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10º Aniversa´ rio

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Semanário | Sexta-Feira | 24 de Novembro de 2017 | Ano XI | N.º 350

350 edições

Preço: 0,01

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Director: Fernando Borges

ORÇAMENTO 2018
Junta de Freguesia da Quinta do Conde
junta movimento associativo para
decidir orçamento para 2018. Francisco
Jesus, Presidente da C. M. Sesimbra
também esteve presente.
Pág. 6

PROJETO EATHINK2015
Alunas da Escola Básica de Corroios
vencem
concurso
EAThink2015.
Concurso envolveu cerca de 8 000
alunos e 70 professores nacionais.
Pág. 7

FÁBIO FERREIRA
NO SEIXAL CLUBE 1925
Formado no Seixal FC, o antigo internacional pelas camadas jovens portuguesas
visitou as instalações do clube. Partilhou
experiências e respondeu a perguntas feitas
por atletas do escalão de Iniciados.
Pág. 8

CREPERIA E CERVEJARIA
BACO
Adoçar o palato e proporcionar bons
momentos é o mote da creperia e cervejaria Baco. O “Comércio” esteve à conversa com Marcelo Morais, responsável
pelo espaço.
Pág. 12

Págs. 2 e 3
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Entre Tejo e Sado

REportagem
2

10.º Aniversário
Celino Cunha Vieira

O Comércio do Seixal e Sesimbra comemorou uma década da sua existência. Para celebrar a
efeméride, a direcção reuniu à mesa todos aqueles que fazem parte da história deste projecto.

editorial
Nos tempos que correm um órgão de
comunicação social cumprir dez anos de
existência é já um caso cada vez mais
raro, a não ser que tenha alguma fonte
de financiamento que por este ou aquele
motivo lhe interesse manter a publicação.
Não recebendo o “Comércio” subsídios
seja de quem for e dependendo apenas da
publicidade que inserimos, isto permite-nos uma total liberdade editorial que
não podendo agradar a todos, fazemos
os possíveis para que agrade a uma vasta gama de leitores que de várias formas
nos fazem chegar o seu contentamento,
alertando-nos de imediato quando a distribuição se atrasa ou se os exemplares
se esgotam nalgum local.
Há um ditado que diz “só quem está
no Convento é que sabe o que se passa
lá dentro” e por vezes somos criticados
injustamente por aqueles “treinadores
de bancada” que pouco sabem de futebol
e muito menos de jornalismo, querendo
que esta equipa alinhe sempre pelas suas
cores partidárias, contra as cores dos
outros clubes. Tempos houve em que alguns “espertos” usaram e abusaram do
espaço que lhes foi concedido e quando
já não lhes interessava para a sua promoção pessoal, abandonaram o barco
como ratos, antes que ele se afundasse,
não se importando com a sobrevivência
de quem os tinha ajudado. A isso chama-se ingratidão e os visados sabem bem a
quem nos referimos.
Tentamos em cada edição manter as
rubricas habituais e diversificar outros
temas de acordo com o que julgamos de
interesse para quem nos lê, tendo especial atenção para os assuntos que dizem
respeito aos concelhos do Seixal e de
Sesimbra.
Contamos com os nossos Colaboradores habituais e estamos receptivos a novas ideias que possam enriquecer uma
publicação que desejamos venha a ser
mais dinâmica e incisiva, salvaguardo
sempre o bom nome das pessoas e das instituições, não nos envolvendo em querelas partidárias porque para isso existem
locais próprios para o fazerem e nós não
somos correias de transmissão de ninguém.
Comemorámos o aniversário com um
jantar onde estiveram alguns Amigos
que muito nos honraram com a sua presença. Os outros, aqueles que foram convidados e que nem sequer responderam
não fizeram falta nenhuma e perderam
a oportunidade de um são e franco convívio e de ouvir o Mário Barradas interpretar temas da música ligeira portuguesa que todos conheciam e que foram
trauteando, finalizando-se com o tradicional brinde de parabéns ao Jornal.
Fazemos votos para que se sigam outros dez anos e que todos nós possamos cá
estar para os comemorar.

Diretor: Fernando Borges - CP1608
Registo do título: 125282
Depósito Legal: N.º 267646/07
Contribuinte N.º 194 065 499
Propriedade e Editor: Ângela Rosa

No passado dia 17 de Novembro o
Jornal Comércio do Seixal e Sesimbra
comemorou o seu 10.º aniversário. Para
celebrar este marco na história do projecto reuniram-se representantes autárquicos, colaboradores, clientes, amigos e
familiares. O jantar teve lugar na Quinta
da Valenciana e contou com a boa disposição de todos os presentes.
No seu discurso de aniversário, Ângela
Rosa, proprietária do Comércio do Seixal
e Sesimbra, referiu que “dez anos é muito
tempo… Olho para esta sala e para todos
vós e todos são um bocadinho deste jornal. Uns de uma forma, outros de outra.
Sem vocês este jornal não tinha chegado
onde chegou”. A proprietária falou ainda
dos seus clientes “estão presentes alguns
dos nossos clientes. O senhor Pedro é dos
clientes com quem mais me custa falar.
E vou explicar o porquê, tem uma funerária, e quando falamos pergunto «então
senhor Pedro, como vai o negócio? E ele
responde-me «vai indo»”.

Administração, Redação
e Publicidade
Av. José António Rodrigues, 45
2840-078 Aldeia de Paio Pires
Telm. 969 856 802
Telf. 210 991 683
[email protected]
http://jornalcomerciodoseixalesesimbra.wordpress.com
Facebook: Comércio do Seixal e Sesimbra

Diretor Adjunto: Celino Cunha Vieira TE1218
Diretora Comercial: Ângela Rosa
Paginação: Sofia Rosa
Repórter: Fernando Soares Reis CP6261
Colaboradores: Adriana Marçal, Agostinho António Cunha, Alvaro
Giesta, Dário Codinha, Fernando Fitas CP2760, João Araújo, João
Domingues CO1693, José Carvalho, José Henriques, José Lourenço,
José Mantas, José Sarmento, Jorge Neves, Maria Vitória Afonso,
Maria Susana Mexia, Mário Barradas, Miguel Boieiro, Paulo

Ângela Rosa concluiu ainda agradecendo aos colaboradores e entidades presentes: “tenho ali o meu João, que tem sido
um miúdo espectacular e me tem apoiado
nestes últimos meses, praticamente somos
os dois a fazer o jornal. Por vezes digo que
não consigo e ele diz-me sempre «bora
lá, está quase!»”. Pela primeira vez temos
também o senhor presidente da Câmara
Municipal do Seixal, uma presença que
muito nos honra. E como os últimos são
os primeiros, tenho também a minha
família. Pela primeira vez estamos todos
juntos no nosso jantar, tenho os meus
filhos e o meu marido. Obrigada. Todos
vocês estão no meu coração”.
Celino Cunha Vieira, Director-adjunto do “Comércio”, também discursou:
“tento fazer tudo o que posso e muitas
vezes não é fácil, ao longo destes dez anos
conseguimos ultrapassar muitas dificuldades. Ela (Ângela Rosa) merece toda a
nossa amizade e consideração e sabe que
pode sempre contar comigo”.

Nascimento, Paulo Silva, Pinhal Dias, Rúben Lopes, Rui Hélder
Feio, Vitor Sarmento.
Impressão: Funchalense - Empresa Gráfica, S.A.
Tiragem: 15.000 exemplares
O «Comércio» não se responsabiliza nem pode ser responsabilizado
pelos artigos assinados pelos colaboradores. Todo o conteúdo dos
mesmos é da inteira responsabilidade dos respectivos autores.

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Para terminar, o Presidente da Câmara
Municipal do Seixal, Joaquim Santos, não
quis deixar de proferir algumas palavras à
direcção “fiz questão de cá estar porque
são 10 anos. E de facto sabemos bem das
dificuldades que o projecto ultrapassou
numa década, feita de muitas dificuldades, muitas amarguras e muitos apertos
de estômago, muita estrada percorrida a
falar com pessoas a tentar envolvê-las, e
sabemos que as questões com a Câmara
Municipal do Seixal nem sempre foram
pacíficas. É assim a vida deste projecto
que sempre teve altos e baixos.”
O Presidente da Câmara Municipal
do Seixal concluiu “e por isso gostaria de
dizer como Presidente de Câmara que,
de facto, é muito importante termos este
órgão de comunicação social local, que
promova os bons negócios que temos
no nosso concelho, dando também uma
expressão pública àquilo que é o trabalho das nossas colectividades, histórias
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de pessoas da nossa terra, às vezes uma
planta, ou seja, a descrição de uma planta
ou erva medicinal, há sempre um conjunto de informações úteis para a sociedade.
E por isso gostaria de dizer que da parte
da Câmara Municipal do Seixal, a Ângela
conta com o nosso apoio porque na verdade, hoje mais do que nunca, valorizamos
muito quem conseguiu ultrapassar esta
década feita de dificuldades, mas também
de sucessos. Chegar aqui é uma prova não
só de vida, mas também de muito sucesso. Espero que daqui a dez anos estejamos
novamente a comemorar mais uma década de existência com alegria e com esta
dedicação, e que o jornal do Comércio do
Seixal e Sesimbra possa continuar a levar
cada vez mais a informação junto dos
nossos munícipes. Parabéns ao Comércio
do Seixal e Sesimbra, parabéns a todos
aqueles que constroem o jornal todos os
dias, estamos cá para vos apoiar”.
João Domingues

sociedade

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Histórias Associativas (26)*

o vozeiro

Damas ao Bufete

Fernando
Fitas

DR

Rui Hélder Feio

PROBLEMAS EM PAGAR O
CRÉDITO? O BANCO DE
PORTUGAL AJUDA
P – para pagar algumas dívidas tenho
contraído outras. A coisa pode tornar-se
incomportável, que devo fazer?
R – Não é uma perspetiva animadora,
mas por vezes, a dificuldade de resolver
situações de desemprego ou de carência
financeira fazem com que os portugueses
com créditos não sejam capazes de cumprir as obrigações de contratos.
Aconselho a consultar um profissional
que procurará a solução que melhor se
ajuste ao seu caso.
Mas antes disso, pode começar por
consultar o Banco de Portugal que lançou
um descodificador que ajuda os portugueses a lidarem com este tipo de situação,
elencando todos os passos necessário para
resolver os problemas e entrar nos programas de ajuda.
Pode consultar o guia no site do Banco
de Portugal (https://www.bportugal.pt/page/

esta-com-dificuldade-em-pagar-prestacoes-do-seu-credito) e responder finalmente à per-

gunta: e se não conseguir pagar o crédito?
Nele, o Banco de Portugal faz aconselhamento de algumas soluções, como por
exemplo O PERSI – Procedimento Extrajudicial de Regularização de Situações
de Incumprimento – é um processo que
permite que o cliente e a instituição de
crédito negoceiem soluções para resolver
a situação de incumprimento, evitando o
recurso aos tribunais.
Quando é integrado em PERSI, o cliente tem direito a receber um documento
que o informe dos seus direitos e deveres
no âmbito deste procedimento.
A instituição de crédito deve avaliar
a situação do cliente e propor-lhe, sempre
que tal seja viável, soluções adequadas à
atual capacidade financeira, objetivos e
necessidades.
Durante a negociação, a lei dá ao
cliente um conjunto de garantias. A instituição de crédito está impedida de resolver o contrato de crédito, de promover
ações judiciais contra o cliente bancário
para recuperação do crédito e de ceder o
crédito a outras entidades.
Aconselhe-se junto da Rede de Apoio
ao Consumidor Endividado (RACE)
Para os clientes bancários em risco de
incumprimento ou com prestações de crédito em atraso é sugerido para a obtenção
de forma gratuita, a informação, o aconselhamento e o acompanhamento junto das
entidades que integram a Rede de Apoio
ao Consumidor Endividado (RACE).
Há ainda a referência ao Portal do
cliente endividado, com uma lista dos vários pontos de apoio, num mapa de Portugal.
Escolha os serviços de um profissional,
contacte o Solicitador.
Envie a sua questão para [email protected]
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Certamente que por força dos sócios
terem acesso gratuito à generalidade dos
eventos promovidos pela colectividade, a receita da bilheteira não era muito
significativa, razão pela qual havia que
perspectivar outras fórmulas de gerar proventos. A mais vulgar, designada ‘Damas
ao Bufete’ ocorria sempre que havia baile e consubstanciava-se na interrupção
momentânea da dança para que cada
cavalheiro fosse solicitado a ofertar um
chocolate ou um bolo à respectiva dama.
“É evidente, que para evitar que alguns
se furtassem, diversos directores da sociedade se muniam, antecipadamente, de
uma bandeja com os referidos bolos e tabletes de chocolate, invadindo, subitamente, a
sala, antes da música parar, pelo que, todos
quantos andavam a dançar, não tinha possibilidades de escapar. Se acaso recusassem
a gentileza, isso era entendido como uma
falta de cavalheirismo e uma ofensa ao próprio par, que tomava logo a iniciativa de se
sentar.” Relata Caetano Veríssimo.
“ Com esse estratagema é que se fazia o
lucro de cada baile, porquanto a cobrança
dos bilhetes de ingresso não tinha quase
expressão. Tão reduzido era o número de
forasteiros que aqui acorriam. Só assim se
tornava possível chegarmos ao fim do mês
e termos dinheiro para pagar ao mestre da
banda e o aluguer da sede.”

É evidente, que a realização de qualquer evento, por mais banal que o mesmo
fosse, acarretava, necessariamente, um
conjunto de encargos. No caso dos bailes,
as autoridades locais exigiam antecipadamente o pagamento da respectiva licença
e no dos arraiais ainda uma taxa de 7$50
por cada vara espetada no solo.
“E no fim do arraial tínhamos de retirar as varas e tapar os respectivos buracos.
Era um caso sério, arranjar o dinheiro para
pagar todas estas alcavalas.” Diz. “ Muitas
vezes tivemos que ser nós a pagar da própria algibeira essas e outras despesas.”
Elemento das orquestras de Jaz, “Os
Marrafinhas” e os “Feijão Verde”, cuja
função primeira era a de animar gratuitamente os bailaricos promovidos pela
colectividade, Caetano Veríssimo, reporta
ainda a realização de algumas cavalhadas,
igualmente com o objectivo de angariar
fundos, e cujos prémios eram doados
pelas pessoas da terra.
“Um dava uma galinha; outro, um
peru; outro um coelho, outros ofereciam
outra coisa qualquer. E assim se arranjavam os prémios. Quando estes não chegavam, pendurávamos algumas latas com
água e os que intentavam tirá-las, acabavam por tomar banho com as respectivas
montadas.” Recorda. “O povo delirava
com aquilo. Um fartote.”

O Encalhe da fragata
e a paragem da banda
Avivada a memória por este desfiar de
histórias tarde fora, recupera igualmente
a aventura de uma viagem de regresso do
Barreiro, onde a banda fora actuar por
ocasião da festa da Nª. Srª. do Rosário.
“Considerando que a Sociedade não
tinha condições para assumir as despesas de deslocação em camioneta, a Mundet emprestou, uma das suas fragatas de
transporte de cortiça para que a banda
não faltasse a esse compromisso. Essas
fragatas, diga-se, não possuíam motor,
pelo que, somente, navegavam à vela.
Para lá, a viagem correu sem novidades. Mas na volta, o fragateiro, confundido eventualmente, pelo efeito dos copitos
que bebera, baralhou-se com a rota e
tomou o rumo de um baixio, acabando
por encalhar o barco a meio caminho.
Ante este contratempo, tivemos que ali
permanecer o resto da noite, aguardando que a maré subisse o suficiente para
libertar a embarcação e, assim, voltarmos a navegar. Já ia alta a manhã quando desembarcamos, perdidos de sono, no
Seixal.”
Homem simples que de simplicidades
várias se contenta, Caetano Veríssimo,
dias depois de haver prestado o seu testemunho, considerou, no entanto, que o
seu depoimento não se encontrava completo, dado que não fizeram expressa
referência aos diversos maestros da banda
com quem trabalhara.
“Seria injusto da minha parte” salienta, “não mencionar os homens que
durante os cinquenta anos em que nela
permaneci, me ajudaram a enriquecer o
conhecimento que eu tinha da música e
da vida. São eles: Carlos Soares Oliveira,
Joaquim Pinto, António Gonçalves, Joaquim Jorge, Luís Santos, Leal Calqueiro e
o António Baptista.”
Relatos de quem, por carolice, dedicou
à Sociedade Filarmónica União Arrentelense o maior quinhão da sua vida. Mas,
também, por amor à música e aos nobres
valores do associativismo.
* Excertos de “Histórias Associativas
– Memórias da Nossa Memória – 1º Volume As Filarmónicas”.
Edição Câmara Municipal do Seixal 2001

ROSTOS DO SEIXAL
Miguel Pina Martins (1985)

Seixalense natural de Lisboa, os primeiros anos de estudo foram feitos no Seixal,
local onde reside. Ainda jovem demonstrou interesse pela atividade financeira
tendo também feito a sua escolha académica para essa área de estudo logo nos
primeiros tempos de ensino secundário.
Ingressou no ISCTE do Instituto Universitário de Lisboa no curso de Finanças em
2002, tendo terminado o mestrado em
Gestão na mesma instituição em 2009.
Atualmente frequenta o Doutoramento
em empreendedorismo.
Aos dezanove anos, foi eleito Deputado Municipal no Seixal, sendo ainda presidente da Juventude Social Democrata
(JSD) do Seixal durante cinco anos e presidente da JSD Distrital de Setúbal.

Em 2008 cria a Science4you S.A.,
empresa que se dedica à produção, desenvolvimento e comercialização de equipamentos científicos como brinquedos e
material de laboratório.
É condecorado pelo Presidente da
República a 10 de junho de 2015 com o
oficialato da Ordem do Mérito Empresarial - Classe do Mérito Comercial.

Mário Barradas

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sociedade

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José Torres
Consultor imobiliário

A mediação imobiliária
– desconfiamos do que
desconhecemos
Por uma razão ou por outra, alguns
encaram a mediação imobiliária como
algo de suspeito ou uma mera perca de
dinheiro perfeitamente dispensável.
No entanto recorrer a um consultor
imobiliário para nos ajudar a comprar, vender ou arrendar casa pode ser
a única forma de fazermos um negócio
de que nunca nos vamos arrepender.
Enquanto consultor imobiliário, tenho frequentado vários cursos e ações
de formação. Em todas elas tenho ouvido repetidamente a expressão:
– A mediação imobiliária é um negócio de pessoas e não um negócio de casas.
Inicialmente pareceu-me ser um
chavão publicitário daqueles que as
marcas usam para se promoverem,
mas que de conteúdo teria muito pouco.
Mas rapidamente me apercebi do
grande significado que essa expressão tem para o consultor imobiliário e
aquele que a não entenda e não a leve
em conta, o melhor é mudar de atividade porque nesta não terá muito futuro.
Comprar uma casa em Portugal
na esmagadora maioria das vezes,
é o negócio da vida das pessoas e das
famílias. Tem uma importância e um
significado muito relevante para o seu
bem-estar e até equilíbrio emocional. É
normalmente um investimento que demora muitos anos a pagar.
Por isso o consultor imobiliário tem
que ser uma pessoa em que as pessoas
confiam. E para ganhar a confiança
tem que possuir uma série de requisitos
profissionais, mas sobretudo humanos,
de que um mero vendedor de casas não
precisa para nada. Tem que possuir vários atributos, de índole profissional, tal
como ser competente, ser profissional
e conhecer bem a sua profissão. Mas
isso por si só, não é suficiente. Acima
de tudo, tem que ser uma pessoa honesta, transparente, atenciosa, que saiba
dialogar, que goste de ajudar, que saiba
criar empatia com as pessoas.
Permitam-me contar uma pequena
história de que tive conhecimento recente.
Na rua onde moro, num negócio mediado por um colega que posteriormente conheci na Remax em Almada, foi
vendida uma casa. A anunciar a venda foi ali colocado um cartaz com a sua
fotografia, como é habitual na Remax.
Mora na vizinhança uma senhora já
com alguma idade, que ao longo dos anos
tem recorrido a esse meu colega para fazer negócios no ramo do imobiliário.
A ligação dessa senhora ao meu colega é tão forte que, sempre que ali passava, não resistia, olhava para fotografia
do cartaz e dizia:
– Bom dia senhor António!
Quando me contaram esta história,
percebi o significado da expressão que
tantas vezes tenho ouvido. Não há dúvida que o Consultor Imobiliário (com
letra maiúscula, sim senhor) tem que se
preocupar com as pessoas e informar-se
dos seus gostos, da sua maneira de ser,
das suas aspirações e dos seus sonhos. E
só depois disso, tentar então encontrar,
não uma casa, mas a CASA em que logo
no primeiro contacto as pessoas pensem:
– UAU! É mesmo esta a casa que
procuro há tanto tempo!

Junta de freguesia da quinta do conde
reuniu com movimento associativo
A junta de Freguesia da Quinta do Conde, reuniu com as instituições associativas da localidade
com o objectivo de perspectivar o orçamento e programa de actividades da autarquia para 2018.

A reunião, efectuada a 9 de Novembro
no salão nobre da referida junta, visou,
como em anos anteriores, colher contributos e sugestões de iniciativas susceptíveis de integrarem e enriqueceram o
citado documento.
Segundo Vítor Antunes, presidente
da autarquia, o encontro integrou-se no
quadro do processo de audição das forças
politicas não representadas no executivo
da junta; das estruturas representativas
dos trabalhadores e demais parceiros que
operam no território da freguesia, com
vista a obter os seus contributos.
Ao longo dos trabalhos, os responsáveis
da Junta de Freguesia e das colectividades
e associações quintacondenses, tiveram
oportunidade de reflectir, conjuntamente, sobre as várias iniciativas programadas
para o próximo ano, em ordem a melhorar alguns aspectos que, eventualmente,
careçam de aperfeiçoamento.
O concerto de Ano Novo; as comorações do Dia Internacional da Mulher;
o Grande Prémio de Ciclismo; as celebrações do aniversário da Revolução de
Abril; Festa da Família e das Tradições;
Feira-festa; Santos Populares e o Festival

do Caracol, foram algumas das diversas
iniciativas que concitaram a atenção dos
participantes na aludida reunião, os quais
se expressaram inequivocamente no sentido da continuidade de tais eventos.
Presente no encontro Francisco Jesus,
Presidente da Câmara Municipal de
Sesimbra, congratulou-se com a elevada
participação que a reunião suscitou, considerando que a mesma “constitui um

retrato do amplo e ecléctico movimento
associativo quintacondense, ante a partilha de experiências que evidenciou e
a relevância que assume no contexto do
concelho”.
Para o autarca, a circunstância de se
tratar de uma “freguesia jovem, com uma
população jovem, mas que se debate ainda com a falta de alguns equipamentos
de natureza cultural, torna as instituições
associativas peças fundamentais à criação de uma identidade local”. Contudo,
segundo o edil, “essa é uma das áreas em
que o município tenciona intervir com o
intuito de valorizar a Vila, integrando-se
nesse quadro, a construção de um auditório, na escola da Boa-Água, e o pavilhão
multiusos, promovido pela Junta de Freguesia”.
Para além disso, sublinhou ainda Francisco Jesus, “é intenção da Câmara Municipal fomentar a possibilidade de divulgação
das iniciativas que as colectividades da freguesia levam a efeito, utilizando para isso
os serviços e meios que a edilidade dispõe”,
pois, sustenta, “essa é também uma forma
de contribuir para estimular o fortalecimento de tal identidade”.

Abertura Solene do Ano
Académico 2017/2018 da Unisseixal

Foi no passado dia 14 de Novembro que
o Auditório Municipal – Fórum Cultural do
Seixal recebeu alunos, familiares, professores
e amigos para comemorar o início de mais
um ano lectivo da Universidade Sénior do
Seixal. É notório que ano após ano, o cuidado que a respectiva direcção e a Casa do
Educador têm dado a este evento tão importante para os seixalenses, com um carácter de
pompa e circunstância. A sessão foi iniciada
com a recepção a todos os presentes com as
palavras de boas vindas de Mariana Mare-

co, vice-reitora, moderadora destas reuniões. Mais tarde António
Pinto da Costa, reitor, também
reiterou esse desejo de bem-vindos. Seguiram-se os discursos
proferidos pelos outros elementos
da mesa. António Pinto da Costa
frisou os números que atestam o
aumento de frequência da Unisseixal: 73 alunos, 85 professores, 100
disciplinas e 129 turmas. É um
orgulho para professores e alunos saberem
que a Unisseixal foi considerada pela Rutis
“Universidade de Excelência”. Os alunos
foram convidados pelo Presidente da Republica para fazerem a decoração de Natal da
mesa da assembleia da República. Tomás de
Aquino discursou falando das necessidades
permanentes da Unisseixal, nomeadamente
a necessidade de uma sede espaçosa para o
número de alunos endereçando a sugestão ao
presidente da autarquia que no seu discurso
respondeu que já estava a envidar esforços

para tal. Representante das freguesias, Helena Quintas mostrou-se como sempre disposta a colaborar com a Unisseixal.
Seguiu-se a “Oração de Sapiência” proferida pela doutora Carla Montargil que
abordou o tema “Viver o privilégio da Vida
e partilhar momentos felizes”. Abordou
conceitos desconhecidos dos alunos, FIB
– Felicidade Interna Bruta e de oxitocina.
Esta hormona tem um papel na melhoria
do convívio social e sensibilidade, ajuda a
combater a depressão e a ansiedade. Muito sugestiva a Oração de Sapiência principalmente para a faixa etária que frequenta
esta universidade. A conferencista terminou
a sua dissertação com um jogo partilhado
por toda a assistência onde pediu que todos
contribuíssem com palavras utilizadas nas
mais variadas situação, relacionadas com a
área emocional, dando forma a um excelente texto aplaudido por todos os presentes.
Maria Vitória Afonso

sociedade

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EAThink2015 – Eat Local, Think Global
Alunas da Escola Básica de Corroios, receberam os diplomas de vencedoras dos dois concursos
nacionais no âmbito do Projecto EAThink2015 – Eat Local, Think Global.

O Projeto EAThink2015 chegou ao
fim. O “EAThink2015” é um projeto
desenvolvido em 14 países (12 europeus
e 2 africanos), criado para promover o
envolvimento de estudantes e de professores nos desafios do desenvolvimento
global e, mais concretamente, na promoção de sistemas alimentares saudáveis. O
seu logótipo “Eat Local, Think Global”é
disso referência. Em Portugal participaram 11 agrupamentos de escolas e 3 escolas não agrupadas, envolvendo cerca de
8.000 alunos e 70 professores.
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O Projeto EAThink2015 – Alimentação Local, Pensamento Global, financiado pela União Europeia é implementado,
em Portugal, pela Fundação Calouste
Gulbenkian (FCG).
Para assinalar o culminar do projeto,
que se desenvolveu ao longo de três anos,
realizou-se no sábado, 18 de novembro,
entre as 9h30 e as 17h30, no Auditório
3 da Fundação, em Lisboa, um Seminário subordinado ao tema "Escola e
Cidadania Global - Práticas Educativas
para o Desenvolvimento Sustentável",

que contou com a participação de professores e alunos das escolas envolvidas no
Projeto.
Entre os participantes encontravam-se
o Diretor e o Vice-Diretor do Agrupamento de Escolas João de Barros, respetivamente, Professores António Carvalho e
Manuel João, alguns docentes e ainda as
alunas que ganharam os dois concursos
para estudantes (de fotografia em 2015 e
de vídeo em 2017), à data dos concursos,
alunas da EB de Corroios.
Conforme noticiado na altura as vencedoras nacionais do concurso de fotografia
em 2015 foram Carolina Marques e Íris
Wangen, do concurso de vídeo em 2017
Íris Wangen, Ana Cardoso, Ana Estrela,
Joana Lupi e Mariana Leitão.
No ato de encerramento do seminário,
foram projetados os trabalhos fotográficos e os vídeos, tendo as alunas recebido
os diplomas certificando a sua condição
de vencedoras dos respetivos concursos.

POEMA

Agostinho Cunha

10º aniversário
do CSS
Sou colaborador e amigo
Deste grande coletivo
Estar presente eu não consigo
Aqui lhes deixo o aviso.
Por força da natureza
Não consigo estar presente
Mas tenho quase a certeza
P’ro ano será diferente.
Com trabalho e bons planos
Vai seguindo o seu destino
O Jornal só com dez anos
Ainda é um menino.
Do vosso amigo Agostinho
Para todos os presentes
Bebam por mim um copinho
Só quero que fiquem contentes.
Um grande abraço para todos

sociedade

CSS | 24 de Novembro de 2017

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Projeto
Família
do Lado

É já no próximo Domingo, dia 26 de
Novembro, pelas 13 horas que seis famílias
irão sentar-se à mesa para almoçar no âmbito do projeto Família do Lado. Este ano o
projeto junta no Seixal três pares de famílias
de quatro nacionalidades diferentes: cabo-verdianos, ucranianos, portugueses e sírios.
Um dos pares de famílias reúne cabo-verdianos e ucranianos. A família anfitriã recebe uma família ucraniana, que
participa no projecto pela segunda vez, e
à mesa haverá comida das duas culturas.
O segundo par junta cabo-verdianos com
portugueses. A família anfitriã irá receber
os convidados com comida cabo-verdiana.
O último par será constituído por famílias
portuguesas e sírias e à mesa haverá comida
de ambas as nacionalidades.
O projecto Família do Lado é uma iniciativa de vários países que tem o objetivo
de promover a criação de novos mecanismos
de aproximação de comunidades migrantes
e sociedade de acolhimento, que serve de
estratégia para a integração dos imigrantes
e refugiados na sociedade portuguesa.

Fábio Ferreira visita
Seixal Clube 1925

O jogador de futebol profissional Fábio
Ferreira, que passou pela formação do
Seixal Futebol Clube, visitou a Academia
de Futebol do Seixal Clube 1925.
O jogador, que com a companhia do
vice-presidente Hugo Rodrigues, fez uma
visita guiada às instalações do clube, e no
balneário pode ainda falar e responder a
perguntas dos jogadores das equipas de
Iniciados A e B do Seixal Clube 1925, que
são respectivamente treinados por Nélson
Costa e Gabriel Fernandes.
Fábio Ferreira desceu depois ao relvado
acompanhado dos jogadores. Os capitães

de cada equipa de iniciados ofereceram
um cachecol do clube a Fábio Ferreira que teve ainda a amabilidade de tirar
uma fotografia com todos eles no centro
do terreno.
Fábio Ferreira passou pelo Seixal Futebol
Clube na época de 2002/2003 e despertou
desde logo a atenção de um dos grandes
do futebol português, o Sporting CP, para
onde se transferiu na época seguinte. No
balneário do Sporting CP jogou com atletas como Adrien Silva, actual campeão
europeu pela nossa Selecção. Após dois
anos de formação na academia leonina, o

português despertou a atenção do Chelsea
FC, para onde se transferiu e onde permaneceu até à época de 2008/2009. No
Chelsea FC teve a oportunidade de treinar
ainda com a equipa principal treinada por
José Mourinho.
Após a aventura por terras inglesas,
Fábio Ferreira acabou por rumar à Austrália em 2012, onde representou as equipas do Adelaide United, de 2012 a 2015,
e do Central Coast Mariners, de 2015 até
2017. No final da época de 2017 representou o PKNS FC do campeonato da
Malásia, que terminou no passado dia 4
de Novembro.
De destacar que Fábio Ferreira foi o
último jogador a sair da formação seixalense que foi internacional pelas selecções
portuguesas. Ao todo foram 21 internacionalizações, entre os escalões de sub-16
a sub-19.
João Domingues

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CARTÓRIO NOTARIAL DE ALMADA DA DRA. SUSANA RIBEIRO
DE BRITO VALLE – AV. ANTÓNIO JOSÉ GOMES, 62-B, COVA DA PIEDADE, ALMADA
- Telefone 212765336
EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO
___Certifico para efeitos de publicação, que por escritura pública de justificação lavrada neste Cartório,
em trinta e um de Outubro de dois mil e dezassete, lavrada com início a folhas sessenta e oito do livro
de notas para escrituras diversas número Dezassete, José Luís Lisboa Pinto, divorciado, natural da
freguesia de Parada de Cunhos, concelho de Vila Real, residente em 2/145 The Grand Parade, Monterey,
NSW 2217, Austrália, no sentido de justificar o seu direito por escritura outorgada no dia catorze de
Dezembro de dois mil e quinze, exarada com inicio a folhas onze do livro de notas para escrituras diversas
número dez deste Cartório, declarou era o único e actual dono e legítimo possuidor, com exclusão de
outrém, do prédio urbano, destinado a habitação, com a área coberta de cento e cinco metros quadrados,
e descoberta de duzentos e dez metros quadrados, sito na Rua Cidade de Santarém, lote 289, freguesia
de Quinta do Conde, concelho de Sesimbra, que confronta do norte com lote 288, do sul com lote 290,
do nascente com Via Pública, e do poente com lote 270, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo
9942, com o valor patrimonial de 73.231,45€, omisso na competente Conservatória do Registo Predial
de Sesimbra. Que, por lapso omitiu que o prédio cujo direito pretendia justificar é a desanexar do prédio
descrito na citada Conservatória do Registo Predial de Sesimbra sob o número oito mil novecentos e
setenta e um da freguesia de Quinta do Conde, facto este que agora esclarece. Que, assim, o dito prédio
não tem qualquer relação com os avos indivisos, do prédio descrito na Conservatória do Registo Predial
do Seixal sob o número quatro mil cento e trinta e cinco da freguesia de Fernão Ferro, que o justificante
adquiriu, também à mencionada Maria Rogéria Ferreira, por escritura pública de treze de Dezembro
de dois mil onze, apesar de ambos os prédios fazerem parte da área urbanística do Pinhal do General,
que abrange os concelhos de Sesimbra e do Seixal, conforme resulta da certidão emitida pela Câmara
Municipal de Sesimbra que se encontra a instruir o processo de notificação prévia que deu origem ao
processo nº 14/2017 deste Cartório. Que, em tudo o mais confirma e ratifica a designada escritura de
catorze de Dezembro de dois mil e quinze que esta rectifica e aclara. _________________________
___Está conforme o original. _____________________________________________________
Cartório Notarial de Almada da Dra. Susana Ribeiro de Brito Valle, 31 de Outubro de 2017.
A Notária,
(Susana Ribeiro de Brito Valle)
Conta nº2485/2017

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Saúde

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Ricardo Alves
Médico Interno Saúde Pública
Unidade de Saúde Pública
HIGEIA|ACES Almada-Seixal

steVia
Fitoterapia

Miguel Boieiro

DOENÇA PULMONAR
OBSTRUTIVA CRÓNICA
As doenças respiratórias crónicas
colocam desafios crescentes aos sistemas de saúde e relacionam-se não só
com os efeitos a curto e longo prazo do
tabagismo, mas também com o aumento progressivo da esperança de vida
das populações.
Em 2015 a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) foi a 4ª causa
de morte no mundo, prevendo-se que
em 2030 ocupe o 3º lugar desta lista
com cerca de 4,6 milhões de vítimas.
Em Portugal a prevalência estimada
é de 14,2% em pessoas com 40 ou mais
anos. Em 2016, nos Cuidados de Saúde
Primários dos concelhos de Almada e
Seixal estavam inscritos 4398 utentes
com DPOC, tendo-se registado 157 internamentos no Hospital Garcia de Orta
com este diagnóstico principal.
A DPOC é mais prevalente no sexo
masculino e surge habitualmente a
partir dos 40 anos de idade, caracterizando-se por sintomas respiratórios
crónicos e progressivos (tosse, expetoração, dispneia, cansaço com atividade física e pieira), e com limitação ao
fluxo de ar, resultantes da exposição
significativa a partículas ou gases nocivos. O tabagismo é o principal fator
de risco sendo importante relembrar
a existência de consultas de cessação
tabágicas disponibilizadas pelo nosso
ACES em Almada e Seixal.
A DPOC é prevenível e tratável,
mas muitas vezes apenas é diagnosticada quando já afeta significativamente a qualidade de vida do paciente. Assim, devem considerar a consulta com
o seu Médico Assistente as pessoas que
apresentem os sintomas referidos anteriormente e tenham história de exposição a tabaco, poeiras ou gases.

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Para este escriba curioso da botânica, o
que mais surpreendeu na visita efectuada
à “Biofach”, maior feira mundial de produtos biológicos, que se realiza todos os
anos em Nuremberga, foi a intensa divulgação e a grande variedade de alimentos
que integravam a stevia, como elemento
substituto do açúcar. Prevejo que, muito
em breve, tenhamos em Portugal a promoção da stevia que é ainda, entre nós,
pouco conhecida.
Ora a stevia é uma erva plurianual, ou,
vá lá, um arbusto que eu já conhecia desde o simpático convite do meu amigo Dr.
Gonçalves Pereira para visitar a sua quinta
de raridades botânicas, lá para os lados da
Anadia. Trata-se de uma planta tropical,
oriunda da zona do Paraguai, que pertence à família das Compostas ou Asteráceas e
que engloba cerca de 40 espécies.
A que nos interessa denomina-se
Stevia rebaudiana Bertoni. O botânico
suíço Moisés Bertoni foi quem primeiro descreveu esta planta que pode medir
80 cm de altura e possui pequenas flores esbranquiçadas e raiz perene e fibrosa, proporcionando múltiplos rebentos.
Acrescenta o Dr. Gonçalves Pereira um
facto curioso: a folhagem, quando caída
no solo, dificilmente se biodegrada ou é
destruída por insetos.
Parece que os índios guaranis já utilizam a Stevia rebaudiana há séculos, como
adoçante do “chá” de erva-mate e remédio eficaz para várias enfermidades.
A análise química das suas folhas apresenta dois compostos de sabor adocicado:
o esteviosídeo e o rebaudiosídeo A que são
200 a 300 vezes mais doces do que a própria sacarose proveniente da cana do açúcar. Aliás, em relação ao açúcar apresenta
apreciáveis vantagens porque não altera o
nível da glicose no sangue, não contém
calorias e é absolutamente natural, ou

seja, é isenta de ingredientes
artificiais.
Há todavia um “inconveniente” de peso porque
a planta cresce espontaneamente e não pode ser
patenteada. Logo, coloca em
perigo a rendibilidade das
agressivas
multinacionais
de edulcorantes que tudo
fazem, muitas vezes sem
qualquer escrúpulo, para
obter chorudos lucros. Tem
havido uma autêntica guerra
à stevia movida pelos fabricantes de aspartame (um
autêntico veneno) e de outros adoçantes
químicos preparados para diabéticos. Nos
Estados Unidos da América e na União
Europeia baniu-se inicialmente a venda
de produtos com stevia e mais tarde lá
se admitiu a comercialização, mas com
fortes restrições. Entretanto, a China
tornou-se o principal produtor mundial,
enquanto o Japão que já fabrica e utiliza
extratos de stevia há trinta anos, é hoje
o seu maior consumidor, onde o produto representa cerca de 40% do respetivo
mercado de adoçantes.
Efectuadas várias análises químicas e
estudos, eles confirmaram as vantagens
da stevia, cujo emprego corrente chegou
a ser proibido nos EUA por pressão do
poderoso “lobby” industrial de adoçantes
artificiais, como antes se aludiu.
Para além dos glicosídeos já mencionados (estiviosídeo e rebaudiosídeo),
detetaram-se outros princípios ativos
importantes, saponinas, taninos e óleo
essencial, formando um todo harmónico
não fermentável e com pH estabilizado.
Estão comprovadas as propriedades
medicinais desta planta singular, como a
de exercer efeitos calmantes sobre o sistema nervoso, eliminar a azia, reduzir a

fadiga, a depressão e as insónias e controlar a hipertensão arterial. Verifica-se
ainda que estimula as funções digestivas
e cerebrais, faz baixar os níveis de ácido
úrico e favorece a eliminação de toxinas.
É particularmente útil no caso da diabetes, dado que substitui o açúcar, não
deixando qualquer sabor residual e permitindo a redução da quantidade de insulina ministrada diariamente aos doentes.
No Brasil usa-se a infusão da planta
para combater a diabetes, picando a stevia
seca a qual é deitada sobre água a ferver.
Dizem que basta apenas uma colher de
chá por chávena, deixando repousar dez
minutos e tomar duas vezes por dia no
intervalo das refeições.
Apesar da poderosa movimentação
contra a stevia, usando vários argumentos como, por exemplo, a de possuir ação
anticoncecional, diversas empresas de

suplementos alimentares já comercializam quer o esteviosídeo, quer o rebaudiosídeo, componentes adoçantes extraídos
naturalmente das respectivas folhas, cuja
apresentação é de um simples pó branco.
Na casa particular onde fiquei alojado, em Nuremberga, ao abrigo do sistema esperantista “Pasaporta Servo”, tive
oportunidade de verificar o uso corrente
dessas substâncias na dieta alimentar dos
residentes.
Fiquei fortemente convencido de que
se trata de um elemento revolucionário
na actual ciência da nutrição, constituindo uma alternativa ideal para as pessoas
diabéticas ou para as que seguem regimes
de emagrecimento, prevenindo o abuso
do açúcar. Por outro lado, afasta os efeitos colaterais, comprovadamente nocivos,
dos edulcorantes fabricados através de
processos de química de síntese que só
logram singrar porque o lucro fácil continua, infelizmente, a ter a primazia na
sociedade propagandística e consumista
que nos enleia.

gastronomia

CSS | 24 de Novembro de 2017

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RECEITA: Lombo de Salmão
com Chia e Salada de Mexilhões
DR

Preparação:
- Disponha os lombos de
salmão num recipiente,
tempere com sal e pimenta.
Adicione a mostarda, o
sumo de limão e o mel.
Deixe marinar por 3 horas.
- Pré-aqueça o forno a 200
graus.
- A ntes de colocar a assar por
30 minutos, regue os lombos
com azeite.
- Entretanto, refogue os
mexilhões num frigideira
com azeite, até ficarem bem
coloridos.
- Misture à salada verde de
sua preferência e sirva com o
lombo, assim que estiverem
prontos.

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Sede do
Paio Pires FC
já reabriu

Ingredientes:











4 Lombos de salmão
 Colheres de sopa de sumo de limão
3
4 Colheres de sopa de mel
1 Colher de sobremesa de mostarda
Azeite
Sementes de chia
Sal
Pimenta
200 gr de Miolo de mexilhões
Salada verde para acompanhar

O café da sede do Paio Pires Futebol
Clube estava fechado desde Setembro
mas já reabriu com nova gerência e
com novas actividades.
Sob a gerência e o comando de Aníbal Lopes, que também explora o café
do CRD das Cavaquinhas, tornou-se
de novo possível que os sócios do Paio
Pires FC, não-sócios ou simplesmente
visitantes possam encontrar-se e confraternizar de novo no café da sede.
Entre as novas actividades, está a
música ao vivo aos Sábados à tarde,
algo que já aconteceu no passado Sábado, e ainda a preparação de uma Noite
de Fados para a próxima 6.ª Feira, dia
1 de Dezembro.

entrevista

CSS | 24 de Novembro de 2017

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creperia e cervejaria - baco
Há cerca de três meses, dois irmãos decidiram invadir o Seixal com um estabelecimento que nos quer ver a engordar… de
felicidade. Assim foi criada a creperia e cervejaria Baco. O “Comércio” esteve à conversa com um dos irmãos, Marcelo Morais,
que nos falou de como surgiu o projecto com o irmão Luís Morais e qual o futuro para o Baco.

Como surgiu a ideia de criarem este
espaço de convívio?
Basicamente tudo começou à volta de três
anos, eu ainda estava nos Sabores Torrados,
antigo estabelecimento onde trabalhava.
Sempre se gerou a ideia dos doces, sempre
gostei muito de gostar as pessoas pelo paladar
e tanto com doces como com bebidas. Tive
várias oportunidades na vida, não só a oportunidade de ter trabalhado nos Sabores Torrados mas também de ter aprendido muito,
foi lá que aprendi basicamente tudo o que sei
sobre restauração.
Depois tive a oportunidade de aperfeiçoar
tudo aquilo que fui aprendendo. Trabalhei na
Herdade da Aroeira, trabalhei em bares, servi
em discotecas e sempre vivi muito a restauração. Entretanto depois fui trabalhar com
o Mauro Airosa, uma pessoa que me ajudou
muito, ensinou-me aquilo que eu não sabia.
Eu sabia trabalhar em hotelaria mas não
conhecia as bases. Quando digo que ele me
ajudou, refiro-me às pessoas com quem ele me
deu a oportunidade de trabalhar. Ensinaram-me a base dos cocktails, da comida e da preparação, as ligações que ele me ajudou a criar
e que surgiram. Decidi dar um passo em frente e achava que para isso não podia continuar
a trabalhar como empregado, tinha de dar a
volta e crescer.
Tive uma oportunidade que me foi dada
pela minha irmã, ir para Inglaterra, estar lá
um ano a trabalhar, juntar o dinheiro que
necessitava e depois voltar e abrir uma coisa para mim. Arrisquei, fui para Inglaterra,
estive lá à volta de oito meses. Durante esse
tempo surgiu a grande ideia de avançar. Foi
o meu irmão que decidiu entrar comigo neste projecto, foi a pessoa que realmente estruturou tudo. Viu, fez isto e aquilo, encontrou
o espaço, conseguiu iniciar todas as obras,
e eu de Inglaterra enviava algumas ideias,
começámos a pesquisar desde a estrutura.
Procuramos as pessoas que eu conheci, pessoas como o Quim, que me ajudou a construir isto, o Toscano, que criou toda a parte
estética e alguns pormenores. Entre ele e o
Quim surgiram ideias espectaculares. E que
com a nossa ajuda, do Rui, que é basicamente
o meu braço direito, conseguimos criar aqui
um conceito engraçado. Eu sempre quis criar
um estabelecimento que fosse excêntrico, as
pessoas virem e beberem uns copos, comerem
uns doces, ter um bocado de adrenalina que
é aquele momento da semana, imagina, vir
comer uma guloseima porque se formos a ver
aqui na zona do Seixal não havia nada, e as
pessoas não tinham muito isto. Hoje em dia
as pessoas podem vir aqui, podem vir comer

que era meu. E isso são coisas interessantes
porque não estava à espera de tanta afluência, pensava que ia ser um espaço pequeno,
meu, com uma pequena afluência em que o
pessoal vinha e sentava-se. De repente às 6.ªs,
Sábados e Domingos tenho o Baco sempre
cheio, cheio, cheio. Às vezes há muito tempo
de espera, mas acho que toda a gente gosta e
sai satisfeita pelo tamanho das coisas e pelo
sabor.
Tanto eu como o meu irmão conseguimos
dar a volta e fazer o que desejávamos, batalhámos bastante, deu certo e sempre com a ajuda
da nossa família não é? Se não fosse esse apoio,
nunca íamos ter o Baco. Nos meses das obras
andámos aqui e de vez em quando parávamos
os dois, discutíamos ideias porque não sabíamos como ia ser “porque o dinheiro estava a
acabar e depois como era”, depois de repente
arranjávamos solução e era “’bora, mais um
passo à frente”, sempre com o apoio dos amigos
e família. Foi engraçado e vejo hoje, passados
quase um ano de iniciarmos esta batalha, e há
três meses abertos, está a correr muito bem,
temos feito de tudo para melhorar as condições
da casa e fazermos umas alterações, pouco a
pouco mudando a carta, criando mais coisas, ir
corrigindo alguns erros que todos cometemos e
damos a volta.

um crepe, um waffle, uma tosta, e nessa parte surgiu o apoio de um amigo meu, o Vítor,
Vitinho para nós, ele é que construiu a carta
toda. Ele é que agarrou, olhou para a carta,
viu as ideias que nós tínhamos e ele ajudou-me a criar todos estes doces, as bases, as receitas e a preparação.
Ao juntar todas estas pessoas que conheComo chegaram ao nome de Baco para
cemos ao longo deste tempo, e com a ajuda o estabelecimento?
do meu irmão, consegui fazer uma coisa aqui.
O Baco é aquilo que eu sempre senti em
Algo que tinha já há muitos anos planeado e mim. Eu trabalhava nos Sabores Torrados e
que era o que eu queria ter mas não deu, nun- lá sempre fui visto como uma pessoa de muica surgia, não havia a oportunidade porque tos excessos (risos). Bebia shots com o pessoal
também nunca ia atrás dela, porque a minha e estava sempre na brincadeira. A origem do
ideia era “vou trabalhar para os outros e um nome Baco vem do Deus do Vinho, Deus dos
dia vou crescer” mas sem ter dado o passo, excessos, Deus das grandes festas. Era aquilo
sem ter ido para Inglaterra, sem ter o apoio que eu era, extrovertido, brincalhão, as pessodo meu irmão eu não conseguia. E visto que as chegavam e iam beber umas sangrias e nós
o meu irmão me deu o apoio, juntámos todos estávamos lá sempre em grandes festas. E foi
os nossos trocos, e até ao final batalhámos, daí que surgiu o nome.
batalhámos e batalhámos. E é engraçado, que
O porquê da creperia e cervejaria. A crepeno dia da abertura foi uma cena mesmo… é ria era o que eu queria dar de doce, cervejaria
engraçado dizer isto mas ao mesmo tempo era um conceito mais “adulto”. Não queria
não tem piada nenhuma,
criar um conceito virado só
mas no dia da abertura nós
“Não é só para miúdos, para a minha geração, em
só tínhamos 30 euros na
que só o pessoal mais novo é
não é só para os mais
conta. Nós abrimos isto
que vinha comer uns crepes.
mesmo com a ideia de que se velhos, é para toda a gente” A parte da cervejaria indiquei
não abrirmos hoje, amanhã
como pessoas que podem vir
já não conseguimos. Se tivesse passado mais experimentar algumas cervejas diferentes,
um dia ou dois, já não conseguíamos abrir, para além das tradicionais portuguesas, mas
já tínhamos a necessidade de ter alguém a que dê para todos e que digam assim “ali
ajudar-nos. E não precisámos de ninguém. não é um estabelecimento só para miúdos,
Batalhámos até ao final. Era a situação de que vou lá com a minha família”. Olham para
num mês tínhamos e no mês a seguir já está- isto como um estabelecimento onde podem
vamos a pensar como íamos resolver. Eu por estar à vontade, conviver, partilhar emoções,
exemplo vendi o meu carro, vim de Inglaterra desde os sabores às brincadeiras dos shots de
com todos os trocos que tinha, o meu irmão tequila por exemplo. Estamos a partilhar com
deu tudo o que tinha, conseguiu o emprésti- pessoas que vêem a carta, que lêem a carta e
mo e nós no final de tudo conseguimos dar a nota-se que é jovem. É uma carta que dá para
volta e conseguimos abrir.
toda a gente mas é como se diz “está na moda”
E depois lá está, tudo aquilo que fizemos neste momento, são as limonadas, os mojitos.
foi um acto de, não digo loucura declarada- Dá para toda a gente saborear. Não é só para
mente, mas foi um bocado, conseguimos criar miúdos, não é só para os mais velhos, é para
aqui um conceito em que as pessoas cada vez toda a gente.
que cá vêm, mal ou bem, conseguimos sempre que saiam satisfeitas, não só pelo atendiSei que há algumas ideias para expandir
mento, porque temos pessoas espectaculares a marca. Podes levantar um pouco o véu
aqui a trabalhar, como também pela confec- sobre isso?
ção da comida e pelo gosto. Os crepes são
De momento tenho um projecto de cabebons, os waffles são bons, as tostas são deli- ça mas que preferia mantê-lo em segredo
ciosas, as bebidas são espectaculares e con- como fiz com o Baco. Vai ser basicamente
seguimos fazer com que se criasse aqui um uma expansão ao Baco. A ideia seria mais ou
conceito dinâmico em que as pessoas olham menos o mesmo conceito ou serviço que o
para isto não como sendo do Marcelo ou do Baco tem, mas de forma mais “normal”, sair
Luís, olham para o Baco. O Baco é a creperia da parte dos crepes e passar para a parte de
do Seixal. E já falam de nós em Lisboa, no restauração.
Algarve… tenho amigas do Algarve que me
Acho que é importante viver um bocadinho
mandaram mensagem gostaram e não sabia a restauração ou os bons apetites, uma refeição

e não só crepes e tostas. Vai surgindo uma ideia
com um amigo, e se isto avançar, e não digo
que seja para breve, mas máximo dos máximos
um ano e nós havemos de avançar. Vai ser um
projecto interessante. Está a criar-se. Mas não
vou abrir mais o jogo para manter a expectativa
como fiz com o Baco (risos).
Porque escolheram um sítio na antiga
freguesia do Seixal?
A ideia nunca foi o Seixal, sempre foi a
Amora. Eu via-me muito a viver na Amora e
acho que para mim, a zona centro da Amora
seria um grande alvo. Interessante foi o meu
irmão, ele é que foi o olho, o visionário para
esta zona. Eu estava em Inglaterra, não sabia
de espaços, e ele sabia mais ou menos onde eu
o queria, dizia-lhe e ele andava aqui a dar voltas e voltas e quem escolheu o espaço, quem
foi atrás, quem fez a negociação foi ele e pá…
a primeira vez que ele me mandou uma foto,
eu disse-lhe logo “epá, não faças isso, aí não.
Isso é um restaurante chinês, não vamos fazer
aí”. Disse-lhe para ver mais sítios mas respondeu-me que já tinha combinado com o dono.
Eu insisti com o meu irmão “não sejas assim,
vai procurar mais sítios” e ele disse sempre
que não (risos). Insistiu, aceitou o espaço, fez
o negócio e pronto.
Quando entrei pela primeira vez e vi o
tamanho do espaço e comecei a gerar todas as
minhas ideias a ver aquilo tudo que andei a
cativar à procura de espaços que vi em Inglaterra e em Portugal também, em que fui tirando ideia aqui e ali, olhando e criando, e olhei e
disse assim “isto é o que a gente precisa”. É um
espaço amplo, não precisa de ter muitas mesas
só as essenciais, ter um bar cocktail, uma cozinha não muito grande, isto na altura porque
hoje já é pequena para nós (risos) mas na altura não precisava de ser muito grande. E é isto
nós vamos conseguir. Quando tudo começou
a gerar, quando o Quim e o Toscano entraram
aqui e começaram a ajudar nas coisas, e outras
pessoas que ainda não referi que também me
ajudaram, o Quim , que foi a pessoa que nos
ajudou na parte do logo, e o Joel que foi o
designer, é uma pessoa também muito importante, foi ele que criou o logo. Eu em Inglaterra em discussões com ele e de lá ia lançando
as minhas ideias e o meu irmão só dizia “tu
pára de ter ideias, cada dia que acordas vens
com uma ideia nova” (risos). E isto ia-se fazendo e quando cheguei aqui, na altura só tínhamos uma parede de madeira quase completa,
começámos a avançar com tudo, fui à procura
de mais pessoas. Comecei a mexer-me mais
porque também conhecia muita gente, o meu
irmão era militar e eu vivia nisto, o meu irmão
não tinha bem essa percepção. Assim que cheguei a Portugal, no dia 23 de Abril, arranquei
de surpresa de lá com a ideia que tinha mesmo
que vir, para abrirmos no Verão para aproveitar e estava quase completo era num instante... mas não foi. Ainda foram três meses, sete
do meu irmão, basicamente os quatro que
teve sozinho foi a fazer algumas coisas com o
Quim, e de repente quando cheguei é que se
começou a gerar tudo. A ver se as coisas serviam, fui à procura de mesas, de cadeiras, mais
ideias, ferros, e conseguimos tirar isto que se
vê. E esses três meses até à abertura foram o
pânico. Quando abrimos foi o pânico total e
agora começo a estabilizar, começo a perceber
que foi uma grande jogada, foi muito bem
feito, tem sempre pontos a melhorar claro, é
como tudo. Gostava de inserir mais variedade
na carta para as pessoas começarem a provar
coisas novas, gostava de dar umas novidades,
estão algumas para breve, mas gostava de dar
muitas mais.
João Domingues

agenda

CSS | 24 de Novembro de 2017

13
11

Fórum Cultural do seixal
comemora 24.º aniversário

Banda da Armada
actua no Seixal

DR

O Fórum Cultural do Seixal
inicia as comemorações do seu
24.º aniversário com um conjunto de actividades a decorrer
no dia 25 de novembro, abrangendo dança, animação e leitura, ateliês de brincadeiras e de
música, oferta de livros e um
serão de contos.
Inaugurado a 26 de novembro de 1993, o Fórum Cultural do
Seixal concentra a Biblioteca Municipal, a Galeria de Exposições
Augusto Cabrita e o Auditório Municipal.
Este equipamento cultural conta com várias valências dedicadas
à divulgação do conhecimento, das artes plásticas e do espetáculo,
contribuindo para a qualificação da oferta cultural e para o acesso
e fruição de bens culturais no município.

Hora do Conto: “Arrumado”, de
Emily Gravett
DR

O Pólo de Leitura da Quinta do Conde, com espaço na
Avenida Norton de Matos,
promove a Hora do Conto no
próximo dia 28 de Novembro,
às 15h30, com a leitura do livro
“Arrumado” de Emily Gravett.
O livro conta-nos a história
de Pedro, um texugo que gosta
de ter tudo arrumado e organizado. Nesta história original e engraçada, um texugo adorável aprende a gostar da sua floresta tal como
ela é, mesmo que esteja um bocadinho desarrumada.
A Hora do Conto tem como destinatários todos os pais e suas
crianças até aos 6 anos de idade.

Publicidade

DR

O auditório dos Serviços Centrais da Câmara Municipal do
Seixal recebem amanhã, dia 25 de
Novembro, às 21h30, um concerto solidário da Banda da Armada,
que tem como objetivo ajudar a
construir a Unidade de Cuidados
Continuados de Arrentela.
O concerto, sob direcção do
maestro Délio Gonçalves, será
dividido em duas partes e conta com a interpretação das obras
Transcendent Journey, de Rossano Galante; Three Spectacles for
the Navy Blue, de Eiji Suzuki;
Leonardo Dreams, de Saül Gómez
Soler; Danse Diabolique, de Josef
Hellmesberger; Hispania, de
Oscar Navarro; Retalhos de New
Orleans, Arranjos de Pedro Pires;
e Paconchita, de Oscar Navarro.
A entrada no concerto é livre
e para contribuir para esta causa,
basta realizar uma transferência
para a conta solidária PT5000
455452 400502 0923431. A organização do evento é da Câmara
Municipal do Seixal, Santa Casa
da Misericórdia do Seixal e Banda
da Armada.

Black Weekend
no RioSul
Shopping

Cinema em
Sesimbra
O Cineteatro Municipal
João Mota, em Sesimbra,
exibe hoje às 21h30 o filme
português “Al Berto”.
A longa-metragem realizada por Vicente Alves do
Ó conta a história de um
dos mais carismáticos poetas portugueses da segunda metade do século XX.
Conta com Ricardo Teixeira, José Pimentão e Raquel
Rocha Vieira nos principais
papéis. Al Berto fala de um
tempo após a revolução de
Abril e de uma geração em
mudança, que transpira
sonhos e excentricidade, mas
para a qual nem todos estão
preparados.
Os bilhetes podem ser
adquiridos no local e tem o
valor de 3,5 euros.
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RioSul Shopping promove
a Black Weekend de 24 a 26
de Novembro. Os visitantes
podem efetuar as compras aos
melhores preços e aproveitar
também o horário alargado
das 9 às 24 horas, no dia 24
de novembro, retomando o
horário das 10h00 às 24h00,
no fim-de-semana. A Black
Weekend do RioSul Shopping
é uma oportunidade perfeita
para fazer as compras aos preços mais atrativos e comprar os
primeiros presentes de Natal.
O RioSul Shopping adere
à tradição das famosas promoções da Black Friday estendendo a iniciativa por mais
dois dias para o agrado de
todos os visitantes. Neste Black Weekend as marcas vão oferecer promoções imperdíveis
nos seus produtos ao longo de
três dias em moda feminina,
masculina e infantil, acessórios
de moda, decoração, desporto,
entre muitos outros artigos das
principais marcas presentes no
Centro Comercial.

lazer

CSS | 24 de Novembro de 2017

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cinema

sopa de letras

Coco
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ÁRVORES

24 a 30 de novembro

Carneiro

21-03 a 20-04

Touro

21-04 a 21-05

Amor: Ajude o seu companheiro, dando-lhe mais atenção. Que o seu sorriso ilumine todos em seu redor!
Saúde: Poderá ter problemas respiratórios.
Dinheiro: Esta não é altura para arriscar em negócios.
Números da Semana: 1, 5, 8, 7, 10, 30

Amor: Uma nova amizade ou uma relação mais séria
poderá surgir. Que o futuro lhe seja risonho!
Saúde: A sua emoção será a causa de alguns desequilíbrios físicos.
Dinheiro: A vida profissional está em alta.
Números da Semana: 5, 1, 14, 18, 11, 2

Gémeos

21-04 a 21-05

Amor: Um amigo poderá precisar de desabafar consigo. Abra o seu coração e partilhe o que sente.
Saúde: Beba mais sumos naturais.
Dinheiro: Este é um período em que pode fazer uma
pequena extravagância, mas não se exceda.
Números da Semana: 1, 21, 23, 29, 32, 33

Caranguejo

21-06 a 23-07

Leão

24-07 a 23-08

Virgem

24-08 a 23-09

Balança

24-09 a 23-10

Amor: Saia e divirta-se mais com o seu companheiro.
Exercitar a arte de ser feliz é muito divertido!
Saúde: Poderá andar muito tenso.
Dinheiro: Desejará presentear os seus familiares mais
queridos.
Números da Semana: 9, 14, 18, 22, 33, 44

Miguel é um menino de 12 anos que quer
ser um músico famoso, mas tem de lidar
com a família que desaprova o seu sonho.
Determinado em mudar isso, o jovem acaba
por desencadear uma série de eventos ligados
a um mistério com mais de 100 anos. A
aventura, com inspiração no feriado mexicano
do Dia dos Mortos, acaba por criar uma
extraordinária reunião familiar.

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24-10 a 22-11

Sagitário

23-11 a 21-12

Capricórnio

22-12 a 20-01

Amor: Para que a sua relação seja duradoura aposte
no romantismo e compreensão.
Saúde: Beba mais leite, o cálcio é importante para os ossos.
Dinheiro: Tenha cuidado com a forma como canaliza
os seus rendimentos.
Números da Semana: 4, 6, 19, 25, 32, 44

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SOLUÇÃO

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Amor: Encontra-se num período difícil, mas a sua força de vontade para vencer esta fase será grande.
Saúde: A sua autoestima anda muito em baixo, anime-se!
Dinheiro: Boa altura para gastar no que mais gosta,
mas com cuidado que a vida está difícil.
Números da Semana: 1, 14, 25, 36, 47, 49
Amor: Tenderá a partilhar mais as suas ideias e sentimentos com o seu par.
Saúde: Cuidado com a linha, faça exercício.
Dinheiro: Os negócios serão propícios nesta altura.
Números da Semana: 2, 15, 24, 26, 41, 42

2

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Amor: A sua simpatia poderá despertar nos outros
um sentimento mais forte por si. Olhe tudo com amor,
assim a vida será uma festa!
Saúde: Tendência para dores de barriga.
Dinheiro: Efetuará bons negócios.
Números da Semana: 8, 12, 17, 19, 30, 48

Escorpião

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Anjos – Longe

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Amor: Escolha bem as amizades se não quer sofrer
desilusões. Procure ter uma vida de paz e amor.
Saúde: A rotina poderá levá-lo a estados de irritação.
Procure divertir-se e relaxar mais.
Dinheiro: Não se precipite nos gastos.
Números da Semana: 11, 20, 28, 29, 30, 36

Oito anos depois do lançamento de
"Virar a Página", "Longe" marca o grande
regresso dos Anjos aos álbuns de originais. Um regresso que não podia ter corrido melhor: na semana de lançamento, o
álbum alcançou o n.º 1 do top dos álbuns
mais vendidos em Portugal.
Neste trabalho, os irmãos Nelson e
Sérgio Rosado, viajam por novos territórios sonoros. A distância, a viagem, o mar
são elementos fulcrais no disco. A ideia
de circular, sem fronteiras, sobre diferentes paisagens surge como mote para uma
musicalidade mais expansiva, recheada
de sons cheios e ritmos à flor da pele. De
forma luminosa, permanece o otimismo,
tão necessário nos dias de hoje.

Amor: Provável desentendimento com alguém que lhe
é muito especial. Fale sobre o que sente com carinho
e honestidade.
Saúde: Faça exercício físico.
Dinheiro: Provável descida do seu poder de compra.
Números da Semana: 2, 8, 13, 25, 53, 59

Aquário

21-01 a 19-02

Peixes

20-02 a 20-03

Amor: Dê mais atenção aos seus filhos. O exemplo
de um lar harmonioso é a maior felicidade que lhes
pode dar!
Saúde: Evite ambientes poluídos.
Dinheiro: Pode ter uma nova proposta de trabalho.
Números da Semana: 2, 14, 19, 23, 25, 29
Amor: Uma relação que já está desgastada poderá
terminar.
Saúde: Possíveis dores no corpo, sem motivo aparente.
Dinheiro: Se gastar em demasia poderá não ter dinheiro para pagar as contas que já são certas.
Números da Semana: 8, 22, 39, 41, 48, 49

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Desporto

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GD Sesimbra
Judocas do CCRAM
continua sem vencer elevam o nome do Clube
O GD Sesimbra perdeu fora frente ao
HC Vasco da Gama por 4-2 e continua
sem pontuar no Campeonato Nacional
da Terceira Divisão – Zona D. Os pexitos
já tinham perdido na primeira jornada
em casa frente ao HC Santiago por 2-3, e
desceram agora ao 9.º lugar sem qualquer
ponto conquistado.
Já o Juventude Azeitonense estreou-se
no campeonato à segunda jornada – a
primeira jornada frente ao Clube TAP
Portugal foi adiada para 8 de Dezembro

– com uma vitória por 9-1 frente ao HC
Portimão. Os azeitonenses estão agora
no 4.º lugar da classificação com 3 pontos conquistados.
Na próxima jornada o GD Sesimbra
recebe o GDS Cascais e pretende inverter os resultados das primeiras jornadas.
Já o Juventude Azeitonense desloca-se
à Ilha da Madeira para defrontar o CS
Marítimo, que se encontra em 1.º lugar
com três vitórias em três jogos.

Seixal Clube 1925
tEm primeira vitória
O Seixal Clube 1925 deslocou-se ao terreno do ACRUT Zambujalense e conquistou a primeira vitória no campeonato por
0-2, com os dois golos a serem marcados
por João Carreiro. Com a primeira vitória
os seixalenses continuam no 9.º lugar mas
passam a somar 5 pontos, e afastam-se do
último classificado, o ACRUT Zambujalense com apenas 1 ponto.
Nos outros jogos da Série A envolvendo as equipas do Seixal e Sesimbra, o
GC Corroios recebeu e venceu o Oriental Dragon FC por 1-0, enquanto o Paio
Pires FC perdeu no Vale da Abelha por
0-2 frente ao Monte da Caparica AC,
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naquele que foi o primeiro jogo disputado após o desaparecimento do seu treinador Francisco Troncão.
O GC Corroios subiu ao 4.º lugar
com 9 pontos. O Paio Pires FC, mesmo
com a derrota, manteve o 3.º lugar com
os mesmos 10 pontos.
Na Série B, o AD Quinta do Conde
venceu no terreno do GDR Portugal por
1-3; e o CCD Brejos de Azeitão recebeu
e venceu o Juventude Melidense por 4-3.
Com as vitórias o AD Quinta do Conde
manteve o 4.º lugar e passou a somar 11
pontos, já o CCD Brejos de Azeitão subiram ao 2.º lugar com 18 pontos.

No passado dia 19 de Novembro, realizaram-se as VI Jornadas da Juventude
em celebração do XXVIII aniversário do
Clube de Judo do Pragal.
O Centro Cultural e Recreativo do
Alto do Moinho (CCRAM) esteve representado com oito judocas, conseguindo
as seguintes classificações: no escalão
2006/2007, Matilde Jota conquistou
o 3.º lugar e Cláudia Paiva o 5.º lugar;
no escalão 2008/2009, Afonso Marques
conquistou o 1.º lugar, Gonçalo Semedo
o 3.º lugar, Beatriz Esteves o 4.º lugar,

Alexandre Hilário também o 4.º lugar
e João Semedo o 5.º lugar; no escalão
2010/2011, Santiago Fernandes conquistou o 3.º lugar.
No dia anterior, participaram ainda
os atletas Duarte Silva e Silas Pereira (no
escalão de cadetes) e Leandro Martins e
Henrique Fonseca (no escalão de juvenis). Nenhum destes atletas conseguiram
chegar ao bloco das finais.
O CCRAM endereça os votos de
parabéns a todos os seus atletas, que em
muito enaltecem o nome do clube.

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