como algo indissolúvel (embora pudesse ser anulado), não
havendo reconhecimento legal do divórcio.
Com a implantação da República, com apenas um mês de vigência desse novo sistema
politico, o divórcio passou a ser legal.
Ora, ninguém é obrigado a permanecer
vinculado a um contratopara toda a vida,
mesmo que se trate de um casamento.
Quando os casais deixam de funcionar
numa base de entendimento, não é necessário que permaneçam nessa situação indesejável.
Surge então a possibilidade do recurso ao
divórcio. Este pode ser de comum acordo,
felizmente a maioria dos divórcios em Portugal, o que revela um amadurecimento da
sociedade civil, ou com recurso ao divórcio
sem consentimento do outro cônjuge.
Hoje vou abordar apenas o divórcio de
comum acordo.
Desde que não hajam crianças menores,
torna-se simples de resolver, basta recorrer
a um Solicitador ou advogado que tratará
junto da conservatória do Registo civil e do
serviço de finanças, de todo o processo com
vista à obtenção do desejado divórcio.
Primeiro através de um requerimento feito à Conservatória do Registo Civil, expõese os factos e bens comuns do casal assim
como o destino a dar-lhes, e depois através
de uma escritura de partilhas, oficializa-se as
pretensões de ambos. Deverão constar nessa escritura os bens sujeitos a registo, dando
lugar ao pagamento dos impostos inerentes.
De referir que os cidadãos, desde que de
comum acordo, também podem pessoalmente na Conservatória do Registo Civil, ou
ainda através da internet - Portal do Cidadão.
Figura
emblemática
da
União
Seixalense, Manuel da Costa Rebelo,
83 anos, vulgarmente conhecido pela
alcunha de ‘Parrana’, é um dos muitos
filarmónicos que dedicou quasí toda
a sua vida à casa que desde criança se
habituou a frequentar e onde, aliás,
começou a soletrar as primeiras notas
musicais.
Tinha doze anos quando foi para a
estante e, desde então, nunca mais
deixou a banda na qual ainda hoje
toca clarinete. Tão duradoura ligação
à estrutura mais representativa da
chamada ‘Sociedade Nova’ e os laços
de efectividade que por ela forjou,
levam Manuel de Costa Rebelo (que faz
questão de ser tratado de “Parrana”), a
emocionar-se logo que instado a relatar
alguns dos episódios que, ao cabo de
tantos anos, teve oportunidade de
presenciar.
O seu depoimento, é, pois, um
testemunho sentido que, a espaços,
atinge a comoção. A voz embargase-lhe, os olhos fitam-nos marejados.
Um recuar no tempo que, por vezes,
exige algumas pausas para recuperar o
fôlego, mas que não é suficiente para
lhe toldar a clareza das lembranças que
guarda acerca das inumeráveis vivências
que a vida lhe permitiu desfrutar com
várias gerações de músicos e que ora se
dispôs a partilhar com todos aqueles
que consideram as colectividades uma
escola de virtudes. humanas, cívicas e
culturais, como o devem ser todos locais
de aprendizagem e saberes.
para as despesas, não havia outra solução
que não fosse a de aguçar o engenho e
lançar mão de um ou outro pequeno
expediente que permitisse ultrapassar as
dificuldades. “Nesses casos,” confessa,
“cuidávamos de observar os locais onde
houvesse madeira que se nos afigurasse
capaz de servir os nossos intentos e
pela calada da noite transportávamola para um barracão dos escuteiros que
servia de armazém aos festejos. Um
estratagema pouco correcto, é certo.
Porém, com o dinheiro poupado na
madeira, poderíamos adquirir o resto
dos materiais de que o arraial carecia.”
Sem contar com nenhum tipo de apoios
para além dos que lhe eram dispensados
pela população e pelos associados, a
colectividade via-se ainda obrigada a
pagar à câmara uma taxa por cada grade
de bebida vendida. “No final de cada
noite,” recorda, “lá estava o fiscal junto
ao coreto da sociedade (então existente
no Largo Luís de Camões), para conferir
o número de grades de pirolitos, sumos
ou cervejas vendidas. Tratava-se, a meu
ver, de uma forma de explorar o trabalho
da colectividade, a quem nada dava para
ajudar a realizar o arraial.”
*Excertos de “Histórias
Associativas- Memórias
da Nossa Memória –
1º Volume As Filarmónicas”.
Edição Câmara Municipal do
Seixal.-2001
ROSTOS DO SEIXAL
DR
Escolha os serviços de um profissional,
contacte o Solicitador.
Envie a sua questão para:
[email protected]
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“Logo que integrei o
corpo da banda”, diz,
“ passei a andar numa
‘roda viva’, pois todos
os dias tínhamos
saídas, especialmente
no Verão, por mor
da
catadupa
de
convites que lhe eram
dirigidos, em virtude
de se tratar de uma
formação constituída
- como, aliás, sempre o foi - por um
bom naipe de músicos que executavam
um reportório diversificado e de grande
qualidade artística.”
Embora creia que o volume de
solicitações se revelava bastante
gratificante para quantos dela faziam
parte sendo, por isso, entendido com
um reconhecimento do seu valor,
não deixava, contudo, por se mostrar
desgastante. “Ele era uma noite no
Lavradio, na noite seguinte na Moita, na
outra em Palmela, em Sobral de Monte
Agraço, Pêro Pinheiro, Nazaré e por
aí fora… Levávamos semanas inteiras
nisto. Com a agravante, de, no outro
dia, termos de ir trabalhar.” Afirma.
Enquanto relembra ainda os afazeres a
que se entregava nos dias que a banda não
saía por mor da preparação dos arraiais
populares que a União organizava,
‘Parrana’ adianta que “ durante o tempo
em que eu andava
à busca de madeira
para
a
montagem
dos
arcos,
minha
mulher - membro da
comissão ‘Os Anjinhos
Enrascados’ - percorria,
de porta em porta, as
rua do Seixal vendendo
rifas, de maneira a que
se arranjasse o dinheiro
para comprar papel,
tinta e tudo o mais que
era necessário.”
Mas quando o resultado
apurado não chegava
Fernando
Fitas
Ricardo de Azevedo
Toscano (1991)
Natural de Lisboa, Ricardo Toscano
desenvolveu uma ligação com a música
desde muito cedo por intermédio do
pai, que também é músico. Aos 8 anos
começou a aprender clarinete na Sociedade
Filarmónica Operária Amorense, aos
13 entrou no Conservatório Nacional
na classe de clarinete, onde estudou
dois anos, e aos 15 ingressou na Escola
Profissional Metropolitana na classe
de clarinete de Jorge Camacho, Nuno
Gonçalves e João Ramos. Aos 16 começou
a frequentar a Escola de Jazz Luiz VillasBoas, na classe de saxofone de Desidério
Lázaro, com quem estudou dois anos. Aos
17 entra na Escola Superior de Música
de Lisboa, no regime de sobredotado.
Já teve aulas/masterclasses com: Danilo
Perez, Wynton Marsalis, Greg Osby, João
Moreira, Pedro Moreira, Miguel Zenon,
Aaron Goldberg, Kurt Rosenwinkel, Joe
Lovano, Ben Street, George Garzone e
muitos outros. Ricardo Toscano é um
conceituado músico de jazz tocando com:
Nelson Cascais, André Fernandes, Óscar
Graça, Júlio Resende, Afonso Pais, Bruno
Pedroso, João Moreira, Carlos Barretto,
Alexandre Frazão, etc. Em 2011 formou o
Ricardo Toscano 4teto com André Santos,
João Hasselberg e João Pereira, formação
que ganhou a 25ª edição do Prémio Jovens
Músicos na categoria de Jazz.
Em 2011 teve também o privilégio de
participar no disco Os fados e as canções
do Alvim do grande mestre Fernando
Alvim.
Colaborou com artistas como Fafá de
Belém, Carlos do Carmo, Camané, Rui
Veloso, António Zambujo, Carminho,
Amélia Muge, Cristina Branco e outros.
Conta com muitas participações
em discos, tanto na área do jazz como
noutras. O seu mais recente projecto é em
quarteto com João Pedro Coelho, Romeu
Tristão e João Pereira.
Mário Barradas
cultura
CSS | 21 de Julho de 2017
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Museu Marítimo de Sesimbra
vence prémios
forte incentivo para que a Câmara
Municipal continue o trabalho de
requalificação do património que tem
sido feito nos últimos anos, e de que
são exemplo mais recentes a Fortaleza
de Santiago, a Casa da Água, a Casa
do Bispo ou a Moagem de Sampaio,
e a dinamização de um serviço
educativo que tem levado centenas de
crianças e jovens a contactarem, desde
cedo, com a história do município”.
A cerimónia de entrega dos prémios
Pouco mais de um ano após ter
aberto ao público, o Museu Marítimo
de Sesimbra foi finalista do Prémio
Museu Português do Ano 2017,
atribuído pela Associação Portuguesa
de Museologia, tendo recebido
também uma menção honrosa, o
prémio Serviço Extensão Cultural/
Serviço Educativo e o prémio
Aplicação de Gestão e Multimédia.
Estes três prémios, conquistados entre
132 candidaturas de 50 entidades,
Publicidade
confirmam a excelência do Museu de
Sesimbra, e o colocam-no ao nível dos
melhores do país.
Na nota publicada pela Câmara
Municipal de Sesimbra, pode lerse que “o reconhecimento é a
merecida recompensa para a equipa
que implementou este projeto mas
também para toda a comunidade
piscatória sesimbrense que se envolveu
na «construção» do seu Museu desde
a primeira hora. É também um
decorreu no decorreu no Museu
Soares dos Reis, no Porto, e estiveram
presentes o vereador José Polido e
vários técnicos municipais. O Museu
Marítimo de Sesimbra assinalou,
no dia 31 de maio, o seu primeiro
aniversário e recebeu, neste primeiro
ano, perto de dez mil visitas, sendo a
grande maioria deles turistas.
sociedade
CSS | 21 de Julho de 2017
6
Opinião
Dra. Ana Pedro
Presidente da Associação
Portuguesa para o Estudo
da Dor
COMEMORAÇÃO DO 8.º ANIVERSÁRIO
DA ASSOCIAÇÃO DE REFORMADOS,
PENSIONISTAS E IDOSOS DO CASAL MARCO
E se a dor escolhesse
idades?
Dia dos Avós assinala-se a 26 de julho
A dor crónica é comum no idoso e tem
um impacto significativo na sua qualidade
de vida e dos seus familiares. De acordo com
a Direção-Geral da Saúde, a dor crónica
moderada a intensa afeta 83 por cento dos
idosos institucionalizados em lar e 50 por
cento dos idosos que vivem na comunidade.
Estas percentagens estão relacionadas com
a elevada prevalência de algumas patologias
nesta faixa etária, nomeadamente a patologia
degenerativa da coluna, osteoartrose, cancro,
AVC, entre outras. Numa fase em que os avós
assumem um papel fundamental na educação
dos netos, algumas reações podem ser sinal
de dor no idoso. É frequente o idoso assumir
algumas mudanças comportamentais quando
existe a presença de dor. Não falar com os
netos, deixar de interagir e/ou participar nas
suas brincadeiras ou até evitar estar com os
netos podem ser um sinal de dor nesta faixa
etária. Nestes casos, o regresso à interação com
os netos e a disponibilidade para participar
nas suas brincadeiras podem representar uma
recuperação da sua qualidade de vida. A dor é
uma experiência subjetiva, muitas vezes difícil
de descrever por parte do doente. Deste modo,
a sua avaliação deve ser um processo rigoroso e
exigente envolvendo o próprio, o profissional
de saúde e, em alguns casos, os familiares/
cuidadores. No caso do idoso, a avaliação da dor
pode tornar-se uma verdadeira batalha, quando
as dificuldades de comunicação se interpõem,
muitas vezes causadas por patologias como
a demência, entre outras. Nestas situações, o
cuidador assume um papel fundamental e o
seu testemunho pode ser a chave para a correta
avaliação da dor do doente. Quando não
existem barreiras na comunicação, o processo
remete para uma escala de autoavaliação da
dor que é complementada pela história clínica
detalhada do doente, um exame objetivo
rigoroso, exames complementares e uma
avaliação biopsicossocial. O profissional de
saúde deve identificar a presença de dor no
idoso em todos os contextos, seja em consulta,
urgência ou internamento. Deve, igualmente,
avaliar a dor por rotina, considerando que
o idoso pode não a manifestar. Por vezes, os
idosos utilizam expressões como “formigueiro”
e outras para exprimir as sensações dolorosas,
exigindo do profissional de saúde uma atenção
redobrada a todo o discurso do doente, que é
passível de ele próprio ser indicativo de dor,
embora o doente não o identifique como
tal.. Se o idoso colaborar deve utilizar-se a
escala numérica ou qualitativa, recorrendo
sempre à observação completa do doente,
principalmente quando a comunicação se
assume como um obstáculo. Estes são alguns
métodos utilizados pelos profissionais de
saúde para identificar a presença de dor no
idoso. Com o intuito de controlar a dor,
melhorar a capacidade funcional e a qualidade
de vida do idoso, deve dar-se preferência aos
tratamentos não farmacológicos, associados
a medicamentos sempre que necessário.
Entre as terapêuticas não farmacológicas
encontramos o exercício, que deve ser adaptado
a cada caso, a aplicação local de calor ou
frio, a massagem realizada por profissionais,
a diatermia (produção de calor através de
corrente elétrica) e ultrassons, a imobilização
temporária, a cirurgia, a estimulação elétrica
nervosa transcutânea, a formação do doente e
cuidador, a aplicação de estratégia cognitivas
individuais ou em grupo e a promoção da
distração do doente através de técnicas como a
música ou a leitura. No que refere à terapêutica
farmacológica, os analgésicos continuam
a assumir-se como preferenciais. As doses
devem ser ajustadas, considerando a patologia
associada, vulnerabilidade e fragilidade do
idoso, de forma a otimizar o controlo da dor e
minimizar os efeitos secundários.
Foi no passado dia oito de Julho que
se comemorou o oitavo aniversário da
Associação de Reformados do Casal do
Marco.
Este evento realizou-se no jardim perto
das instalações da Associação e revestiuse de pompa e circunstância, muita
solidariedade e muito calor humano.
Iniciou-se perto das quinze horas e na
mesa de honra esteve como moderador
Manuel Amaral presidente da Assembleiageral da Associação.
A sessão teve início com a actuação
do grupo “Cantares de Amigo”, o grupo
pertencente à Associação, que interpretou
o respectivo hino e algumas canções
tradicionais.
Seguidamente teve lugar a actuação do
Grupo de Cavaquinhos e Bandolins da
Unisseixal dirigido pelo professor Mário
Fortuna. Este grupo já muito treinado
e bem afinado cantou além de outras,
as canções: Lírio Roxo, Moreninha
Alentejana, Aldeia da Luz e Cielito Mio.
O Grupo da casa
também esteve com muita
afinação e muita sintonia.
Seguiu-se então a sessão
solene.
A abrir, Domingos
Costa,
presidente
da
Associação, congratulouse com a evolução que
a Associação tem tido e
falou também do apoio
da autarquia e o apoio
e
solidariedade
das
associações de reformados
das outras freguesias do
concelho nomeadamente
de Miratejo, Amora, Paio
Pires e Corroios.
Por fim todas estas associações com
representantes presentes se dirigiram ao
palco para apresentar cumprimentos e
oferecer uma simbólica lembrança como
presente de aniversário.
Todos os representantes da mesa
usaram da palavra para felicitar a
Associação pela dinâmica imprimida
e objectivos alcançados como sendo a
futura construção da residência para a
Associação.
Elementos da mesa: Rita Salema
presidente da Associação de Reformados
de Setúbal, António Santos presidente
da União de Freguesias, Manuel Amaral
moderador da sessão, Domingos Costa
presidente da Associação de Reformados
do Casal do Marco, Fernando de Sousa
- freguesia de Paio Pires e Francisco de
Almeida.
António Santos frisou que num
concelho de Abril é notória a solidariedade
entre as várias associações de reformados
e a prova é que estão aqui presentes na
celebração deste aniversário.
As comemorações encerraram com
chave de ouro com a actuação de
António Pontes cantor letrista e músico
de prestígio, muito conhecido entre nós.
Com ele actuou também Carlos Silva.
Maria Vitória Afonso
REGRAS, ROTINAS E HÁBITOS
Quando não tem esta organização
do espaço e contextos envolvente, irá ter
dificuldades ao nível da responsabilidade,
organização, capacidade de autonomia ou
planeamento antecipatório de tarefas ou
actividades.
Obviamente que o amor incondicional
por parte dos pais ou adultos responsáveis
é o primeiro ingrediente na educação,
pois permite que este amor firme potencie
todas as outras áreas: rotinas e escola;
mas a par das regras (inclui as rotinas e
hábitos) esse amor não se torna essencial
As crianças e principalmente os pois cai na permissividade.
adolescentes, têm alguma dificuldade em
aceitar regras, rotinas e hábitos, sendo a
No contexto familiar é importante
maior lacuna cumpri-los sem ripostar. existir horário para dormir (assegurando o
Mas os estudos e a voz da experiência número de horas suficiente a cada criança
dizem-nos que as rotinas são reparadoras, ou adolescente), de refeições, deescola/
pois permitem a reorganização.
ocupação, actividades extracurriculares,
tempo de lazer, colaboração nas tarefas
Tal como as regras nos transmitem domésticas (adequadas á faixa etária de
segurança, boas relações interpessoais, cada criança, podendo-se englobar aqui
protecção, autodisciplina, resistência á o arrumar os seus brinquedos) e tempo
frustração, gestão do tempo, potenciando de estar com os pais, amigos e restante
as capacidades cognitivas e afectivas. família.
Por exemplo, uma criança sem horários
para as suas actividades de vida diária
As rotinas tornam-se ainda mais
dificilmente se conseguirá organizar, seja importantes quanto maior o número de
interna (estabilidade emocional) como crianças ou jovens, assim em instituições
externamente (gestão do seu tempo: entre de acolhimento de infância e juventude,
obrigações e hobbies).
as rotinas tornam-se uma prioridade, por
duas razões; pela função reparadora e pela
necessidade de maior organização face
ao número de menores. Muita deve ser
a curiosidade de como funcionam estas
casas, mas lamento informar-vos que
felizmente funcionam como qualquer das
vossas casas, porém com mais crianças e
jovens.
Com toda a certeza que estas mesmas
estarão de portas abertas ao mundo, seja
pela partilha como pela transmissão de
conhecimentos técnicos, educativos ou
outros.
Como mensagem final, recomendo a
reflexão sobre as suas práticas educativas,
de forma a melhorar as mesmas para que
o seu filho seja um adulto responsável e
com bons valores.
José Mantas
sociedade
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Universo Paralelo
AQUASPLASH SEIXAL ABRE DIA 26 DE JULHO
Dário S. Cardina
Codinha
São de Humanos, senhor
Contínuo a achar o sinal de "proibido cães",
nas praias públicas, um empurrar com a barriga a
responsabilidade das pessoas e a imputação da culpa
do lixo das praias a um animal. Recentemente fui a
uma praia com esse sinal e sabem o que vi? Um cão a
banhar-se no mar. E vi lixo, muito lixo. Vi beatas de
cigarros, cotonetes, paus de gelado e vidros deixados,
claro está, por cães. Será? O cão não parecia estar com ar
de culpado, pelo contrário, até estava muito tranquilo
à espera das ondas… mas nunca se sabe. Os cães, ao
contrário do que muita gente acha, são racionais. Uma
praia, para ser proibida a cães sê-lo-á pelos cocós que
estes produzem. Duvido que um cão seja impedido de
ir a uma praia por ladrar. Para isso impediriam músicas
foleiras e alguns vendedores. Uma vez proibida a praia
pública a um cão por dejectos, esta deverá, também, a
crianças uma vez que a marca deixada por crianças e
cães é semelhante, mas as crianças deixam, ainda, um
rasto de guloseimas. Um dono de um cão que ande na
via pública terá de ter especial atenção ao dejectos do
canídeo para o poder apanhar. Até aqui tudo bem. E na
praia não terão de ter o mesmo cuidado? Sim, mas os
donos são permitidos e os cães não. As praias públicas
são para todos, mas todos têm de mantê-la agradável,
sem colocar as culpas nos cães, os que não depositam
lixo. Eu já tive de limpar dejectos das minhas cadelas
e da minha filha, Isto porque uma criança pequena
e um cão, numa praia, são potenciais produtores de
biomassa livre. Sempre que eu levar um cão e a minha
filha a ver o mar, alguém me poderá apontar o dedo:
"de quem é este cocó?". Eu, naquele instante, olho
tranquilamente para as ondas do mar, para um pau de
gelado, para uma garrafa de vidro, para um cotonete
e para duas beatas de cigarro e responderei que os
dejectos "são de humanos, senhor. São de humanos".
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A abertura do AquaSplash Seixal,
que estava marcada para a passada 4ª.
Feira dia 19 de Julho foi adiada para
a próxima semana dia 26 de Julho. A
Cofina Eventos e a Câmara Municipal
do Seixal, organizadores do AquaSplash
Seixal, informam no sítio oficial que
"a chegada e afinação de alguns dos
equipamentos exigiu-nos um maior
investimento de tempo. Contamos com a
vossa compreensão".
Pode ler-se ainda que o AquaSplash
Seixal “está a trabalhar para todos os que
gostam de se divertir na água, dos mais
pequenos aos mais crescidos". A partir
do próximo dia 26, o AquaSplash Seixal
entra em funcionamento, oferecendo
"as melhores condições para poderem
aproveitar o verão com os amigos e a
família".
Acompanhe todas as novidades na
página de Facebook do parque.
Esta é a primeira vez em Portugal
que é apresentado um parque aquático
sazonal com atrações divertidas, cheio de
animação na água. O parque terá quatro
áreas principais: Kids, Lounge, Street
Food e AquaFun.
Na área Kids está disponível um
SplashPad, uma área colorida onde as
crianças podem brincar nos escorregas,
jatos de água, chuveiros, minipiscinas,
tubos insufláveis e passeios de barco.
Mas também há divertimento fora de
água com corrida de obstáculos, futebol
e outras atividades.
O parque tem ainda duas grandes
piscinas que são a atração da área AquaFun,
uma para nadar, outra de pura diversão.
Na piscina da diversão, a chamada
Piscina Fun, há obstáculos insufláveis
e jogos com alguma competição, bem
como bolas gigantes para toda a família,
que rodam sobre a água. Tem ainda três
slides aquáticos juntam velocidade e
diversão a este cenário. Possui uma zona
Lounge para toda a família, com espaço
para descanso com sombra, música e
animação. Uma oferta gastronómica
variada poderá ser encontrada na área de
Street Food, onde não faltam modernas
rulotes com comida e bebida. De referir
que existe um plano de segurança
ajustado ao recinto e a presença constante
de monitores e nadadores-salvadores em
todo o espaço.
O AquaSplash Seixal funciona todos os
dias das 10 às 20 horas. Os bilhetes estarão
brevemente à venda em Blueticket.pt e no
local do evento.
Durante a semana:
Criança dos 2 ao 12 anos
- 6 euros
Adulto
- 9 euros
Estudantes e Maiores de 65 anos
- 8 euros
Pack Família A
(2 adultos + 2 crianças)
- 26 euros
Pack Família B
(1 adulto + 1 criança)
- 13 euros
Fim de semana:
Criança dos 2 ao 12 anos
- 8 euros
Adulto
- 12 euros
Estudantes e Maiores de 65 anos
- 11 euros
Pack Família A
(2 adultos + 2 crianças)
- 36 euros
Pack Família B
(1 adulto + 1 criança)
- 18 euros
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Saúde
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Susana Alves e Vanda Pinto
Técnicas de Saúde Ambiental
USP HIGEIA
ACES Almada-Seixal
Resíduos nos Festivais
Estão aí os Festivais de Verão e com
eles vêm associados alguns problemas
ambientais, nomeadamente o excesso de
resíduos produzidos.
A pegada ecológica de um
"festivaleiro" é elevada. Num grande
festival em Portugal a água consumida
seria suficiente para encher quatro
piscinas olímpicas, o combustível gasto
permitiria 5500 viagens de autocarro
entre Lisboa e o Porto, os resíduos
produzidos encheriam 200 camiões
de lixo e as emissões de Dióxido de
Carbono equivaleriam a 850 viagens de
avião entre Lisboa e o Porto.
A melhor maneira de lidar com os
resíduos que se produzem num evento
é planear desde o começo o que será
feito com eles,promovendo eventos
sustentáveis, o que tem impacto positivo
noespetador, nas entidades promotoras e
também na comunidade.
Para mitigar o desperdício e a
produção excessiva de resíduos, alguns
festivais promovem já um conjunto de
boas práticas ambientais: cada espetador
adquire um copo reutilizável durante o
festival, sempre que queira uma bebida,
todos os restaurantes usam material
biodegradável, é incentivada a criação
de composto com restos de comida e
também o reaproveitamento do óleo
vegetal. É promovida a distribuição
de brindes em material reciclável e
a utilização de meios de informação
digital. A nível do recinto a reutilização
deinfraestruturas de edições passadas
e de outros eventos realizados pela
organizaçãoé também uma boa prática
ambiental.
É preciso reduzir. Sempre que possível,
optar por materiais recicláveis e tentar
reutilizar o que pode ser reutilizado.
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Maracujá
A fala com que hoje nos expressamos tem
evoluído ao longo dos tempos e prossegue
a sua evolução porque recebeu e continua
a receber influências de outros idiomas de
várias partes do mundo. Embora a matriz
gramatical da língua portuguesa seja o
antigo latim, são muitos os topónimos
e as palavras provenientes dos povos da
Índia, da China, da África, do Brasil, a
par de galicismos e anglicanismos que
atualmente enxameiam o nosso linguajar
quotidiano. Outrossim, o português,
que no século XVI era a língua franca
das terras limítrofes do Oceano Índico
e do Sudoeste do Pacífico, introduziu
vocábulos no indonésio, no malaio, no
cingalês, no hindi, no concani, no tétum,
no chinês, no japonês e até no coreano.
Vem isto a propósito do termo
“maracujá”, cuja proveniência deriva do
tupi-guarani, falado em terras de Vera
Cruz. O seu significado é, mais ou menos,
“fruta contida numa vasilha constituída
pela sua própria casca”. Nada de mais
certo e concreto.
Todavia, na maior parte das línguas
europeias o maracujá é designado por
fruto-da-paixão ou martírio. Porquê?
Ora porque os missionários jesuítas na
sua ânsia de converterem os ameríndios,
relacionaram a flor do maracujá com o
episódio bíblico da paixão de Cristo. Lá
está a proeminente cor roxa, os filamentos
que simbolizam a coroa de espinhos, os
três pistilos que fazem lembrar os três
pregos utilizados na crucificação e os cinco
estames que vêm mesmo a calhar para as
cinco chagas de Cristo. As pétalas são
apenas dez, mas o problema resolveu-se.
Elas representam dez dos doze apóstolos,
visto que o Judas ficou de fora por razões
óbvias e também o Pedro, visto que, por
três vezes, negou o seu Senhor.
E pronto, a história resultou. Chegaram
mais indígenas ao Reino de Deus e o nome
científico da planta passou a ser Passiflora
edulis. Até a respetiva família botânica
ficou cristianizada com a designação de
Passifloraceae. Só alguns é que insistiram
no nome de maracujá que, para nós
pecadores, nos parece muito mais sonante
e significativo.
A família das Passifloraceae tem perto
de quatrocentas espécies, havendo vastas
dezenas com frutos comestíveis. Embora
de proveniência tropical, algumas espécies
dão-se bem no continente português se
não houver geadas. Os maracujás mais
suculentos são, no entanto, os produzidos
nos arquipélagos da Madeira e dos Açores
onde servem de base a afamados doces e
licores.
O maracujá é uma trepadeira com
gavinhas espiraladas que chega a atingir
nove metros de extensão. É provido
de folhas trilobadas ou lobadas com
bordadura serrilhada, alternas, verdeescuras, lisas e perenes. As flores são lindas
e despertam a paixão como já acima foi
descrito. Os frutos formam bagas ovais
ou arredondadas que podem ir até aos
10 cm de diâmetro. A polpa, gelatinosa
e sumarenta, contém numerosas sementes
negras, pouco rijas, que se mastigam
facilmente. A casca, que é coriácea, pode
ser amarela, laranja, vermelha, castanha,
ou púrpura, conforme a espécie.
Já há quem plante e comercialize
maracujazeiros no nosso País devido
ao crescente valor comercial dos frutos.
Eles precisam de calor e de solos leves,
bem drenados e profundos, embora o seu
Miguel Boieiro
Há quem recomende o maracujá como
tratamento coadjuvante para diminuir a
frequência das crises de epilepsia.
Dado que também tem propriedades
analgésicas e hipotensoras, pode ajudar
nos casos de espasmos, enxaquecas,
cólicas e hipertensão arterial.
O Dr. Lyon de Castro na sua “Medicina
Vegetal”, para além da tisana e do extrato
fluido que tem uma significativa atividade
anti-inflamatória e antioxidante, privilegia
igualmente a tintura com a toma de, pelo
menos, quarenta gotas diariamente.
Mas para este “cronista”, a melhor
forma de apreciar o maracujá, é cortá-lo
DR
Artigo
raizame seja superficial.
O
maracujá
possui
pectinas,
flavonóides, provitamina A, vitamina
C e diversos ácidos orgânicos. Em
pequeníssimas
quantidades
foram
também detetados alcalóides (ácido
cianídrico) principalmente nas folhas.
A infusão das folhas e das flores (30
g para 1 litro de água) é indicada para
combater a ansiedade, o nervosismo e a
insónia pelas suas propriedades sedativas,
antiespasmódicas e soporíferas. É
também utilizada para as chamadas curas
de desabituação no tocante ao álcool e às
drogas, incluindo o tabagismo, mediante
vigilância médica.
ao meio e, com uma colherzinha, tragar
a sua polpa doce e levemente ácida, de
refinado e inconfundível sabor. Quando
assim penso, a minha mente voa para Riodos-Cedros (Santa Catarina), onde com
bons amigos brasileiros, companheiros
de ideal, degustei com prazer robustos
maracujás, muito maiores do que os
raquíticos que por cá abundam.
Uma referência final ao óleo das
sementes que tem aplicações na
cosmética, especialmente em cremes,
loções, sabonetes, etc.
GASTRONOMIA
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RECEITA:
DR
Rolinhos de Massa Folhada com Mousse de Trufas
Preparação:
• Cortar a massa folhada pela metade.
• Cobrir uma das partes com a mousse
e cobrir com a outra metade de massa
folhada.
• Cortar em tiras e torcer a massa
formando um rolinho.
• Pincelar com a gema batida e polvilhar
com sementes de sésamo.
• Assar no forno a 180°C por
aproximadamente 20 minutos ou até
dourar.
www.entrecolheradas.com
by Paula Bollinger
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Ingredientes:
Ingredientes:
• 1 pacote de massa folhada
retangular
• 100g de mousse de trufas
• 1 gema
• Sementes de Sésamo q.b.
ENTREVISTA
CSS | 21 de Julho de 2017
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"A minha aprendizagem maior como
maestro tem sido com os músicos"
É natural da Amora e está à frente da Banda da Sociedade Filarmónica Democrática Timbre Seixalense há 16 anos. Jorge Azevedo, Maestro da banda
Sociedade Filarmónica Democrática Timbre Seixalense, aceitou o nosso convite para uma entrevista onde nos revela o seu percurso enquanto músico
e maestro, bem como o balanço que faz dos 16 anos de direcção da banda.
tanto da filarmónica na Amora como no
Seixal onde já estou há alguns anos, têm
sido eles que me têm ensinado também,
eu tenho ajudado a banda mas sinto que
os músicos me têm ajudado também a
crescer.
CSS: Dirige a banda da Sociedade
Filarmónica Democrática Timbre
Seixalense há 16 anos. Olhando para
trás, qual é o balanço que pode fazer?
Comércio do Seixal e Sesimbra: Antes
do maestro e do seu irmão, nenhum dos
vossos familiares era ligado à música,
como surgiu essa paixão?
Jorge Azevedo: A paixão pela música
aconteceu sempre desde muito pequenino,
na escola primária já era o cantor da
turma e sempre houve aquela intuição
para a música. Mais tarde a Filarmónica
Operária Amorense, - só havia duas
coisas na Amora, era a Filarmónica ou o
Amora Futebol Clube, e então nós fomos
para a música - a banda estava em fase
de construção, estava menos boa, e foi
aí que começámos eu e o meu irmão. E
depois atrás de nós veio uma tia minha,
mais velha, saiu no mesmo dia que nós
e tocava trombone, foi também a minha
irmã mais tarde, mais uma tia e assim
sucessivamente, depois foram os filhos
e foi a partir daí que nós começámos a
gostar efectivamente da música.
Depois tive um convite do maestro
António Gonçalves - é sempre bom referir,
nunca devemos esquecer as nossas origens
e as pessoas que nos ajudaram - que nos
indicou a mim e a mais alguns colegas
da minha idade que havia uma banda
militar que era onde ele fazia serviço no
exército, se nós estávamos interessados em
ir, nós acabámos por ir tentar e a partir
dos 17 anos de idade a coisa acontece
naturalmente. Fomos para a banda
militar e a partir daí começou a carreira
profissional.
CSS: Para um miúdo que vai com 17
anos para a tropa, para depois seguir
uma vida mais a sério na música, como
foi esse choque de realidades?
JA: Os tempos eram complicados,
não eram como hoje. Fazer a recruta
na serra da Carregueira em 1981 não
era propriamente “pêra doce”, era
complicado, muito complicado. Depois
tínhamos de estar ali ao lado dos homens
e como éramos miúdos e muito reparados
e muitas vezes até gozados por sermos tão
novos, queríamos estar sempre na linha
da frente, fazer sempre o melhor, isto a
nível militar. A nível da música foi um
choque pela positiva quando chegámos
à banda militar, estar habituado a uma
banda filarmónica com 30/40 músicos
e chegar a uma banda militar com 80
músicos é um choque pela positiva, há
coisas que nós reparamos que não estamos
habituados, estamos em casa a viver com
os pais e depois chegamos e o tratamento
é completamente diferente a nível militar,
a disciplina militar e a maneira como o
pessoal mais novo é tratado, mas foi
uma boa experiência e a partir daí foi só
seguir em frente e ir à procura de outros
horizontes. Fazer cursos, curso de Praças
que na altura era curso de Cabos, depois
mais tarde o curso de Sargentos, depois
o convite para a Orquestra Ligeira do
Exército que na altura não era por vaga,
era por escolha, e eu fiquei satisfeito, foi no
ano em que casei e estava na iminência de
ser colocado nos Açores como Sargento,
e fui escolhido para a Orquestra do
Exército onde fiz a minha carreira toda
praticamente.
CSS: E como passou de músico para
Maestro, como surgiu esse “amor”?
JA: Não é um propriamente um amor
porque foi uma coisa que aconteceu por
amizade. Um grande amigo, colega da
filarmónica e também colega militar que
com o falecimento do senhor António
Gonçalves aqui na banda da Amora,
foi ele que tomou conta dos destinos da
banda, ficou na direcção da banda, e
como militar também teve uma comissão
em Angola mais tarde e onde me pediu
para eu ficar a dirigir a banda até ele
voltar. Esse amigo é o Paulo Coelho, e ele
pediu-me na altura para eu ficar a dirigir a
banda até ele chegar e aconteceu por duas
vezes, aconteceu na altura em que ele foi
para Angola e aconteceu numa outra fase
em que foi fazer um curso às Caldas da
Rainha e eu fiz praticamente dois ou três
anos à frente da banda da Amora e é aí que
ganho aquele entusiasmo de lidar com a
música de uma maneira diferente, de não
estar a tocar mas estar a sentir e a fazer os
músicos tocarem aquilo que sentia. Isto ao
fim e ao cabo, um maestro da filarmónica
tem essa situação peculiar, porque
ouvimos uma peça tocada por várias
filarmónicas e nenhuma delas toca igual e
isso tem tudo a ver com a sensibilidade do
maestro. E foi aí que comecei a aprender
e aprendi, e aliás, ainda hoje a minha
aprendizagem maior como maestro tem
sido com os músicos, têm sido os músicos
que me têm ensinado tudo aquilo que
praticamente sei porque comecei como
maestro sendo autodidata, comecei com
conhecimentos musicais como todos os
músicos profissionais têm, mas depois tive
de aprofundar algumas coisas em termos
de direcção mas basicamente os músicas
JA: O balanço ao fim dos 16 anos
se não fosse positivo eu já não estava
lá (risos). Porque era sinal que alguma
coisa estava mal. E tenho que dizer que
quando fui para a Timbre Seixalense não
imaginava sequer ser convidado para a
Timbre Seixalense. Tinha tocado lá no
tempo em que a Timbre era uma banda
fora do comum pela sua qualidade e eu
ainda muito novo lidei com o Maestro
que era o senhor Tenente-Coronel Idílio
Fernandes, um dos melhores maestros
militares que nós tivemos de sempre nas
bandas militares, que era o Maestro da
Timbre Seixalense e onde aprendi muito,
tanto na Orquestra Ligeira do Seixal
como na banda da Timbre Seixalense.
Aprendi muito e nunca estava nos meus
horizontes dirigir a banda da Timbre,
a Timbre era uma banda de referência
não só no nosso concelho mas do país, e
então nem sequer os músicos que vinham
de fora eram qualquer músico que tocava
na Timbre, tinha de ser músico com
referência, não podia ser um qualquer. E
há uma situação menos agradável, que de
vez em quando acontece nas filarmónicas,
onde houve a saída de alguns músicos
em rota de colisão com a direcção onde
a banda teve uma baixa de nível muito
grande, e eu que ainda estava a dirigir
a banda da Amora, recebi um convite
para ir falar com a direcção para ver se
estava interessado. E tendo em conta o
grupo que tinha, que era um grupo muito
reduzido de gente muito nova, e dada a
capacidade técnica que havia na altura
que era muito fraca, porque toda a gente
estava a aprender música há muito pouco
tempo, e a banda era composta por poucos
elementos e muito novos, e foi uma luta. E
até hoje, quem acompanha o concelho e as
bandas filarmónicas, sabe que a banda da
Timbre foi a banda que talvez teve a maior
evolução nos últimos anos em termos
quantitativos e em termos de qualidade.
Porque a banda neste momento já toca
algum reportório bastante ousado, onde
os músicos se esforçam bastante e onde
há uma qualidade técnica muito boa
porque alguns músicos começaram como
eu comecei, nas filarmónicas, maior parte
deles são excelentes profissionais, e nunca
abandonaram a banda que é isso que traz
mais-valia, é contar com os que vão aos
ensaios que são aqueles que transitam da
escola e têm que ir para evoluírem e mais
tarde também têm carreira, e depois com
os outros que já fizeram esse trajecto e que
continuam a contribuir para a banda, e aí a
valorização da banda passa por aí também,
temos gente nova, mas temos gente mais
velha já com muita qualidade musical a
nível nacional mas que não abandona a
sua casa mãe e isso é muito importante,
daí também haver a evolução musical que
a banda está a ter neste momento.
CSS: Qual é o próximo passo?
JA: O próximo passo é enriquecer mais
a escola de música com a ajuda da direção.
A Sociedade Filarmónica Democrática
Timbre Seixalense é a única colectividade
do concelho que ensina música
gratuitamente, talvez seja a filarmónica
neste momento que tem os professores
com mais currículo, tem professores
para todos os instrumentos que fazem
parte da banda com muito valor, e a
aposta maior vai ser mesmo na escola de
música, com a ajuda da direcção e com
a divulgação que iremos fazer porque a
escola continua. Neste momento, também
fruto - e aqui tenho de fazer uma ressalva
porque há muitas pessoas que dizem
que não sou politicamente correcto mas
neste momento tenho de o ser - fruto um
bocado da Câmara Municipal do Seixal
neste ano que nos tem ajudado a nível de
instrumentos ajudou-nos neste último ano
e no ano passado, neste momento já temos
alguns instrumentos “em caixa”, ou seja,
temos músicos que transitaram da banda
para a escola fruto dos instrumentos que a
Câmara nos deu e que nos faziam falta e
neste momento já temos um leque grande
de instrumentos para distribuir aos
músicos novos que possam aparecer para
aprender na escola de música da Timbre.
A
Agenda
Agenda
13
XIV Feira do Livro em
Sesimbra
Cinema para
Crianças
no Fórum
Cultural do
Seixal
DR
Incluído no Programa Seixal
Férias 2017, a Câmara Municipal
do Seixal organiza a iniciativa Fitas
nas Férias que visa mostrar vários
clássicos de animação no Auditório Municipal do Fórum Cultural do
Seixal. A animação desta semana
será O Corcunda de NotreDame,
que nos conta a história de Quasímodo, um corcunda que mora
enclausurado desde a infância nos
porões da catedral de NotreDame,
em Paris. O filme será exibido na
próxima 4ª Feira, dia 26 de Julho,
às 10 horas, tem a duração de 87
minutos e a entrada é livre.
Sesimbra recebe mais uma
edição da Feira do Livro, que decorre até 20 de agosto, das 12 às
24 horas, na Praça da Califórnia.
O certame vai receber vários autores bem conhecidos do público
português como Rodrigo Guedes
de Carvalho, Júlio Isidro, Margarida Rebelo Pinto, Domingos
Amaral e Francisco Moita Flores. Pode ainda aproveitar os descontos especiais e conhecer as últimas novidades literárias. Destaque ainda para
as várias animações dedicadas ao público mais jovem, como horas do
conto, ateliês e sessões de autógrafos.
Stand-Up Comedy
na Quinta do Conde
DR
Inserida na iniciativa Hot
CrazyNights, dinamizada pela
Câmara Municipal de Sesimbra
e pela Junta de Freguesia da
Quinta do Conde, o Anfiteatro da
Boa Água na Quinta do Conde,
vai receber no dia 22 de Julho
às 21:30 os Red Light Comedy
para uma noite de Stand-Up
Comedy. O conjunto composto
por alguns dos mais recentes valores da comédia nacional como
Guilherme Fonseca, Dário Guerreiro, Diogo Batáguas, Guilherme
Duarte, Carlos Coutinho Vilhena, Carlos Pereira, Miguel Neves e Nuno
Mesquita compõem o coletivo de comediantes que actuarão em
grupos de quatro, sempre em combinações diferentes, num conceito
que promete marcar a diferença e oferecer ao público um espetáculo
inesquecível. O evento é de entrada gratuita e no final haverá ainda um
openmic com Ivo Jorge em que o público com dotes para a comédia
pode subir ao palco e contar piadas.
DR
II Festival
Internacional
VW em
Corroios
Corroios recebe a segunda
edição do Festival Internacional
VW entre os dias 21 a 23 de
Julho no Parque da Marialva. O
festival tem o objectivo de celebrar todos os carros antigos,
em especial das Carrinhas VW
(Pão-de-Forma), e vai ter ainda
concertos, jogos, stands de
tatuagens, compra e venda de
peças para carros, comida, cinema ao ar-livre, acampamento
e test drives de vários modelos
de carros que conta com a
participação oficial da VW Portugal. Os bilhetes estão à venda
e os valores situam-se entre os
10 e os 35 euros.
DR
DR
Publicidade
CSS | 21 de Julho de 2017
27.º Prémio de
Ciclismo da
Aldeia de Paio
Pires
Decorre já no próximo
dia 23 de Julho às 9:30 o
27.º Prémio de Ciclismo da
Freguesia da Aldeia de Paio
Pires. A já tradicional prova de ciclismo portuguesa
destina-se a todos os atletas federados nas categorias de Pupilos, Benjamins,
Iniciados, Infantis, Juvenis,
Cadetes e Juniores, masculinos e femininos e Elites
femininos. As inscrições
deverão ser feitas para a
Associação de Ciclismo do
Distrito de Setúbal. A concentração dos atletas é feita junto ao edifício da Junta
de Freguesia da Aldeia de
Paio Pires.
lazer
CSS | 21 de Julho de 2017
12
14
14
sopa de letras
Marcas de automóveis
cinema
HOMEM-ARANHA:
REGRESSO A CASA
21/07 a 28/07
Carneiro
21-03 a 20-04
Amor: Harmonia na sua relação. Com os nossos pensamentos e palavras criamos o mundo em que vivemos!
Saúde: Consulte regularmente o dentista.
Dinheiro: Cuidado com investimentos.
Números da Semana: 9, 11, 17, 22, 28, 29
Touro
21-04 a 21-05
Amor: Seja seletivo nas suas amizades. Plante hoje
sementes de otimismo, amor e paz. Verá que com
esta atitude irá colher mais tarde os frutos da alegria.
Saúde: Problemas de rouquidão.
Dinheiro: Seja prudente no local de trabalho.
Números da Semana: 1, 5, 7, 11, 33, 39
Gémeos
21-05 a 21-06
Amor: O amor paira no ar. Procure intensamente sentimentos sólidos e duradouros, espalhando em seu
redor alegria e bem-estar!
Saúde: Nada o preocupará a este nível.
Dinheiro: Época pouco favorável.
Números da Semana: 2, 9, 17, 28, 29, 47
dr
Caranguejo
Sudoku
Um jovem Peter Parker / Homem-Aranha, que
vimos já na sensacional participação em Capitão
América: Guerra Civil, começa a conhecer melhor a
sua recém descoberta identidade como o super-herói
que dispara teias no filme Homem-Aranha: Regresso
a Casa. Entusiasmado com a sua experiência com os
Vingadores, Peter regressa a casa, onde vive com a
tia May, sempre debaixo do olhar vigilante no seu
novo mentor, Tony Stark. Peter procura reintegrase na sua rotina diária, sempre focado no desejo de
provar que não é apenas o super-herói simpático
que vive nas redondezas, e, assim sendo, quando
Vulture surge como o novo vilão, tudo o que é mais
importante para Peter fica ameaçado…
música
João Gil
21-06 a 23-07
Amor: Deixe que os outros se aproximem de si.
Olhe tudo com amor, assim a vida será uma festa!
Saúde: A saúde é o espelho das suas emoções.
Dinheiro: Período favorável.
Números da Semana: 9, 18, 27, 31, 39, 42
Leão
24-07 a 23-08
Amor: Tenha mais contacto com familiares. A verdadeira beleza não é visível aos olhos, pois está no
coração!
Saúde: Faça uma caminhada por semana.
Dinheiro: Sem sobressaltos.
Números da Semana: 6, 14, 36, 41, 45, 48
Virgem
24-08 a 23-09
Amor: Organize um jantar de amigos. Aproveite ao
máximo os momentos de alegria para agradecer a
Deus tudo o que tem!
Saúde: Evite a rotina.
Dinheiro: Não se precipite nos gastos.
Números da Semana: 4, 9, 18, 22, 32, 38
Balança
24-09 a 23-10
Amor: Poderá começar uma nova amizade ou
um novo relacionamento.
Saúde: Durma mais para recuperar energias.
Dinheiro: Boa capacidade de resolução de conflitos
e gestão de recursos.
Números da Semana: 7, 22, 29, 33, 45, 48
Escorpião
24-10 a 22-11
Amor: Possível desilusão com alguém próximo. Dê a
mão a quem dela precisa.
Saúde: Faça exercícios de relaxamento.
Dinheiro: Não se distraia.
Números da Semana: 1, 3, 7, 18, 22, 30
SOLUÇÃO
dr
Sagitário
João Gil reúne 32 dos maiores artistas
nacionais num disco em que celebra
40 anos de canções Ana Bacalhau,
Carlão, Carlos do Carmo, Carminho,
Jorge Palma, Márcia, Luísa Sobral,
Miguel Araújo, Tiago Bettencourt,
Pedro Abrunhosa, Raquel Tavares e Rui
Veloso, são alguns dos nomes que João
Gil convidou para interpretar 28 temas
da sua autoria – entre inéditos e canções
que fazem parte do imaginário musical
de todos os portugueses. “Saudade”, “125
Azul”, “Loucos de Lisboa”, “Timor”,
“Postal dos Correios”, “Solta-se o beijo”
ou “Perdidamente”, ganham uma outra
vida na voz dos convidados com novos e
surpreendentes arranjos pela mão do seu
compositor, João Gil.
23-11 a 21-12
Amor: Procure estar calmo. Não se canse a viver
agitado!
Saúde: Poderá ter problemas respiratórios.
Dinheiro: Tudo estará a correr bem.
Números da Semana: 8, 17, 22, 24, 39, 42
Capricórnio
22-12 a 20-01
Amor: Não dê importância a comentários. Sentirse-á um pouco sozinho no mundo, mas não é bem
assim, afinal tem tanta gente que gosta de si.
Saúde: Proteja os ouvidos. Estão sensíveis.
Dinheiro: Não se precipite ao fazer compras.
Números da Semana: 3, 7, 11, 18, 22, 25
Aquário
21-01 a 19-02
Amor: Dê atenção às pessoas mais velhas da sua
família.
Saúde: Não esforce as suas pernas.
Dinheiro: Seja alegre e otimista, enquanto trabalha;
desempenhe o seu papel de coração aberto e com um
sorriso na cara!
Números da Semana: 2, 17, 19, 36, 38, 44
Peixes
20-02 a 20-03
Amor: Não ligue ao que as outras pessoas dizem.
O pensamento positivo é o melhor remédio para
qualquer mal.
Saúde: Tendência a dores de garganta.
Dinheiro: Possível aumento.
Números da Semana: 1, 8, 17, 21, 39, 48
desporto
CSS | 21 de Julho de 2017
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Seixal Clube 1925
Atletas da
Futsal começa a
“A Natureza ensina”
preparar nova época
campeões nacionais
de atletismo veterano
Os atletas da Associação “A Natureza ensina” conseguiram quatro
medalhas no Campeonato Nacional de Veteranos de Atletismo que
decorreu no fim-de-semana de 8 e 9 de Julho, na pista Carlos Lopes
em Torres Vedras.
dr
As participações mais brilhantes
foram de António Horta na categoria
M55, campeão nacional categórico nos
800 M e 1500 M e de Luís Gouveia,
campeão nacional de 3000 M obstáculos
na categoria M50. De relevo também,
os resultados de Mário Boucinha, Vicecampeão Nacional de 1500 metros e 3º
classificado em 5000 M em M45 e David
Rosa, vice-campeão nacional de 3000 M
Obstáculos em M40.
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A equipa do Seixal
conseguiu o 19º lugar entre
82 formações masculinas
que estiveram presentes,
sendo a melhor do concelho
do Seixal, neste campeonato
da responsabilidade da
ANAV e FPA.
Rodrigo Silva, dirigente
da “A Natureza ensina”
referiu que “esta foi mais
uma notável jornada para a
nossa jovem Associação, que
mais uma vez dignificou o
nosso concelho competindo
a nível nacional”. Para este dirigente a
aposta no atletismo federado “é já uma
certeza e o futuro será feito com mais
atletas e mais trofeus, nunca esquecendo
que a essência da nossa associação está na
promoção da saúde, do bem-estar e da
amizade e camaradagem entre todos”
O futsal do Seixal Clube 1925 já começou
a preparar a nova época sob a coordenação
de Pedro Meias, o treinador eleito foi Bruno
Gameiro (na fotografia) que vai dar sequência
ao projecto iniciado por João Chamiço, atleta e
capitão da equipa.
Os principais objectivos passam pelo
incentivo à prática de desporto e por continuar a
garantir a taça disciplina, troféu conquistado nas
duas últimas edições do campeonato.
Em relação ao plantel da secção de futsal,
o Seixal Clube 1925 já garantiu a entrada dos
atletas Fábio Oliveira, Rui Batista e Bruno
Afonso (todos ex-Siderurgia), Ivo Figueira e
Tiago Guerreiro (ambos ex-Correr D'Água)
eDaniel Gonçalves (ex-Amora FC), que se
juntam aos jogadores João Chamiço, Luís Rossa,
Miguel Silva, André Queijo, Miguel Seixas, Luís
Ripado, Jorge Oliveira, João Quaresma, Daniel
Costa e Cristiano Carmo. O plantel continua no
entanto em aberto podendo haver novas saídas e
entradas no plantel.
casa benfica do seixal
apresenta treinador
A Casa do Benfica do Seixal também prepara
a próxima temporada de futsal e já apresentou
o novo treinador para colmatar a saída de José
Glória. A escolha para novo treinador recaiu
em Pedro Teixeira. Além do novo treinador, a
Casa do Benfica do Seixal, terceira classificada
na I Liga de Futsal do Concelho do Seixal,
apresentou também o primeiro reforço, sendo
ele André Reis, jogador que na temporada
passada representou a equipa do AM Quinta das
Laranjeiras.
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CSS | 21 de Julho de 2017
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