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Semanário | Sexta-Feira | 22 de Setembro de 2017 | Ano X | N.º 345
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Director: Fernando Borges
"O SONHO
COMANDA A VIDA"
Sensibilização para
Alzheimer
Reportagem
Avante
Chama Solidária
na Amora
A iniciativa contou com utentes da
AURPIS, familiares e funcionários
do Centro de Dia e da Estrutura
Residencial para Pessoas Idosas.
A Festa do Avante aconteceu nos dias
1, 2 e 3 de Setembro.
O "Comércio" esteve presente e
recolheu depoimentos de várias
pessoas.
Chama da Solidariedade estará no
Parque Urbano das Paivas, Amora.
E estará presente no Concelho do
Seixal até dia 10 de Outubro.
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Comunicado
Concerto António Zambujo
O concerto de António Zambujo inicialmente agendado para o Auditório Municipal do Fórum Cultural do
Seixal, irá ter lugar na mesma data e hora, mas agora no
Pavilhão do Clube de Pessoal da Siderurgia Nacional
esta alteração devesse ao elevado adesão ao evento.
Entrada livre
REPORTAGEM
2
NA MINHA VIDA O
SONHO É UMA CONSTANTE
Celino Cunha Vieira
EDITORIAL
Há dias ouvi pela primeira vez a
expressão “ignorantizados” inserida
num contexto que significava deixar na
ignorância uma significativa parte de
uma população que pelo seu baixo grau
cultural ou seguidismo assoberbado, se
deixava manipular pela comunicação
social, pelos partidos políticos ou pelos
poderes constituídos, que lhes incutem
determinadas ideias preconcebidas, dando
azo a algumas reservas mentais sobre os
mais variados assuntos, sejam eles políticos,
clubísticos ou religiosos, transformando o
ser humano num “ignorantizado” perante
a sociedade que o rodeia.
E esta condição de uma parte do povo
“ignorantizada” tem muito a ver com
aqueles que destilam os seus ódios de
estimação pensando que assim servem
melhor os seus senhores ou as causas
destes, não passando de meros peões
de brega que os leva ao ridículo com as
opiniões que proferem.
Vem isto a propósito do incómodo
que gerou nalgumas mentes a primeira
página da nossa última edição com a
foto dos participantes no passatempo que
lançámos com a colaboração da Festa do
Avante, ao ponto de tecerem comentários
sobre a nossa linha editorial, como se
tivessem qualquer tipo de autoridade
(moral ou outra) para o fazerem ou como
se lhes tivéssemos de pedir autorização ou
dar satisfações sobre o que publicamos ou
não.
Tempos houve em que se serviram
deste jornal para as suas lutas partidárias
e julgam que um jornal só serve para isso
mesmo, para de quatro em quatro anos
os substituírem naquilo que durante
esse período caberia aos “iluminados” de
última hora, que por incompetência não
conseguem fazer com que a população
neles acredite.
Este jornal é e continuará a ser
independente de qualquer força partidária
e não servirá de trampolim para quem quer
que seja, pois como se diz no Alentejo,
“quem quer bolota, tem de trepar”.
Por muitos epítetos com que nos
queiram bafejar, não cedemos a nenhum
tipo de chantagem e nem nos preocupamos
com quem ao longo de muitos e muitos
anos nunca se preocupou connosco. Onde
estavam estes pseudo-críticos quando este
jornal teve de sobreviver com tremendas
dificuldades por falta de publicidade
institucional?
Com muito orgulho vamos cumprir
dez anos de existência e haveremos de
cumprir muitos mais, num projecto que
está consolidado graças a todos aqueles
que connosco têm colaborado e a quem
muito agradecemos, não nos importando
com gentinha deste calibre, mesquinha e
maldizente.
Tenham muita saúde e que a nós nunca
nos falte a tolerância e a paciência para
aturar estes “ignorantizados”.
Director: Fernando Borges - CP1608
Registo do título: 125282
Depósito Legal: N.º 267646/07
Contribuinte N.º 194 065 499
Propriedade e Editor: Ângela Rosa
“…o sonho comanda a vida…
sempre que um Homem Sonha o
mundo pula e avança…”.
António Gedeão em Pedra Filosofal,
poema que seria consagrado na
inconfundível voz de Manuel Freire.
Este excerto encaixa perfeitamente no
perfil de uma das mais importantes
figuras do movimento associativo do
concelho do Seixal.
Natural de Cinfães, onde nasceu
no primeiro dia do ano de 1954,
iniciou a sua actividade escutista aos
15 anos, vindo a tornar-se um nome
incontornável deste movimento em
Portugal. É hoje o chefe do Grupo
242 de Escoteiros de Corroios, um
dos maiores e mais importantes a nível
nacional.
Estamos a falar de José Ribeiro
Pontes, o Chefe Pontes, como é
comumente conhecido no meio e
um dos mais respeitados vultos do
movimento associativo do concelho do
Seixal.
Desde 14 de maio deste ano, dia
do 6º Aniversário do Grupo e em
que foi inaugurada a sua sede em
Vale Milhaços, que perseguíamos a
oportunidade de o entrevistar para o
nosso jornal.
A sua actividade profissional, aliada
aos subsequentes acabamentos da sede,
à intensa agenda do Grupo que dirige,
onde se incluiu uma missão dos seus
elementos a Castanheira de Pêra para
auxílio às populações afectadas pela
tragédia dos incêndios, não permitiu
o tempo e a tranquilidade necessária
para uma conversa mais profunda, que
agora transcrevemos.
Quando e de que modo o Esco(u)
tismo se cruzou na sua vida?
Iniciei o Escutismo em 1970, em
Lamego. Ouvi falar do escutismo como
sendo de aventuras e servir o outro.
Entusiasmei-me e fui para escuteiro.
Uma vez escuteiro… sempre escuteiro
Em 1983 entrei no Agrupamento
585, vindo mais tarde a ser escolhido
para o conduzir durante algumas
dezenas de anos.
Saí em 2009 e, em 2010, comecei
outro Projeto fundando com outros
Dirigentes o GRUPO 242 da AEP
(Associação de Escoteiros de Portugal).
DR
ADMINISTRAÇÃO, REDACÇÃO
E PUBLICIDADE
Av. José António Rodrigues, n.º 45, 2º
2840 - 078 Aldeia de Paio Pires
Telm. 969 856 802
Telf. 210 991 683
[email protected]
http://jornalcomerciodoseixalesesimbra.wordpress.com
Facebook: Comércio do Seixal e Sesimbra
Director Adjunto: Celino Cunha Vieira TE1218
Directora Comercial: Ângela Rosa
Paginação: Paulo Ramos de Sousa
Repórter: Fernando Soares Reis CP6261
Colaboradores: Adriana Marçal, Agostinho António Cunha, Alvaro
Giesta, Dário Codinha, Fernando Fitas CP2760, José Henriques,
José Lourenço, João Araújo, Jorge Neves, João Domingos CO-1693,
José Mantas, José Sarmento, Maria Vitória Afonso, Maria Susana
Aí deixei de ser Escuteiro e passei a
ser Escoteiro. Aliás, a Promessa de
Escuteiro que fiz mantem-se válida,
bem como o Compromisso de Honra
de Escoteiro que viria a fazer mais
tarde. O Fundador é o mesmo: Baden
Powell.
Qual o papel do movimento
esco(u)tista na formação dos nossos
jovens?
É um movimento para jovens,
feito por jovens. Essa é principal
engrenagem do Movimento Esco(u)
tista: a vitalidade das crianças,
adolescentes e jovens que passam pelos
nossos Agrupamentos / Grupos.
O Escotismo é um movimento
educacional que, por meio de atividades
variadas e atraentes, incentiva os
jovens a assumirem seu próprio
desenvolvimento, a se envolverem com
a comunidade, formando verdadeiros
líderes em qualquer das funções
sociais que o futuro lhes venha a
reservar, chefes de família, Diretores
de Empresas, Políticos, Professores,
Médicos, Advogados etc.
Que princípios e competências
os jovens adquirem, que os torne
melhores cidadãos e construtores de
uma sociedade mais justa?
Pretendemos, através da proactividade e da preocupação com o próximo
e com o meio ambiente, formar jovens
motivados e encorajados a construírem
um mundo melhor, mais justo e mais
fraterno. É verdadeiramente num
grupo escotista que o Escotismo
acontece. Os valores dos Escoteiros
de Portugal, estão todos contidos na
Lei do Escoteiro e no Compromisso
de Honra (a igualdade e tolerância,
a responsabilidade e liberdade, a
participação e cidadania ativa, a
construção da Paz e o desenvolvimento
sustentável.)
Dividimos os jovens conforme a
idade para que o Programa Educativo
possa ser trabalhado em todas as áreas
de desenvolvimento (físico, intelectual,
social, afetivo, espiritual e de caráter)
com base nas características individuais
de cada fase e de cada um.
Muitas pessoas não sabem a
diferença entre escoteiro e escuteiro?
É verdade. Mas eu diria que não há
diferença substancial. O Fundador é o
mesmo. A Promessa ou Compromisso
de Honra é praticamente Igual.
O que diferencia é: o ESCOTISMO
é para TODOS e o Escutismo é apenas
para os Católicos, mesmo sabendo nós
que o nosso Fundador não era Católico.
Tirando esta pequena diferença, é
praticamente tudo semelhante.
A adesão ao Escotismo é livre e
feita sem barreiras. A única condição
é a vontade pessoal de assumir
Mexia, Mário Barradas, Miguel Boieiro, Paulo Nascimento, Paulo
Silva, Pinhal Dias, Rúben Lopes, Rui Hélder Feio, Vitor Sarmento.
Impressão: Funchalense - Empresa Gráfica, S.A.
Tiragem: 15.000 exemplares
O «Comércio» não se responsabiliza nem pode ser responsabilizado pelos
artigos assinados pelos colaboradores. Todo o conteúdo dos mesmos é da
inteira responsabilidade dos respectivos autores.
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voluntariamente os valores contidos no
Compromisso de Honra e na Lei do
Escoteiro.
Qual a retrospectiva que faz do
esco(u)tismo no concelho do Seixal?
É um Concelho com vários Agrupamentos e Grupos de Escuteiros e
Escoteiros, respectivamente. No conjunto
são 11. Tem crescido muito.
Quando se fundou o GRUPO 242
apenas existia um Grupo. Agora já somos 4.
Quando aparece a ideia da
constituição do Grupo 242 de Corroios,
e como se concretiza?
Um grupo de ex- dirigentes do Agrupamento 585, sentiram a necessidade de se
criarem condições para dar oportunidade
a todas as crianças e jovens que pretendiam
ser escoteiros e não poderem entrar no
CNE por não serem católicos, e pediramme para liderar este processo. Não foi fáci l,
porque não tínhamos nada, mas deitamos
mãos à obra e, reunindo todas as nossas
forças e com o apoio da Câmara, Junta
e colectividades, conseguimos formar um
grande Grupo. Neste momento somos o
2º maior Grupo Nacional, com menos 7
elementos que o primeiro.
Qual a sua evolução ao longo destes
anos?
Iniciamos o Grupo em 14 de maio de
2011 com 100 elementos, no dia em que
comemorávamos o primeiro centenário
do nascimento da AEP.
Ao longo destes 6 anos temos andado
entre os 110 e 130 elementos.
Em que iniciativas têm participado
com as populações ou em seu auxílio
ou benefício?
Felizmente foram muitas quer no
Escutismo, quer no Escotismo.
A grande maioria foi na área do
ambiente. Outras na Área Social, outras
ainda nas áreas desportiva e educacional.
Muitas delas foram de uma utilidade
enorme para a comunidade. Lembro-me
de uma limpeza a uma mata de Pinhal
de Frades, de várias limpezas na Baía
do Seixal e na Ponta dos Corvos. Uma
grande acção de limpeza no Sapal de
Corroios em 1984. Apoios sociais aos
sem-abrigo. A participação activa junto
da população na recolha de votos para a
construção do Hospital no Seixal. Mais
recentemente, deslocámos 21 elementos
em apoio às populações fustigadas pelo
Incêndio em Castanheira de Pera. Para
esta acção, contámos com a ajuda da
Junta de Freguesia de Corroios, que nos
permitiu dar assistência na arrumação
de carros no espaço contíguo à Mostra
Mensal na Quinta da Marialva, onde
reunimos gratificações que custearam
a deslocações e portagens. Contámos
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* Campanha não acumulável com outras em vigor, válida até 31 de Outubro de 2017 apenas na
compra de dois tinteiros ou toners de marca prink da mesma cor de referência. Condições
disponíveis em www.prink.pr
ainda com a prestimosa colaboração do
movimento associativo, em particular
da AURPIM (Associação Unitária de
Reformados, Pensionistas e Idosos de
Miratejo) que nos cedeu uma carrinha de
9 lugares.
Conte-nos o sonho da construção da
sede?
“… tenho em mim todos os sonhos da
minha vida…”. Assim escreveu Fernando
Pessoa .
Sabe que, um sonho esquece-se,
normalmente ao acordar. Mas este, foi de
facto um sonho real e, por isso, ainda anda
na minha memória. Sonhei que pretendia
criar condições para que tantas crianças,
adolescentes e jovens pudessem ter o seu
espaço e assim programar, de uma forma
mais segura e consistente, a sua educação
e o seu projeto.
Claro que não estive sozinho nesse
sonho. Tive os Dirigentes, os Pais, os
Amigos, a Junta de Freguesia e a Câmara
Municipal, que me deram a mão para que
o sonho se tornasse realidade. É certo que
arranjei um empreiteiro que entendeu
o meu Projeto e conseguiu-se o que se
imaginou.
Queria aproveitar este espaço para
agradecer publicamente, mais uma vez, à
nossa Câmara do Seixal e à nossa Junta
de Freguesia de Corroios, por sempre
terem acreditado em nós e nos terem
incentivado a prosseguir. A cedência do
terreno, as comparticipações financeiras,
o arranjo dos espaços exteriores e outras
intervenções,
foram
inegavelmente
essenciais para o sucesso deste
empreendimento.
Qual o próximo sonho que gostaria
de ver concretizado?
O próximo sonho era criar uma
parceria/protocolo com a Câmara
Municipal do Seixal (Divisão da Cultura
e Património/ Ecomuseu Municipal)
sobre a Fabrica da Pólvora, por forma a
darmos a conhecer este grandioso e único
museu, que a população de Corroios,
Vale de Milhaços e mesmo do Seixal,
nunca visitaram e poucos ouviram falar.
Com a colaboração do Grupo 242, este
elemento museológico pode vir a tornarse um importante polo de promoção
e dinamização de Corroios e do nosso
concelho do Seixal a quem o quisesse
visitar.
DR
CULTURA
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4
HISTÓRIAS ASSOCIATIVAS (21)*
O VOZEIRO
Rui Hélder Feio
Informação Jurídica Gratuita
HIPOTECAR A CASA PARA
ASSEGURAR A CONSTRUÇÃO
DA SEDE DA SOCIEDADE
Numa iniciativa deveras louvável,
a Ordem dos Solicitadores e Agentes
de Execução, irá a estabelecer protocolos com diversas Câmaras Municipais,
com o objetivo de proporcionar aos
munícipes mais carenciados sessões de
informação e aconselhamento jurídico
gratuito, efetuada por um Solicitador.
O solicitador é um profissional liberal
que, exercendo as mais variadas competências jurídicas, está habilitado a prestar
aconselhamento em diversas áreas, designadamente em direito civil, comercial,
societário, laboral, administrativo, fiscal,
contraordenacional, registal e notarial.
Este profissional pode ainda informar o
cidadão acerca das soluções jurídicas ou
dos serviços mais adequados à resolução
da situação em causa.
A quem se dirige?
Mediante a análise prévia de cada pedido, podem beneficiar deste serviço as
pessoas singulares que tenham um rendimento inferior a um salário mínimo
mensal.
Como irá funcionar?
Por ora, apenas foram estabelecidos
protocolos com os municípios de Lisboa
e Porto, mas é desejável que tal iniciativa
se estenda a outros municípios.
As sessões terão lugar nos palácios de
Justiça de Lisboa e do Porto e nas instalações da Ordem.
Como deve ser feita a inscrição?
Faça a sua inscrição através do preenchimento do seguinte formulário ou junto
dos Conselhos Regionais de Lisboa ou
do Porto da OSAE (presencialmente ou
mediante contacto telefónico).
Contactos dos Conselhos Regionais de
Lisboa e do Porto da OSAE
Conselho Regional de Lisboa:
Rua Artilharia 1, n.º 63 1250-038
Lisboa | 21 380 00 30
Conselho Regional do Porto: Palácio da
Justiça, 4050 Porto | 22 200 07 20
Todavia, a sua capacidade de entrega não
se ficaria por aqui. Expressar-se-ia de modo
mais claro, quando se colocou o problema
de providenciar a aquisição de um espaço
para instalar a sede da agremiação, situação
que levantava tremendas dores de cabeça
a quem tinha por missão arranjar um
local onde a sociedade pudesse funcionar
condignamente.
“Preocupado com o assunto”, conta Virgínia
da Silva Ferreira, “desde logo tratou de
convencer meu bisavô paterno para que
este doasse a adega que possuía junto à
Igreja, exactamente onde hoje se encontra
a Associação de Reformados, para ali ser
construída a futura sede da sociedade.
Conseguida essa doação, outra dificuldade
se colocava, entretanto, uma vez que não
havia dinheiro para concretizar tão ousado
projecto. Foi, então, que ele tomou a decisão
de hipotecar a sua própria casa, (esta onde eu
vivo) para que, com o dinheiro da hipoteca,
se comprassem os materiais necessários à
respectiva construção, uma vez que a mãode-obra era assegurada gratuitamente pelos
sócios.
Essa decisão,” sublinha Virgínia Ferreira,
“ acarretou-lhe grandes dificuldades, pois
que, para além de ter de proceder, da sua
algibeira, à amortização da hipoteca, tinha
também que pagar, mensalmente, os juros
correspondentes. Valeu-lhe, na altura, a
amizade do um senhor embarcadiço que, ao
tomar conhecimento de que ele se encontrava
em apuros, se aprestou a disponibilizar-lhe o
dinheiro que faltava para liquidar a hipoteca,
ficando aquele como beneficiário da casa,
caso a divida não lhe fosse liquidada. ”
Filho de um dos primeiros filarmónicos da
‘Sociedade da Arrentela’, António da Costa e
Silva, assim como os seus quatro cunhados,
desde muito cedo começou a revelar aptidão
para a música. Esse envolvente ambiente
familiar que caracterizava a denominada
família Crispim, e ao qual não era indiferente
a influência paterna, levá-lo-ia a entregar-se
de corpo e alma à vida da colectividade.
No caso de António Costa e Silva, o seu
desprendimento foi a tal extremo que quase
se viu desapossado da sua própria habitação.
Mas a paixão que este homem evidenciou
para com a sociedade, não se ficou,
todavia, por estas manifestações de
despojamento. Segundo diz a neta, “o seu
amor à colectividade impeliu-o ainda a
desempenhar, por vários anos, diferentes
cargos directivos na agremiação. O mesmo
sucedeu com os cunhados.
Para além disso, mantinha sempre as portas
de sua casa franqueada a todos os mestres
da banda que por aqui passaram, muitos dos
quais vinham aqui jantar nos dias de ensaio.
”Exemplo do patriarca
mobilizava toda a família
Fernando
Fitas
ou pertencessem às tradicionais comissões
de angariação de fundos, criadas para
responder às necessidades financeiras que
volta não volta se colocavam.
“Tantas foram as ralações por que
passámos, que nem imagina!... “Assevera
Virgínia da Silva Ferreira. “Ele eram rifas,
bailes e até algumas touradas realizadas
no Campo Pequeno, sugerida à rapaziada
da terra pelo toureiro Torres Branco, na
altura empresário daquela praça e que por
ser amigo da colectividade, prescindia dos
lucros, de cada uma dessas corridas, em
favor da sociedade.
Tempos difíceis, esses, em que o pessoal
largava do trabalho e vinha para a
obra erguer, à força de pulso, a sede da
colectividade. Poder-se-á dizer, portanto,
que tudo foi feito com sangue suor e
lágrimas.”
A via fluvial era, então, o principal meio de
transporte utilizado para fazer chegar os
materiais, razão pela qual sempre que uma
nova barca aportava ao antigo cais para os
descarregar, o povo de Arrentela ali acorria
de imediato para ajudar.“ Ninguém ficava
em casa.” Refere. “Todos queriam participar
carregando-os cá para cima. Era uma festa!”
*Excertos de “Histórias AssociativasMemórias da Nossa Memória – 1º Volume
As Filarmónicas”.
Edição Câmara Municipal do Seixal.-2001
realizando uma festa, como, aliás, era
norma, sempre que se conseguia alcançar
algum feito que se afigurava importante
para a terra.
*Excertos de “Histórias Associativas
- Memórias da Nossa Memória
– 1º Volume As Filarmónicas”.
Edição Câmara Municipal do Seixal-2001
Logicamente, que a sombra desse espírito de
entrega se espalhava aos demais familiares,
mobilizando-os para as tarefas que, a cada
momento, se impunham. Não surpreendia,
por isso que, do mais velho à mais nova
descendente da família, todos andassem
sempre envolvidos na organização de todo o
tipo de festas promovidas pela colectividade,
ROSTOS DO SEIXAL
Escolha os serviços de um profissional,
contacte o Solicitador.
Envie a sua questão para:
[email protected]
DR
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FERNANDO VIEGAS
PERES DA SILVA
(1918 - 1999)
Empregado de escritório seixalense, foi
músico na banda da Sociedade Filarmónica
União Seixalense "Os Prussianos" entre 1932
e 1945, coletividade que ajudou a erguer
culturalmente, fundando a sua Biblioteca em
1945, com um espólio notável ainda hoje, com
mais de três mil obras de diversos âmbitos,
sendo pioneira, juntamente com as biblbiotecas
de outras filarmónicas do concelho do Seixal.
Ainda na União Seixalense,
fez parte do Grupo Cénico e das Comissões
dos Arraiais para as Festas de São Pedro na
Praça Luís de Camões.
Ocupou diversos cargos nos corpos gerentes
desta associação: Secretário da Direção (1942
e 1947), Diretor de Banda (1943),
Secretário do Conselho Fiscal (1944, 1945
e 1983), Presidente do Conselho Fiscal (1948
e 1985) e Presidente da Direção (1953). Como
reconhecimento pelos seus serviços em prol
da União Seixalense, recebeu o Diploma
de Gratidão Por Bem-Fazer (1982). Pouco
antes do seu falecimento, ausentou-se da
vida associativa onde deixou trabalho feito
na Banda Filarmónica, Biblioteca e Grupo
Cénico da sua coletividade, em prol da cultura
seixalense.
Mário Barradas
SOCIEDADE
CSS | 22 de Setembro de 2017
5
CAMINHADA DE SENSIBILIZAÇÃO
prevenção para a Doença de Alzheimer
No dia 21 de Setembro, Dia Mundial
da Pessoa com Doença de Alzheimer,
a Associação Unitária de Reformados
Pensionistas e Idosos do Seixal (AURPIS)
realizou uma Caminhada com os utentes,
familiares e funcionários do Centro de Dia
e da Estrutura Residencial para Pessoas
Idosas (ERPI).
O encontro desta iniciativa foi no
Edifício SEDE, sita Rua Paiva Coelho
nº47, tendo a caminhada sido desenvolvida
ao longo da Baía do Seixal.
Esta Caminhada teve como objetivo
sensibilizar os nossos idosos bem como
os seus familiares para a importância
da prática de exercício físico como uma
forma de prevenir e retardar a Doença de
Alzheimer.
De acordo com a Associação Alzheimer
Portugal, esta doença é um tipo de
demência que vai provocando de forma
progressiva e irreversível uma deterioração
de diversas funções cognitivas (memória,
concentração, linguagem, pensamento),
que tem como consequências alterações
no comportamento, na personalidade
e na capacidade funcional da pessoa,
dificultando a realização das suas atividades
da vida diária.
Para além da prática de exercício físico,
existem outras formas de reduzir o risco
de desenvolver este tipo de demência, tais
como:
- manter o cérebro ativo, realizando
atividades de estimulação cognitiva;
- alimentação variada e saudável;
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- ir ao médico com regularidade;
- conviver e participar em atividades
sociais;
- manter hábitos de vida saudáveis (não
fumar, beber com moderação e dormir
bem).
No fim da Caminhada, tivemos a
oportunidade de conversar com alguns
utentes e familiares que se mostraram
muitos satisfeitos com esta iniciativa, por
considerarem que é fundamental a prática
de exercício físico e a concretização de
atividades no exterior, principalmente por
ser na terra que os viu crescer. Também
os familiares estavam muitos felizes por
terem sido convidados a participar na
Caminhada.
Cristiana Palricas, Animadora
Sociocultural
Andreia Rodrigues, Assistente Social
REPORTAGEM
CSS | 22 de Setembro de 2017
6
Festa do Avante
Decorreu no início do mês de Setembro a 41ª edição da
Festa do Avante. Como é apanágio desta festa, os palcos
encheram-se de música vinda dos 4 cantos do mundo.
Orquestra Sinfonietta de Lisboa, António Zambujo, Rui
Veloso, Paulo de Carvalho e Língua Franca foram alguns
dos convidados que animaram os milhares de visitantes
que passaram pela maior festa do Concelho do Seixal.
Mais um ano que passou e mais uma edição da Festa
do Avante na Quinta da Atalaia e Quinta do Cabo da
Marinha, em Amora, Seixal, naquele que é provavelmente
um dos maiores acontecimentos culturais do nosso país. O
"Comércio" fez-se representar em mais uma edição desta
festa e para que possamos saber mais sobre este grande
evento, nada melhor do que o testemunho de várias pessoas
que se juntam à Festa, anualmente, vindas de vários locais
do país e do mundo.
Pedro França
26 anos
Aldeia de Paio Pires
Costumas vir todos
os anos à Festa do
Avante?
Todos os anos.
Venho ao Avante
sem interrupções já
desde que o Avante
ainda era no Alto da Ajuda em Lisboa.
Era miúdo mesmo pequeno e já ia com
os meus pais num carrinho.
O que te traz todos os anos a esta Festa?
Para mim vir à Festa do Avante tem
vários significados. Apesar de não ligar
muito à causa política, a minha família
toda tem grandes ligações ao partido,
ou seja, desde miúdo que venho fazer
as jornadas de trabalho com eles, com
o meu avô inicialmente e depois com o
meu pai, e depois todas essas jornadas
e todo o espírito da Festa sempre me
trouxe. Ainda para mais veio aqui para a
nossa zona posteriormente, já há muitos
anos que está aqui, e mais fácil se tornou
vir aqui trabalhar, montar a festa com eles
e então desde aí ficou o bichinho da Festa
e não dá, é uma coisa que fica mesmo
na agenda, seja em que altura for, seja
no início ou no fim-de-semana depois,
costuma ser logo no início como agora
ou mais 8 e 9 de Setembro.
Há algum artista que este ano te chame
a atenção para veres um concerto?
Sim. Na Festa o que me puxa sempre é
o Palco 1.º de Maio, porque para mim é
o que tem a melhor agenda de todos. Tem
muito Jazz, tem muita Música Popular
Portuguesa e eu adoro isso. Especialmente
o dia de ontem (n.d.a. Sábado) foi
recheado de cenas muito fixes.
O que viste ontem então?
Ontem houve um projecto muito
fixe é os “Home” de Jazz com João
Barradas que é acordeonista e faz muito
bem a fusão, depois também vi o Bruno
Pernadas também de Jazz, depois tive a ver
o Luís Bettencourt com Zeca Medeiros, o
Zeca é açoriano e é muito fixe o projecto
e depois um projecto de Folk que eram
os Stonebones & Bad Spaghetti, que é
muito fixe também.
Durante todos os anos que vens, há
alguma história mais curiosa ou que te
tenha marcado mais que possas partilhar?
Agora grande exercício de memória
que tenho de fazer, não te sei responder…
Acho que todo o geral da Festa é o
suficiente para marcar… olha, vou-te
ser sincero, a Carvalhesa é o momento.
Lembro-me bem, desde o período de
adolescente, todas as grandes Carvalhesas,
e quando digo grande é a última de fecho
da Festa do Avante, lembro-me de todas,
com quem estava, é muito estranho em
mim mas eu lembro-me de todas as
Carvalhesas, com quem dancei, com
quem estava, como foi, e é uma cena
brutal. Para mim é o momento alto,
porque é o culminar da Festa.
Marta Inocêncio
18 anos, Seixal
Já vieste alguma vez à Festa do Avante?
Não, não, é a minha primeira vez.
O que estás a achar da experiência?
Está a ser engraçado, estou a ver as
pessoas a divertirem-se bastante, foi
isso que me disseram, que a Festa era
divertida e que isto era só Festa e rir e
decidi experimentar este ano.
Vieste sozinha?
Não, não, vim com um grupo de
amigos meus e com o meu namorado
(risos). Estou a rir-me porque o meu
grupo está a fazer palhaçadas enquanto
falo contigo.
Alguma história que possas partilhar
do que tens visto, de toda a área da
Festa ou dos concertos?
Os concertos têm estado a ser giros,
não é uma qualidade sonora como
se fosse a um recinto fechado ver um
concerto mas vê-se e ouve-se bem. O
espírito é divertido e as pessoas estão
muito divertidas. Por acaso ainda não vi
nenhuns problemas a acontecer, que já
me disseram que também acontece. Mas
estou a gostar e se me for possível para o
próximo ano estou cá outra vez.
João Carrinho
24 anos, Porto
Já me disseste que
ajudaste a montar a
festa…
É com muito orgulho
que ajudei a montar
esta festa, que é feita por nós mas é para
toda a gente.
É a primeira vez que vens?
Venho todos os anos. Se não vier à
festa o meu ano não está completo.
O que te traz cá?
Para além do espírito de militância, não
há festa como esta em lugar algum. Não
há nenhum sítio onde se consiga criar
uma microcomunidade de entreajuda
como se cria aqui.
Tens alguma história mais curiosa que
possas contar?
Tenho muitas, mas são demasiadas
memórias, todas elas boas. Todos os anos
tenho uma história nova, até disso se faz
a Festa.
Sara Guerra
29 anos, Feijó
Porque veio à festa?
Este ano vim por causa
de Rui Veloso. Também
por causa de António
Zambujo mas principalmente por causa
de Rui Veloso.
Há mais algum artista que lhe desperte
a atenção?
Regula e Língua Franca.
Há alguma história que possa contar
das edições anteriores que tenha ficado
na memória?
Houve um ano, há alguns anos, que
começou a chover imenso. Estava aqui
nesta mesma zona e isto ficou cheio de
água, e estava aqui um senhor já com uns
copitos a mais, deitado no chão a dormir
com um copo de imperial ao lado e o
copo estava a encher-se de água da chuva.
Passado um pouco ele acordou quando
parou de chover, e ele olhou para o copo,
bebeu tudo de primeira e foi embora
(risos).
Luís Carrinho, 55 anos, Vila Nova de
Gaia
Já sei que veio à primeira edição da
Festa do Avante ainda na FIL. Há
alguma história que possa contar dessa
primeira edição?
Em 1976 eu tinha 14 anos, era um
miúdo, e as impressões que tenho daquilo
foi de ver o concerto dos Area (n.d.a.
banda italiana de rock alternativo),
recordo-me bem desse concerto, foi um
concerto especial, depois nós enquanto
estudantes comunistas fizemos uma força
muito grande para que os Area fossem ao
Porto ao Palácio de Cristal e foram, um
ano mais tarde salvo erro. Recordo-me
de ver esse concerto que foi importante
para mim, recordo-me de ver o Henrique
Viana com a Ivone Silva num espectáculo
especial.
Recordo-me também do espaço já
naquela altura, e sendo a primeira, para
nós, e para mim particularmente que era
um miúdo como disse, aquilo marcoume um bocado por ser pouco espaço,
senti-me assim muito apertado lá dentro
os espaços para circular eram pequenos,
já naquela altura se adivinhava que nós
iriamos chegar a uma Quinta do Carmo
não é? Acho que é um bocado isso, até
um miúdo de 14 anos percebeu isso. Nós
vamos um dia ter de chegar à Quinta do
Carmo senão não vamos ter dimensão,
tamanho, espaço para esta gente toda e foi
um bocado essa sensação e as memórias
que guardei dessa altura.
O que o traz à Festa do Avante ano após
ano?
Acho que podia resumir tudo num
motivo só, ou em dois ou três motivos.
Mas isso ia estar a reduzir no fundo a
riqueza que esta festa representa para
mim, porque eu acho que todos os anos
venho aqui buscar qualquer coisa de novo,
nem que seja só mais uma pessoa que eu
conheço, nem que seja mais um grupo
musical que eu vejo, nem que seja mais
uma peça de teatro que eu não conhecia
e nunca ouvi falar e vim ver aqui. Mas
naturalmente resume-se em meia dúzia
de motivos, encontro de gente que se
quer bem, uma festa política que me diz
muito pelo conteúdo e pela mensagem
que nos tenta transmitir, pelos ideais
que estão presentes e que são espelhados
na forma como esta festa se vive, ou
seja, aqui convivem pessoas de todas as
idades, num clima de franca liberdade,
numa situação que para alguns poderia
considerar quase uma anarquia, mas que
não é uma anarquia, tudo isto tem regras,
regras que às vezes são difíceis de impor
porque nem toda a gente as entende,
estamos a falar de centenas e milhares de
pessoas, e tem que haver sempre quem
não goste das regras que são criadas, mas
tem-se conseguido sempre levar esta Festa
ao longo de 41 edições com um espírito
de liberdade, de vontade de estar com
outras pessoas que gostam de estar bem
e de ser livres, e por último a cultura, a
música, os debates políticos que já estão
inseridos no que disse antes mas é todo
um conjunto de situações que fazem com
que às vezes digam que isto é mais um
festival de Verão mas não, isto é a Festa do
Avante e não há festa como esta.
João Domingues
SOCIEDADE
CSS | 22 de Setembro de 2017
7
UNIVERSO PARALELO
Dário Codinha
A teoria da Selecção Natural, proposta
por Darwin, é, de longe, a que explica
melhor o mundo à nossa volta e, todos
nós sabemos, que uma população tende
a sofrer alterações perante adversidades.
Se uma população de canas passa a
sofrer ventanias apenas as canas mais
flexíveis irão sobreviver. No caso de uma
população de tigres, caso haja um grande
período, de vários anos, de frio rigoroso,
os tigres com garras maiores terão mais
chance de passar os seus genes à próxima
geração já que serão eles os mais capazes
de caçar as presas, que acumularam
mais gordura para suportar o clima.
Desta forma podemos prever a possível
evolução de uma população com base nas
alterações ao seu ambiente. Infelizmente
as
alterações
provocadas
pelos
humanos diminuem o tempo de vida dos
indivíduos das espécies afectadas, mas
podemos imaginar algumas mudanças
e aprendizagens. Tenho visto praias com
novos ingredientes incorporados, desde
paus de gelado, papéis diversos, garrafas
de vidro partidas, latas, redes e beatas
de cigarros. Alguns destes ingredientes
não terão qualquer funcionalidade para
os animais. As latas e as garrafas estão
vazias e não conferem qualquer vantagem
à população. Os paus de gelado podem
servir para construír ninhos, embora
rijos. Já as redes provocam stress e a
morte de muitos indivíduos das espécies
afectadas. Por fim encontramos as beatas
de cigarro. Estas poderão ser, em parte,
uma solução para os indivíduos já que,
ao aprenderem a fumar, eliminam o stress
por ver as praias onde não são permitidos
cães, pelos cocós, mas onde os humanos
sujam, com fraldas, garrafas, cigarros e
redes.
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Chama da Solidariedade
no concelho do Seixal até dia 10 de Outubro
Até dia 10 de outubro, a Chama da
Solidariedade vai estar no concelho
do Seixal. A Chama chegou no dia 8
de setembro, ao Parque Urbano das
Paivas, freguesia de Amora, tendo
passado no dia 20 para a freguesia
do Seixal. A passagem entre as duas
freguesias foi feita através da Baía
do Seixal a bordo de barcos dragão,
tendo seguido depois para a Quinta
da Fidalga.
Trata-se do símbolo da Festa da
Solidariedade, iniciativa realizada pela
primeira vez 2007, com o objetivo de
propagar os valores que unem as
diferentes instituições de solidariedade
do país. A Chama da Solidariedade
representa a paixão de pessoas e
instituições que têm como missão diária
o bem estar do outro.
Entre setembro de 2017 e junho de
2018, a Chama da Solidariedade vai
passar por todos os concelhos do distrito.
O seu percurso começou no Seixal, no
dia 8 de setembro, onde a Chama da
Solidariedade ficará até dia 10 de outubro,
data em que será entregue ao município
de Almada. Segue depois para Palmela,
Santiago do Cacém, Sines, Alcácer do
Sal, Grândola, Barreiro, Moita, Alcochete,
Montijo, Sesimbra e Setúbal. A viagem
culmina na Festa da Solidariedade no dia
8 de junho de 2018, em que a Chama da
Solidariedade será entregue noutra zona
do país.
Ainda no âmbito desta iniciativa, que é
organizada pela Confederação Nacional
das Instituições de Solidariedade e
pela União Distrital das Instituições
Particulares de Solidariedade Social de
Setúbal com o apoio dos municípios do
distrito, terá lugar no dia 4 de outubro, a
62.ª reunião plenária ordinária temática
do Conselho Local de Ação Social do
Seixal, bem como um colóquio intitulado
Solidariedade no Contexto Atual.
Programa
4 de outubro, das 14 às 17 horas
Centro Cultural e Desportivo das Paivas
- Informações gerais do Conselho Local
de Ação Social do Seixal
Presidente do CLASS e Núcleo
Executivo
- CLDS Ser Seixal | Apresentação das
atividades
Associação de Reformados e Idosos de
Amora (ARIFA)
- Projeto Oráculo+R@TO – Associação
para a Divulgação Cultural e Científica
- Colóquio A Solidariedade no Contexto
Atual
Carlos Sousa
ABERTURA OFICIAL
DA 34ª EDIÇÃO DAS SEIXALÍADAS
O Jardim de Santa Marta do
Pinhal, em Corroios, é o cenário da
Festa de Abertura da Seixalíada,
amanhã, dia 23 de setembro,
pelas 15.30 horas.
Este momento marca o início
de quatro semanas de intensa
atividade desportiva nos equipamentos municipais e do movimento
associativo, com uma oferta de 67
modalidades, que vão das artes
marciais, às actividades náuticas,
jogos tradicionais, futebol e
patinagem, entre muitas outras.
A festa de encerramento realizase no dia 21 de outubro, sábado,
pelas 21 horas, no Pavilhão
Municipal da Torre da Marinha,
Arrentela.
ENTREVISTA
8
O IMPORTANTE É CONSEGUIRMOS
DESENVOLVER AS CAPACIDADES DOS MIÚDOS
Chama-se Fábio Meneses, tem 26 anos, é
um dos jovens valores do nosso concelho. Está
a terminar a licenciatura em Educação Física e
Desporto na Universidade Lusófona em Lisboa,
tirou e concluiu o curso de treinador de nível
1 com 19 anos, e neste momento treina duas
equipas do Colégio Atlântico, uma de 2005 e
outra de 2009. O Mister Fábio Tirou um pouco
do seu tempo para uma entrevista ao nosso
jornal onde deu-nos a conhecer as suas ideias,
como começou esta aventura e um pouco
daquilo que podemos esperar para o futuro.
Como surgiu essa paixão pelo treino?
Sempre tive o sonho de seguir futebol como
jogador, na altura acabei por estar na faculdade
e jogar no Alta de Lisboa, infelizmente fracturei
a perna na faculdade, e a partir daí sempre tive
o sonho de treinar e ficar ligado ao futebol,
fosse preparação física ou treinador. Tinha a
ideia mas ainda não tinha aquele bichinho…
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Depois os meus pais acabaram por me oferecer
o curso de treinador de nível 1, já tinha falado
nisso mas não me tinha inscrito. Ofereceramme, acabei o curso com a terceira melhor nota
do distrito, continuei na faculdade e comecei a
treinar equipas mais baixas, treinei no Monte
da Caparica, treinei no Charneca também, nas
equipas de petizes.
Depois de ter partido a perna, acabei por
também rasgar os ligamentos, acabei por ficar
dois anos sem treinar, mas na altura sempre
tive a ambição de subir na carreira, acabou por
surgiu o projecto no Arrentela, acabei por ficar
com os iniciados de futebol 11. Não posso dizer
que tenha corrido bem, mas também não correu
mal, acabou por ser uma experiência diferente,
porque lidamos com realidades diferentes, e ao
mesmo tempo comecei também a colaborar com
o Colégio Atlântico, mandei currículo para cá,
marcaram-me entrevista, correu bem e acabei
por ser chamado, e o Colégio ainda estava a
crescer na altura, não era nada do que é hoje,
ainda era bastante pequeno, e acabei por vir
para cá e estar ao mesmo tempo no Arrentela:
fazia os treinos com os mais novos no Colégio e
fazia os treinos com o futebol 11 no Arrentela.
E foi a partir desse ano que surgiu o clique,
porque aqui no Colégio tinha uma realidade
diferente, miúdos que a maior parte deles não
ligam tanto às condições financeiras, os pais têm
mais posses, a maneira de lidar com eles é uma,
e depois no espaço de 15 minutos de sair daqui
para a Arrentela tinha de mudar completamente
o chip, porque a realidade é completamente
diferente, por vezes chegava lá e ia lanchar
com os miúdos, por vezes eu próprio levava os
miúdos a lanchar, ainda hoje, e já lá não estou
há ano e meio, continuo a almoçar e lanchar
com eles. É uma realidade diferente: tens de dar
um pouco mais de ti para eles também puderem
dar mais deles.
De resto fui evoluindo, acabei por sair do
Arrentela porque o projecto já não ia de acordo
com o que eu queria e acabei por ficar com duas
equipas no Colégio Atlântico. Começámos
o ano passado na base do nosso projecto que
sempre foi um projecto de formação, nunca
olhámos para os resultados porque o objectivo
era crescerem e divertirem-se com o futebol
no Colégio e aliar isso ao facto de estarem na
escola, porque para os pais é muito mais fácil,
as crianças acabam por sair das aulas e estão
logo no treino, não é preciso irem busca-los à
escola e levá-los para o treino. A única coisa que
precisam de fazer é vir buscá-los no final do
treino, não há aquela pressão de terem de levar
o miúdo de um lado para o outro.
Depois o Colégio acabou por ir crescendo,
conseguimos desenvolver um bom trabalho
o ano passado, sempre na base da formação,
nunca metemos nenhum miúdo de parte, até
mesmo nas equipas de competição todos jogam,
não há ninguém que se possa queixar de não
jogar. Todos são inscritos, é claro que há uns
que jogam mais que outros, não por serem
melhores mas porque se calhar estão mais
aptos, e pronto, temos feito o nosso caminho
assim, as equipas têm vindo a evoluir, tanto
que miúdos que na altura não conseguimos
ver tanto potencial neles, com a formação que
temos vindo a desenvolver e com os vários
torneios que realizámos o ano passado que foi
muito importante, porque ganharam bastante
experiência, e este ano já se nota que os miúdos
estão mais evoluídos, estão mais empenhados,
até os próprios pais foi giro de ver… o ano
passado nos primeiros jogos andava a fazer
contas à vida para ter uma equipa para ir ao jogo,
porque muitos faltavam, mas quando chegou à
altura do Torneio Complementar já começou a
ver que os pais tinham outro tipo de empenho,
também começaram a ter aquele gosto de ver os
miúdos, de ter marcado os Sábados de manhã
para virem ao jogo dos filhos e começou a
mudar um bocadinho a mentalidade, não era
tanto um problema de entusiasmo dos miúdos,
era mais de mentalidade dos pais. E assim que
isso mudou e que começámos a mostrar que
conseguimos aliar a escola com os excelentes
resultados que eles tiveram ao longo do ano ao
empenho e resultados desportivos, já se começa
a notar outra forma de actuar dos miúdos e dos
próprios pais também.
Estás no Colégio Atlântico há quase três
anos e tens acompanhado o seu crescimento.
Em relação às condições de treino e mesmo
aos jogadores que tens recebido, quais as
diferenças que reparas desde que entraste até
à equipa que tens agora?
Sempre tive as mesmas equipas até agora,
estamos a tentar fazer um ciclo de 3/4 anos
com cada equipa até passarem para o futebol
11. Mas não tem comparação… As condições
sempre foram boas mas claro que à medida
que o número de miúdos aumenta, nós temos
de aumentar a capacidade de recebê-los. Mas
principalmente a nível de espírito de grupo
houve uma evolução fantástica, as equipas que
apanhei aqui, até a dos mais velhos, nunca
tinham jogado à bola, entraram porque estavam
no Colégio, era mais fácil para os pais no que
toca a deslocações, não escolhemos miúdos mais
aptos nem menos aptos, todos têm o direito
de integrarem as nossas equipas e a partir daí
fazemos um trabalho mais específico com eles.
No início foi mais complicado porque não eram
tão evoluídos tecnicamente, e não estavam tão
confiantes, era um mundo novo para eles. Mas à
medida que o tempo passava, eles começaram a
ganhar espírito de equipa, e nota-se nos próprios
intervalos que os miúdos que são de turmas
diferentes, mas que são da mesma equipa no
futebol, passam mais tempo juntos, e aliado a
isso, veio claro a componente técnica e táctica
que tem sido cada vez melhor e desde o final
da temporada passada já se começou a ver um
trabalho bastante bom, tanto que nós fomos a
um torneio já conceituado em Portugal, que é o
Torneio do Guadiana, e todos os nossos escalões
tiveram prestações fenomenais, tanto dentro
do campo, mas mais aquilo que nós damos
primazia aqui que é fora do campo, tiveram um
comportamento espectacular.
E aliar a isso, temos conseguido uns bons
plantéis, temos cada vez mais miúdos a vir para
cá, este ano as listas foram enormes, e está a
correr bem. Nos mais velhos noto uma evolução
não tão táctica e técnica, mas uma evolução de
crescimento, eram miúdos de jogar do tipo de
pegar na bola e querem fintar todos, agora já é
diferente. Nos de 09, é que notei uma evolução
mesmo muito grande… foi a equipa que levei
ao torneio do Guadiana e posso dizer que no
torneio não só conseguiram apresentar um nível
de futebol bastante elevado para uma equipa
que te posso dizer desde já que até Dezembro
CSS | 22 de Setembro de 2017
9
de 2016 não ganhava um jogo, foi um grande
trabalho que tivemos. Nós íamos para os jogos e
todas as equipas da idade deles davam prioridade
aos resultados e nós notámos muito isso neles,
o jogo era bater bola na frente e usar os miúdos
fisicamente mais aptos e evoluídos e tornava-se
complicado para nós jogarmos porque damos
prioridade ao futebol pelo chão que é para se
sentirem mais à vontade quando chegassem
ao futebol 11 que é para isso que trabalhamos
na formação. E depois de Dezembro em que
começaram a nível técnico e táctico começaram
a desenvolver melhor as capacidades, os outros
ainda batiam a bola para a frente mas nós já
com quatro ou cinco toques já metíamos a
bola na área adversária. E quando chegámos ao
torneio do Guadiana, o jogo que recordo que
me deixa ainda hoje mais saudades, foi um jogo
com o Benfica, nós tivemos o jogo quase todo a
ganhar 1-0 mas nos últimos minutos sofremos
dois golos e perdemos mas foi espectacular…
Na minha opinião foi o momento que marcou
o ano, para a equipa de 2009 marcou o ano, não
só dentro de campo em que tivemos o jogo com
o Benfica que foi espectacular apesar de termos
perdido, mas fora de campo já tinha miúdos
com cinco ou seis anos que já dobravam a roupa
sozinhos, a comerem sozinhos, a tomarem
banho sozinhos, íamos para a praia e eu estava
com sete ou oito miúdos, íamos passear à noite,
foi mesmo espectacular. E essa evolução é que
notámos muito, não só a nível de resultados e
a nível de performance desportiva, mas mais
a nível do crescimento deles como homens e
mulheres, porque também temos raparigas
aqui a jogar, cada vez temos mais, e é foi muito
giro acompanhar essa evolução deles, foi onde
notámos mais diferenças.
E o futuro?
Essa é uma pergunta mais complicada…
(risos) A nível de futuro não sei, sabes? Não
penso muito no futuro a nível de anos, penso
Publicidade
mais a nível do presente. No presente, este
ano temos dois campeonatos, temos agora o
principal e temos depois o complementar. Com
os de 2005 vamos entrar já no principal e é
tentar fazer melhor que o ano passado. O ano
passado ficámos em penúltimo, não foi uma liga
que correu muito bem, desde faltas de miúdos a
jogos, e como falei anteriormente de eles terem
mais compreensão de responsabilidade em
relação a um desporto que praticam, neste caso
é uma actividade extracurricular, mas tens de
ganhar aquela responsabilidade que serve para a
tua vida futura e este ano está diferente. Posso
dizer-te que o ano passado fazia treinos com 12
ou 13 jogadores e este ano estou a fazer com 18
ou 19 e temos perspectivas de fazer um bom
campeonato, não só a nível de resultados mas
também a nível de crescimento táctico e técnico
que é o principal.
Com os de 2009, a nossa perspectiva é de
termos uma evolução até Dezembro, e depois
jogarmos com eles num escalão acima no
Torneio Complementar. Depois daquilo que
realizámos o ano passado, achamos que já
estão preparados, e com este meio ano que lhes
vamos dar com muitos jogos durante os fins-desemana, também com os treinos a serem bem
trabalhados e bem desenvolvidos, queremos
ver se jogam no escalão acima. Mais uma vez
não vamos ligar aos resultados, mas a nível
do crescimento deles acho que vai ser bom,
estão a evoluir bem a nível de assiduidade aos
treinos, compromisso, até mesmo com atenção
que é mais difícil com os mais novos... Nós
aqui parecendo que não, eles passam o dia
todo na escola e separarmos o treino de uma
actividade lúdica sem responsabilidade é a
parte mais difícil, mas acho que eles este ano
já compreenderam isso, já conseguem entrar
em “modo treino”, não vêm com o espírito
de “intervalo”, já vêm mais tranquilos e estão
a evoluir bem e temos uma boa capacidade de
trabalho, até com as pessoas que têm vindo
agora, temos cada vez mais gente a querer vir
para cá como te disse, e acho que está a correr
bem.
O que o Fábio de agora dizia ao Fábio que
tinha acabado de tirar o curso de treinador?
Dizia muitas coisas… (risos) Muitas
coisas que fiz errado… A experiência não é
tanto os cursos que tu tiras, não é tanto o
conhecimento que tens do jogo em si, não é isso
que importa mais… até costumo dizer que o
mais importante é a maneira como lidas com
os miúdos, especialmente nas camadas mais
jovens e no desporto de formação, a maneira
como lidas com os miúdos e a maneira como os
consegues cativar é o mais importante. Porque
se formos a ver, qualquer um de nós na idade
que temos, se formos para um trabalho que não
gostas, se calhar não o fazemos como deve ser,
sabes? Muito menos miúdos que levas o futebol
pela parte lúdica, não pensam em mais nada, só
jogam futebol porque gostas e porque passam
o dia a jogar futebol. Não podemos impingir
componentes tão tácticas, que foi um dos
meus erros quando comecei, pensava muito no
resultado, no nível táctico do estilo “vamos jogar
a um toque, dois toques”, mas não é importante,
o importante é conseguirmos desenvolver as
capacidades dos miúdos, especialmente a nível
de grupo e nunca deixar de ter em consideração
que o desporto para eles é a parte lúdica do
dia, se lhe tirarmos o divertimento eles não
vão gostar de jogar e se não gostarem de
jogar nunca vão estar motivados e nunca vão
conseguir render aquilo que queres que rendam
em campo, e eu pratiquei muitos erros desses,
muitos mesmo (risos).
SAÚDE
CSS | 22 de Setembro de 2017
10
Miguel Boeiro
Inula
marítima
Revestiu-se de grande sucesso o
1º Festisal, certame organizado pela
Fundação das Salinas do Samouco no
passado mês de julho. Participaram
entusiasticamente cerca de seis
centenas de pessoas de todas as idades.
A iniciativa, plenamente integrada
na filosofia eco ambiental, visou,
entre outros objetivos, sensibilizar a
população para o potencial educativo,
científico e lúdico contido num espaço
de quase 400 hectares que ficou
denominado Salinas do Samouco,
embora mais de 80% do território
se situe na freguesia de Alcochete.
A Festisal englobou um leque
diversificado de atividades: rapação de
sal, recriações históricas, artesanato,
venda
de
produtos
regionais,
observação de aves, gastronomia,
fornos solares, projeção de filmes,
exposições, palestras temáticas, etc.
Neste âmbito, despertou enorme
interesse o “showcooking” dirigido
pelo “Chef ” António Sequeira com
demonstrações culinárias e respetivas
degustações (talvez o mais cativante
para quem busca experiências de
novos sabores) efetuadas com plantas
halófitas das salinas. A este escriba foi
solicitado que, na véspera, colhesse
folhas de salgadeiras, salicórnias,
sarcocórnias, gramatas e inulas, o
que foi efetuado com prazer para que
tudo corresse a contento. Refira-se
que as citadas plantas são todas elas
edíveis, embora ainda não estejam
integradas na gastronomia portuguesa
tradicional. Apenas a salicórnia
começa agora a ser popularizada como
produto “gourmet” (Ver alusão no
meu livro “Plantas para Curar e para
Comer”).
Aproveitamos a ocasião para
investigar sobre as propriedades
gustativas da inula com que o
“Chef ” preparou um acepipe de
camarinhas (pequenos camarões).
A inula marítima, para além de ser
uma planta salgada, tem sabor forte e
característico o que confere identidade
própria a qualquer prato.
Há várias plantas designadas
por inula, mas falo-vos da Inula
crithmoides, de seu nome científico,
espécie da aristocrática família das
compostas ou Asteraceae. Tratase de uma planta perene, simples,
glabra, ramosa e ascendente que
pode atingir 8 dm de altura. As suas
folhas são carnudas, estreitas, quase
lineares, sésseis e alternas. Os caules
são lenhosos e um pouco torcidos
na base. As flores, agrupadas em
capítulos, apresentam-se de amarelo
dourado com pétalas estreitas e
brácteas imbricadas em várias filas.
São hermafroditas e surgem de maio a
setembro. As sementes, de 2 a 3 mm,
formam aquénios angulosos hirsutos e
pubescentes.
A inula não suporta a sombra,
adorando o calor. Prefere solos
ligeiramente ácidos, formando tufos e
pode ser encontrada em orlas de sapais,
muros de salinas, esteiros e mesmo em
esporões rochosos e arribas litorais,
como recentemente vimos em Peniche,
a caminho do Cabo Carvoeiro.
Dos
compêndios
consultados
apenas encontrámos menção da Inula
crithmoides em “Elementos da Flora
Aromática” de Aloísio Fernandes
Costa, edição de 1975 da Junta de
Investigações Científicas do Ultramar,
referindo que “por destilação das
folhas se separa uma essência da
qual predominam, particularmente,
hidrocarbonetos”. A mesma obra
regista ainda outras duas inulas com
essências, nomeadamente a viscosa e a
graveolens.
No entanto, a inula mais consagrada
como planta medicinal, descrita em
variados livros de fitoterapia, é a Inula
helenium de que se aproveita a raiz.
Trata-se de uma erva de folha larga,
bem mais alta do que a crithmoides
e tem aplicações no tratamento
de bronquites, tosses e problemas
estomacais.
Quanto à nossa inula marítima há a
destacar, para além das suas essências
ainda não devidamente estudadas, o
teor em cloreto de sódio e quiçá em
cloreto de potássio, sendo portanto
ideal para temperos em substituição
do sal-das-cozinhas e, desta forma,
aconselhada para quem sofre de
hipertensão. As folhas jovens podem
ser consumidas cruas, cozidas, em
picles e como condimento.
Avançando
nas
minhas
experimentações, procedi à secagem
da planta em forno solar e pulverizei as
respetivas folhas que casam bem com
saladas e cozinhados. E eis assim como
se pode aproveitar mais um recurso
disponível e gratuito (por enquanto)
no nosso País, cuja utilização enriquece
os preparados culinários e beneficia a
nossa saúde.
Tratamento | pequenas feridas solares
Jorge Neves
A pele é o maior órgão do nosso
corpo, tendo funções vitais para a
manutenção de uma barreira natural
contra as agressões exteriores, como
agentes bacterianos, radiação solar ou
traumatismos.
Exposição a agressões físicas em
crianças
Por
motivos
inerentes
ao
desenvolvimento infantil, as crianças
não têm noção ou consciência do
perigo, por exemplo, na manipulação
de objetos cortantes ou na curiosidade
típica por locais elevados.
Este facto, aliado às quedas frequentes
durante a aquisição da marcha e
relacionadas com a imaturidade
motora, faz com que a sua pele seja
frequentemente exposta a agressões
físicas por traumatismos diretos ou
indiretos.
O que é uma ferida
Considera-se ferida qualquer solução
de continuidade da superfície da
pele, quer seja superficial sem grande
hemorragia – escoriação, quer seja
profunda, podendo atingir todas as
camadas da pele, tecido subcutâneo
rico em gordura e por vezes também
as estruturas musculares subjacentes No hospital
– feridas incisas. Estas feridas deverão
ser sempre avaliadas numa unidade de
Na avaliação da ferida no
saúde para se perceber a necessidade do hospital,
podem
ser
utilizados
tratamento adequado.
diversos tratamentos conforme a
gravidade do traumatismo. Nas
O que fazer
escoriações superficiais a desinfeção
pode ser suficiente, ficando a ferida
Ainda em casa, existem alguns preferencialmente sem proteção de
procedimentos que deverão ser aplicados penso. Nas pequenas feridas superficiais,
o mais precocemente possível, pois, não sangrantes e com poucos folículos
independentemente do mecanismo de pilosos ao seu redor, pode optar-se pela
trauma ou do local onde ocorreu, existe utilização de colas sintéticas.
sempre um risco infecioso. Assim, é
fundamental:
Tratamento de eleição
• A limpeza da ferida com soro
fisiológico ou, na falta deste,
lavar com água corrente, pois
arrastará partículas de sujidade e a
maioria dos agentes patogénicos.
• Sempre que possível, desinfetar
com
soluções
antissépticas
iodadas (Betadine®) e cobrir com
compressa ou outro tecido limpo.
• Deve evitar-se a utilização de algodão,
pois este liberta pequenas fibras difíceis
de remover quando a ferida inicia o
seu processo de secagem e cicatrização.
• Quando a ferida provoca uma
hemorragia e não ceda espontaneamente,
é imperativo fazer pressão sobre a mesma
utilizando uma compressa que não deve
ser removida. Na maioria das situações,
este procedimento é suficiente para o
controlo da hemorragia.
Remoção dos pontos
Os pontos de sutura aplicados na pele
devem ser removidos após 5 a 10 dias,
dependendo da idade e da extensão da
ferida. Nesta altura, devem ser colocadas
tiras de sutura cutânea hipoalergénicas
(Steri Strip) para manter as condições
de cicatrização ideais e não permitir
que pequenos esforços ou movimentos
indesejados possam reabrir a ferida.
Hidratação e proteção da cicatriz
Em todas as feridas abertas
sangrantes a sutura com linha é o
tratamento de eleição. Este tratamento
deve ser efetuado até 6 horas após o
traumatismo, pelo risco de infeção,
e é realizado sob anestesia local, sem
necessidade de jejum ou qualquer outra
preparação.
Para um resultado estético adequado
é fundamental manter a cicatriz bem
hidratada e, duas semanas após a
remoção dos pontos de sutura, ser
massagada energicamente com um
creme hidratante hipoalergénico ou com
produtos de cosmética com efeitos na
regeneração celular cutânea, evitando
a formação de cicatrizes deformadas e
inestéticas.
Cuidados a ter
Proteger a cicatriz do sol
Em algumas situações particulares
pode ser necessária a prescrição de um
antibiótico profilático que deve ser
cumprido durante os dias recomendados.
Nos primeiros dias, a ferida não deve
ser molhada para não atrasar o início da
cicatrização nem promover as condições
ideais para uma proliferação bacteriana.
Todas as cicatrizes devem ser
convenientemente
protegidas
da
radiação solar, através do uso de
vestuário adequado ou, se é inevitável
a exposição solar (como nas cicatrizes
da face), pela utilização de loções com
fator de proteção ecrã total reaplicadas
várias vezes ao dia.
GASTRONOMIA
CSS | 22 de Setembro de 2017
11
11
RECEITA:
DR
CREME BRULÈE DE KIWI AMARELO
PREPARAÇÃO:
•
Corte os kiwis amarelos em cubos
pequenos, polvilhe com açúcar e deixe
repousar por 15 minutos. A seguir leve-os
ao liquidificador e bata com a gema e as
natas.
•
Despeje a mistura em forminhas e coloque
no forno pré aquecido a 180°C, em banhomaria, coberto com papel-alumínio, por
30 minutos.
•
Para finalizar, polvilhe o açúcar cristal
(designação dada ao açúcar de cristais
grandes e transparentes) por cima do
creme e caramelize com o maçarico.
Sugestão: decore com fatias de kiwi.
www.entrecolheradas.com
by Paula Bollinger
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INGREDIENTES:
Para 5 unidades
Ingredientes:
•
•
•
•
•
•
5 kiwis amarelos
100 ml de água
200 g de açúcar
1 gema
150 ml de natas frescas
20 g de açúcar cristal
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CSS | 22 de Setembro de 2017
12
12
CASA ERMELINDA FREITAS
COM MAIS UMA MEDALHA DE PLATINA
e internacional, prémios estes que servem
para reforçar a qualidade que a Casa
Ermelinda Freitas procura sempre que faz
um vinho, de modo a poder premiar todos
os seus amigos e consumidores com os
melhores vinhos aos melhores preços.
NOVA MARCA “VINHA DA VALENTINA”
TAMBÉM PREMIADA
Com o seu “Merlot Reserva” a Casa
Ermelinda Freitas conquista mais uma
medalha de platina no mundialmente
famoso concurso “Japan Wine Challenge
2017”, sendo este o prémio mais alto de
toda a competição, atribuído apenas aos
que se destacam pela sua qualidade e por
isso merecedores de especial distinção.
Na mesma competição foram obtidas
um total de 8 medalhas (4 de ouro, 2 de
prata, e 2 de bronze), destacando-se as
4 medalhas de ouro obtidas pelos vinhos
Dona Ermelinda Reserva, Dona Ermelinda
Branco, CEF Moscatel Roxo de Setúbal
Superior e o Merlot Reserva que também
obteve a platina.
Estes prémios servem para consolidar
ainda mais o excelente ano de 2017 que
está a ser o melhor ano de sempre no
que toca a prémios e reconhecimento da
Casa Ermelinda Freitas, que desde 1999 já
obteve mais de 900 prémios a nível nacional
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A nova marca da Casa Ermelinda Freitas
“Vinha da Valentina” estreia-se com sucesso,
tendo obtido medalhas de prata em toda a
sua gama, com Vinha da Valentina Branco
Premium, Vinha da Valentina Tinto Premium
e Vinha da Valentina Reserva Signature, no
concurso internacional de vinhos, “Mundus
Vini 2017 – Edição de Verão”, realizado na
Alemanha.
Com esta nova marca “Vinha da Valentina”
a Casa Ermelinda Freitas pretende reforçar o
seu vasto portfolio que já se encontra muito
completo e rico em termos de qualidade e
diversidade. O vinho da Valentina é um vinho
de alta gama que combina na perfeição as
melhores castas nacionais e internacionais.
QUASE UM SÉCULO A
PRODUZIR VINHOS
A empresa, iniciada em 1920 por Deonilde
Freitas, continuada por Germana Freitas e
mais tarde por Ermelinda Freitas, sempre
dedicou especial atenção ao vinho. Pelo
desaparecimento precoce do seu marido,
Manuel João de Freitas, Ermelinda deu
continuidade à empresa com a colaboração
da sua filha única, Leonor, que embora com
formação fora da área vitivinícola, tomou a
liderança da empresa reforçando assim a
presença feminina na sua gestão.
Desde a primeira geração que esta
casa aposta na qualidade das vinhas e dos
vinhos, que inicialmente eram produzidos e
vendidos a granel sem marca própria. Foi
na actual gestão de Leonor Freitas que
se deu a grande mudança com a criação
de marcas próprias, iniciando-se em 1997
um novo ciclo com o “Terras do Pó” tinto,
primeiro vinho produzido e engarrafado pela
Casa Ermelinda Freitas.
Herdando somente 60 ha de vinhas com
apenas duas castas, Castelão e Fernão
Pires, Leonor Freitas com o seu espírito
inovador introduziu outras castas, como a
Trincadeira, Touriga Nacional, Aragonês,
Syrah e Alicante, entre outras, ampliando
as suas vinhas para 440 ha, permitindo-lhe
assim produzir alguns dos melhores vinhos
não só da região de Setúbal, como também
de nível nacional e internacional.
AGENDA
CSS | 22 de Setembro de 2017
13
A Associação de Amigos do Pinhal
do General, em Fernão Ferro,
celebra no Sábado, dia 23 de
setembro, o seu 33.º aniversário.
APRESENTAÇÃO
DO LIVRO “50
ANOS DE PONTE
SOBRE O TEJO
EM LISBOA“
Realiza-se amanhã, dia 23
de Setembro, pelas 15h30, no
Auditório do Centro de Estudos
Culturais e de Acção Social
Raio de Luz, em Sampaio,
Sesimbra, a apresentação do
livro “50 Anos de Ponte Sobre
o Tejo em Lisboa”, da autoria de
António José de Santa-Rita e
Célia Garrett Florêncio.
A apresentação do livro
estará a cabo do Eng.º Eduardo
Zúquete,
seguindo-se
um
apontamento musical pelo
Coro da Casa do Pessoal das
Infraestruturas de Portugal e
ainda de um Moscatel de Honra.
A entrada é livre.
DR
Foi no dia 23 de setembro de 1984 que esta associação
nasceu para juntar os comproprietários do Pinhal do General
para a pioneira reconversão da localidade, ao mesmo tempo que
fomentava o convívio pelo desporto, cultura e lazer junto dos seus
associados. A vertente da reconversão já não cabe à associação
mas continua a ter um papel fundamental na localidade, como
polo aglutinador das actividades para a população do Pinhal
do General e arredores e com uma vasta oferta de actividades
desportivas, culturais e
dinamização de eventos e
iniciativas.
De realçar o trabalho
desenvolvido pelo seu
Grupo de Cavaquinhos
na divulgação da música
tradicional
portuguesa,
grupo esse que irá actuar
na festa de aniversário
pelas 16h00.
O Parque da Vila da Quinta
do Conde é amanhã à noite,
pelas 22 horas, animado com
dois espectáculos culturais.
O primeiro de nome E_nxada, por parte da Companhia
Erva Daninha é um espectáculo
de circo contemporâneo que
remete para a regularidade
e está também inserido no
Festival Manobras. Depois será
a vez d da fadista Ana sofia
Varela (na foto) subir ao palco
para um concerto de Fado e
Flamenco.
A iniciativa é organizada pela
Junta de Freguesia da Quinta
do Conde e pela Câmara
Municipal de Sesimbra e é de
entrada livre.
JORGE FERNANDO EM CONCERTO
NO SEIXAL
DR
O Parque Urbano das
Paivas na Amora recebe
amanhã a partir das 10 horas a 7.ª Edição da Festa da
Criança que comemora o
regresso às aulas.
A festa proporciona um
dia repleto de animação
com concertos, teatro, ateliês, jogos tradicionais, entre
outras atividades, e um piquenique para as famílias/
público.
A iniciativa está inserida
no programa de Recepção
à Comunidade Educativa
2017/2018 e é organizada
pela Associação Juvenil
Pioneiros de Portugal, Câmara Municipal do Seixal
e Junta de Freguesia de
Amora e conta ainda com
o apoio da Associação Humanitária dos Bombeiros
Mistos de Amora.
DR
A
Câmara
Municipal
do Seixal informa que
o espetáculo de Jorge
Fernando, marcado para o
dia 23 de setembro, sábado,
para o Auditório Municipal do
Fórum Cultural do Seixal, foi
cancelado por motivos alheios
à Autarquia, que irá tentar
agendar uma nova data para a realização deste concerto.
Quem adquiriu a entrada na bilheteira do auditório municipal pode
solicitar a devolução do valor junto da mesma, nos respetivos horários
de funcionamento.
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FESTA DA
CRIANÇA 2017
VERÃO NO
PARQUE DA
VILA
DR
LAZER
CSS | 22 de Setembro de 2017
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SOPA DE LETRAS
UTENSÍLIOS DE COZINHA
cinema
KINGSMAN:
O CÍRCULO DOURADO
Consultas Personalizadas: 210 929 000
E-mail: [email protected]
Carneiro
21-03 a 19-04
22/09 a 29/09
Amor: Faça uma surpresa agradável a uma pessoa
querida. Não se vai arrepender do resultado final. Abra
o seu coração e seja fiel ao que ele lhe transmite.
Saúde: Proteja-se das mudanças de temperatura.
Dinheiro: Aquela quantia que pensava irrecuperável
poderá ser-lhe restituída. Não perca a esperança.
Números da Semana: 1, 2, 9, 27, 30, 48.
Touro
20-04 a 20-05
Amor: Prepare uma ida ao cinema com a sua cara-metade. Dê asas à sua imaginação e revolucione a
sua vida afetiva.
Saúde: Tente descontrair-se mais.
Dinheiro: Poderá ser surpreendido ao verificar o seu
saldo.
Números da Semana: 11, 20, 24, 25, 29, 32.
Gémeos
21-05 a 20-06
Amor: Deixe que o amor invada o seu coração, aproveite o romantismo. A vida é uma surpresa, divirta-se!
Saúde: TCuide da sua alimentação, evite excessos.
Dinheiro: Boa altura para comprar aquela peça de
vestuário de que tanto gosta.
Números da Semana: 11, 18, 19, 20, 21, 33.
dr
Caranguejo
SUDOKU
Depois da base de operações da Kingsman,
em Londres, ser atacada e totalmente destruída,
Eggsy — agora um agente em pleno direito –
e o seu parceiro Merlin são enviados para os
EUA para se juntarem aos Statesman, os seus
homólogos norte-americanos. Liderados pelo
agente Champ, os dois jovens britânicos vãose ver obrigados a fazer equipa com Tequila,
Ginger e Whiskey, três superagentes com
métodos pouco ortodoxos. Agora, para que
tudo corra como o esperado, eles têm de
encontrar uma forma de superar as diferenças e
assim derrotar Poppy, a pouco escrupulosa líder
d’O Círculo Dourado, a organização criminosa
responsável pelo ataque aos Kingsman, que se
prepara para dominar o mundo.
música
ORELHA NEGRA
21-06 a 22-07
Amor: O seu coração poderá ser invadido pela
saudade, o que o vai deixar melancólico. Quando
estiver triste e deprimido lembre-se que Deus o
ama e o quer ver feliz!
Saúde: O nosso físico também é importante.
Dinheiro: Nada o preocupará a este nível.
Números da Semana: 3, 15, 18, 22, 30, 45.
Leão
23-07 a 22-08
Amor: Se está numa fase menos boa no amor, esta
estará prestes a terminar.
Saúde: Não terá que se preocupar, está em plena
forma.
Dinheiro: Poderá ter que fazer uma viagem de
negócios ou trabalho.
Números da Semana: 8, 10, 22, 47, 48, 49.
Virgem
23-08 a 22-09
Amor: Semana propícia a novos encontros amorosos.
Fale sobre o que é belo e bom. Evite falar sobre
assuntos negativos.
Saúde: A sua boa disposição contagiará os que
o rodeiam.
Dinheiro: Semana pouco favorável a novos
investimentos.
Números da Semana: 18, 22, 35, 39, 44, 45.
Balança
23-09 a 22-10
Amor: Estará muito carente, procure ser mais
otimista quanto ao seu futuro sentimental. Ouça
os conselhos dos mais velhos, seja puro e
sincero nas suas amizades.
Saúde: Tendência para dores de cabeça.
Dinheiro: Período favorável, aproveite bem este
momento.
Números da Semana: 5, 19, 32, 36, 39, 42.
Escorpião
23-10 a 21-11
Amor: Esteja mais atento! Plante hoje sementes de
otimismo, amor e paz. Verá que com esta atitude irá
colher mais tarde os frutos da alegria.
Saúde: À exceção de uma possível constipação,
sentir-se-á bem de saúde.
Dinheiro: Preocupe-se mais com as suas tarefas em
vez de estar sempre a intrometer-se nos afazeres dos
seus colegas.
Números da Semana: 1, 3, 7, 20, 28, 34.
Sagitário
dr
SOLUÇÃO
Capricórnio
Há artistas que, por muito que tenham
alcançado, não conseguem deixar de tentar
chegar mais longe. Sempre. Samuel Mira
(Sam the Kid), Dj Cruzfader, Francisco
Rebelo, João Gomes e Fred Pinto Ferreira,
músicos que já haviam deixado a sua marca
na mais ambiciosa música portuguesa quando
resolveram formar os Orelha Negra, são
um dos mais incontestáveis exemplos. Nos
quinze temas que compõem o seu terceiro
disco de originais, os Orelha Negra não se
afastam um milímetro da sua proposta inicial
de redefinirem a música de raiz Hip-Hop, tal
com deve ser entendida num novo milénio,
mas a canção liberta-se, como nunca, das
suas amarras.
22-11 a 21-12
Amor: Poderá sofrer uma grande desilusão com
alguém próximo. Esteja aberto aos desafios da
vida, aceite-os e enfrente-os com coragem.
Saúde: Faça exercícios de relaxamento.
Dinheiro: Seja um bom gestor da sua conta
bancária.
Números da Semana: 12, 14, 30, 35, 38, 41.
22-12 a 19-01
Amor: Saiba separar os assuntos profissionais
da sua vida amorosa. Tenha sempre a sabedoria
necessária para manter a harmonia na sua vida!
Saúde: Estará bastante ativo.
Dinheiro: Poderão surgir algumas dificuldades.
Números da Semana: 3, 12, 14, 18, 19, 22.
Aquário
20-01 a 18-02
Amor: O desejo de passar mais tempo com os seus
familiares será grande nesta fase. Que a luz da sua
alma ilumine todos os que você ama!
Saúde: O seu organismo vai ser o espelho do seu
estado de espírito.
Dinheiro: Algum assunto que o tenha deixado preocupado ficará resolvido.
Números da Semana: 11, 17, 20, 29, 33, 36.
Peixes
19-02 a 20-03
Amor: Invista mais no seu relacionamento. A
felicidade é de tal forma importante que deve
esforçar-se para a alcançar.
Saúde: Semana indicada para se dedicar ao
exercício físico.
Dinheiro: Com empenho, alcançará o êxito que
tanto deseja e merece.
Números da Semana: 7, 17, 24, 28, 48, 49.
DESPORTO
CSS | 22 de SETEMBRO de 2017
15
Atleta do Clube de Campismo
Luz e Vida presente nos
Mundiais de Natação Master
Decorreu entre os dias 7-20 de Agosto
o XVII Campeonato Mundial de Natação
Master, em Budapeste, Hungria. Este
Campeonato, organizado pela entidade
máxima de natação mundial, FINA, contou
com a presença de cerca de 14 mil
participantes distribuídos pelas disciplinas
de natação pura, águas abertas, polo
aquático, saltos para a água e natação
sincronizada. Portugal fez-se representar
por 100 atletas nas disciplinas de águas
abertas e natação pura. A participação
nesta última disciplina, obriga à obtenção
de tempos mínimos e à validação dos
mesmos, pelo que, não é qualquer atleta
que pode participar.
A atleta Cátia Valente (escalão etário
30-34 anos), que representa o Clube de
Campismo Luz e Vida (única representante
do concelho), competiu em três provas,
nomeadamente 50m costas, 100m
costas e 200m costas, tendo alcançado
resultados positivos: 18.º lugar na provas
50m costas (entre 41 atletas), 25.º lugar
na prova 100m costas (entre 46 atletas) e
20.º lugar na prova 200m costas (entre 36
atletas).
Seixal Clube 1925
apresenta plantéis à população
O Seixal Clube 1925 apresentou os
seus plantéis à população seixalense
com um desfile que começou no Estádio
do Bravo e terminou nas instalações da
antiga fábrica junto às caldeiras Babcock.
Desde petizes a seniores, todos
os jogadores, técnicos e directores
presentes foram chamados ao palco
para que toda a população conhecesse
quem representa o clube da cidade.
Além da apresentação dos plantéis,
foi também apresentado o novo
equipamento do Seixal Clube 1925
bem como o patrocinador principal.
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Relembramos que os “Bravos” assinaram um acordo por três anos com
a conhecida marca alemã Adidas.
Já o patrocinador das camisolas é
o restaurante Mundet Factory, que
relativo à apresentação pode ler-se
na sua página oficial do Facebook: “é
com muito orgulho que vimos renascer
o futebol sénior do Seixal 1925, clube
da nossa terra. O orgulho é ainda maior
por a apresentação dos plantéis de
futebol (de formação e seniores) e dos
novos equipamentos acontecer nas
instalações da Mundet”.
IFC Torrense
apresenta aulas
de dança
O Independente Futebol Clube
Torrense apresenta aulas de Sevilhanas
e Flamenco com a professora Isabel
Rodriguez.
A partir de 4 de outubro, e todas as
quartas-feiras, das 18h até às 22h,
pode frequentar aulas de sevilhanas
e/ou flamenco iniciação, sevilhanas
intermédio e, para os mais novos, aulas
de sevilhanas e flamenco infantil.
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CSS | 22 de Setembro de 2017
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